Lavar mais Blanco

Este gajo não se cansa de passar vergonhas.

Os impostos não servem para financiar esses serviços. Antes servissem! Servem, fundamentalmente, para abater na dívida pública. Se os impostos servissem para financiar os serviços públicos, os mesmos não estariam na situação dramática em que se encontram.

Portugal é um dos apenas três países da Zona Euro que promete cumprir a regra da dívida até 2026” já diz tudo sobre para onde vai o dinheiro que os portugueses pagam em impostos.

Já agora, convém esclarecer o porquê da classe média pagar tantos impostos: a economia nacional foi quase toda privatizada desde a década de 80 até hoje. Ora, com a privatização da grande maioria das empresas-chave de sectores estratégicos, a única opção para encher os cofres ao Estado é sobrecarregando a população, neste caso a classe média, com impostos. Impostos esses que que quem controla os sectores estratégicos da economia, por norma, não paga (levando esse dinheiro para offshores, paraísos fiscais e fundos de investimento de origem duvidosa).

Liberais, parem de tentar iludir e enganar as pessoas. Infelizmente, o deputado Bernardo Blanco bloqueou-me nas várias plataformas e não lhe posso ensinar estas coisas directamente.

Amigos, a solução não é mais liberalismo, é exactamente o contrário, pois foi a liberalização da economia que nos trouxe a este Estado lastimável. A solução da Iniciativa Liberal, que quando fala em baixos salários nunca propõe subir os mesmos, mas sim diminuir a carga fiscal (aos que já têm salários acima da média), passa pela privatização destes serviços para os entregar a quem querem aliviar a carga fiscal, ou seja, aos donos disto tudo.

Chama-se a isto “lavar mais Blanco”. Mantenham-se alerta: um olho no facho, outro no liberal. Por fim, deixo-vos com gente séria:

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    a Iniciativa Liberal quando fala em baixos salários nunca propõe subir os mesmos, mas sim diminuir a carga fiscal

    A Iniciativa Liberal (IL) é um partido e, como tal, o seu objeto é a política do Estado. Portanto, a IL diz aquilo que o Estado deveria fazer. O Estado deveria descer a carga fiscal, que é tarefa que está ao seu alcance, diz a IL. Subir os salários é tarefa dos patrões, os quais estão fora do alcance do Estado e sobre os quais, portanto, a IL não fala.
    A IL não tem nada que andar a propôr que se suba os salários, porque quem sobe ou deixa de subir os salários são patrões privados.

    • João L. Maio says:

      “A 30 de outubro de 2019, o PCP dava entrada de uma proposta na Assembleia da República que visava o aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros. (…) Contra votaram PS, PSD, CDS-PP, IL, quanto baste para não deixar passar a medida.”

      “A 14 de setembro do ano passado os comunistas voltavam à Assembleia da República para reclamar, mais uma vez, o aumento do SMN para os 850 euros. A votação, que decorreria logo a 1 de outubro, contou com a presença de André Ventura, que votou contra. Ao lado do Chega estiveram, sem grande surpresa, PS, PSD, CDS-PP e IL. (…)”

      “Um dia depois da apresentação da proposta dos comunistas era a vez de Joacine Katar Moreira, ex-Livre, convencer a AR de que aos portugueses deveria ser pago “um salário mínimo nacional dignificante no valor de 900 euros”. (…) a Ventura juntaram-se, mais uma vez, PS, PSD, CDS-PP e IL“

      “Já na nova legislatura, ou seja, sem CDS-PP e deputados não-inscritos, o PCP voltou a propor em março deste ano o aumento do SMN para os 850 euros. (…) o Chega, já com 12 deputados (…) absteve-se. E foi o único partido a fazê-lo. PS, PSD e IL mantiveram o voto contra (…)”

      “Bloquistas não quiseram ficar para trás e, a 9 de setembro deste ano, apresentaram à AR uma recomendação para o “aumento do Salário Mínimo Nacional e dos salários da Administração Pública”. No caso do SMN, a subida chegaria aos 800 euros, menos 50 do que o proposto pelo PCP. Com votação marcada para o mesmo dia, o BE teve a mesma sorte: Chega absteve-se, PS, PSD e IL votaram contra e os votos a favor não chegaram para fazer passar a medida.”

      Fonte: jornal Polígrafo

      • Luís Lavoura says:

        O João Maio quer que um partido liberal vote a favor de um salário mínimo nacional, isto é, de o Estado obrigar os patrões a pagar mais? Dificilmente um partido liberal irá votar a favor de obrigar!
        Os patrões devem pagar mais a todos os seus trabalhadores, sem dúvida. Mas não o devem fazer por serem obrigados pelo Estado a isso!
        No limite, devem ser os trabalhadores a fugir daqueles patrões que pagam muito pouco, optando pelos empregadores – em Portugal ou no estrangeiro – que pagam melhor. É isso que muitos trabalhadores na minha terra fazem – saem de empresas que só pagam o salário mínimo para se deslocarem para outras empresas (usualmente, de maior dimensão e tecnologicamente mais avançadas) que pagam melhor.

        • João L. Maio says:

          Obrigado pelo seu comentário, Luís. Ao menos é sincero.

        • Lamecence says:

          isto é, de o Estado obrigar os patrões a pagar mais? Dificilmente um partido liberal irá votar a favor de obrigar!

          Claro. Já se for a pagar menos, a !!!!!

        • POIS! says:

          Pois é, ó Lavoura!

          Os mercados a funcionar são uma coisa maravilhosa.

          O seu banco leva-lhe muito de comissões? Juros altos no empréstimo da casa?

          É fácil! Muda-se de banco! E esse, afinal leva-lhe o mesmo? Muda-se outra vez! Todos levam mais ou menos o mesmo? Muda-se para Espanha!

          O mercado de trabalho é a mesma coisa! Está mal pago em Évora? Muda de cidade! Pega na mulher, nas crianças, no gato e no canário e amanhã vai para Bragança!

          Não está contente com o ordenado? Ora essa! daqui a 15 dias, muda para Castelo Branco! E daí para Mação! E daí para Monção! E daí para Espanha! E dai para Angola! E dai para o Japão, que é onde pagam melhor!

          Mudar é a coisa mais fácil deste mundo! Fica a pagar a casa onde vive ao banco, aluga uma nova com uma facilidade bestial, a mulher arranja um emprego bestialíssimo e, se não lhe agradar, muda para Faro e deixa-lhe as crianças. Ou então leva-as e manda-as de volta aos fins-de-semana porque trabalha na hotelaria.

          Tudo fácil! Tudo funciona! O mercado é maravilhoso!

          Tenho cá uns livros cheiinhos de gráficos que provam isto tudo!

          Mais slogans para a Impetuosa Liberalesca (para acompanhar o original “Nos países liberais os trabalhadores ganham mais”: “Nos países liberalescos os mercados são mais frescos”, ou “Se não gostas do ordenado, aventa a família e muda-te para outro lado”.

          • Luís Lavoura says:

            “Pois” parece esquecer que vivemos num país de emigrantes. Mesmo atualmente, uns 100000 portugueses por ano vão para o estrangeiro, com ou sem mulher, crianças, gato e canário, em busca de empresas que lhes paguem melhor. No passado, ainda muitos mais portugueses fizeram isto. Entre eles, muitíssimos familiares do meu pai.

            Para “Pois”, isso que esses 100000 portugueses por ano fazem é impossível. Não se pode fazer. Ninguém faz.

          • POIS! says:

            Pois…poder, pode. Eu disse que não, em algum lado?

          • Paulo Marques says:

            Pode. Não pode é ter uma economia productiva a crescer com a instabilidade de quem cria riqueza. Como já se viu e sabe, quem mais formação e experiência tem basta um bocadinho de auto-estima e confiança aliada ao sentido de independência para correr para outros patrões.

    • João L. Maio says:

      No mesmo jornal Polígrafo:

      “Catarina Martins: “Iniciativa Liberal propôs em tempos acabar com o salário mínimo nacional”. É verdade?”

      Avaliação Polígrafo: VERDADEIRO

      “(…) Martins tem razão quando diz que o Iniciativa Liberal já quis pôr fim ao salário mínimo nacional. No programa eleitoral para as legislativas de 2019, o partido de Cotrim de Figueiredo (que na altura era liderado por Carlos Guimarães Pinto) defendia a “descentralização”, sendo esta um dos sete pilares essenciais do seu programa.”

      • Luís Lavoura says:

        Eu não sei se a Iniciativa Liberal propôs acabar com o Salário Mínimo Nacional. É possível que sim, mas eu duvido que o tenha feito.
        Agora, acredito sem grandes dúvidas que a Iniciativa Liberal já tenha proposto que o salário mínimo varie de região para região. De facto, o nível de preços é diferente de região para região, pelo que faz bastante sentido que o nível de salários também varie de uma região para outra, tal como varia de um país para outro.
        O João Maio pode experimentar comer num restaurante barato em Braga e noutro em Lagos. Compare o nível de preço que paga e a quantidade de comida que recebe nos dois sítios. Facilmente concluirá que comer num restaurante baratucho em Lagos é muito mais caro do que num restaurante análogo em Braga!

        • Santiago says:

          É isso mesmo, salário mínimo de acordo com a região ou município e torna-se impossível para alguém de Celorico ou Cabeceiras de Basto sair da sua terra ou até visitar o Porto.

          Pobres é para se terem bem escondinhos e, de quando em vez, fazer-se uma espécie de exposição folclórica à la Estado Novo com beirões de samarra a trincarem bolotas ou alentejanos de cajado a pastorear duas ovelhas num cercado para deleite dos outros imbecis e sociopatas dos liberais

          • Luís Lavoura says:

            torna-se impossível para alguém de Basto visitar o Porto

            Da mesma forma que é impossível para um português típico passar um fim de semana na Suíça (na qual, por sinal, vivem e trabalham muitos portugueses, e ainda bem).

            As regiões e os países têm níveis de preços diferentes. É pena, mas é assim o mundo. Não é por decreto do Estado que se consegue que ele mude. Não é por decreto do Estado que as empresas de Basto passarão a ser tão produtivas quanto as do Porto.

          • Santiago says:

            Exato. Abandone-se o interior à sua sorte. Salários? Isso é lá coisa que interesse a alguém? Escravos fica mais em conta não é?

            Só faltava a produtividade, sempre com esta palavra na boca e nem sabem o que significa ou como se quantifica.

            Todo e qualquer trabalhador português ganha abaixo do valor que produz e se não produz mais é porque não tem condições materiais para tal, sejam essas condições o salário, o regime contratual em que se inserem ou as condições de trabalho.

            Alguém de Basto, do Fundão, de Boticas, de Penafiel, de Salvaterra de Magos, de Setúbal, de Aljustrel ou de Tavira só pretende uma coisa: equidade.

    • Paulo Marques says:

      Estranho que nunca dizem que deviam deixar de lhes construir as estradas, manter os mapas das condutas para saber onde construir, proteger a propriedade até quando alguém rouba para comer, impedir que bloqueiam ao local onde “produzem”, deixar de lhes proteger monopólios às ideias, e por aí fora. Isso já pode mandar à vontade.
      Temos pena, o exército liberal europeu é para pagar, prepare a carteira.

  2. Luís Lavoura says:

    Os impostos servem, fundamentalmente, para abater na dívida pública.

    Isso não é, creio eu, verdade. Não disponho de números, mas creio que o serviço da dívida não é mais do que 10% a 20% da despesa do Estado.

    De qualquer forma, as dívidas têm que se pagar. Se se gasta muitos impostos a abater na dívida pública, isso é provavelmente porque no passado se contraiu dívida pública a mais. A solução não é deixar de pagar a dívida porque, se o fizéssemos, nunca mais ninguém nos emprestaria dinheiro fresco.

    • João L. Maio says:

      Conclusão: o liberalismo (ou, no caso do PS, o social-liberalismo à boleia da neo-liberal UE) falhou. E falha. E falhará.

  3. JgMenos says:

    Isto só lá vai pondo as pernas dos banqueiros a tremer!
    Pagar dívidas não é progressista!
    Os ricos que paguem a crise, a dívida o mais que virá!
    Salários e pensões já, e depois se verá!

    A partir daqui chamem todos os economistas e vão dizer-vos que vão parir o homem-novo e voltem para uma receita à medida.

    • Nortenho says:

      Estimado Salazarento JgMenos

      Olha que os teus correlegionários ditos da nova vaga, já andam a clamar contra os Bancos.
      Pelo menos é o que o pupilo do padre suspeito de pedofilia, ronca.em altos berros

      Se nós já não soubessemos que são tudo tiros de pólvora seca, para enganar totós, iríamos pensar que estão a morder a mão que os alimenta.

      Mas não, esse apoio têm eles garantido

    • JgMenos says:

      Há uma alternativa ao homem-novo.
      Ponham os esquerdalhos em bons gabinetes, deem-lhes a curto prazo uma polícia bem organizada, e não tarda que o homem-velho, com uma canga bem mais pesada do que a do tempo do botas, se deslumbre com o pleno cumprimento do Plano.
      E nada de individualismos…

  4. Paulo Marques says:

    Os impostos servem essencialmente para cumprir as obrigações institucionais a que nos agrilhoamos independentemente da condição ou das necessidades da economia e das pessoas. Se não fosse isso, serviam para libertar recursos, incluindo o trabalho, para manter e construir uma sociedade.
    O resto é muito bonito, dá muito emprego, e enche muito bolso, mas não tem nada a ver com o funcionamento de uma moeda. Pelo simples facto de que o privado a usa, não a cria.

    • JgMenos says:

      Ó ignorante, sabes qual a diferença entre criar moeda e criar crédito?

      • Tuga says:

        “Ó ignorante, sabes qual a diferença entre criar moeda e criar crédito?”

        Muito bem Sr Contabilista de Santo Tirso, mais conhecido pelo Salazarento Menor

        Ficamos a aguardar ansiosamente a lição esclarecida do Exmº Srº Dr JgMenos

        Corrija-me se estou errado. No caso dos USA e da moeda $USA, qual a diferença exactamente ?

        Confesso-me ignorante dessa matéria, observo apenas que os Yankees quando estão a precisar de dinheiro, mandam imprimir a nota verde

        • JgMenos says:

          Ó trengo que me julgas contabilista e de Santo Tirso com seus jesuítas.
          Para o Estado tanto faz imprimir moeda – se a tiverem e lha aceitarem – como obter crédito; o que lês nos jornais não é o pedido ao Congresso para autorizar imprimir moeda é pedir para aumentar a dívida.
          Para os tugas, ou o ganham ou o roubam ou só o crédito lhes pode valer,

          • POIS! says:

            Pois pois!

            O Congresso autoriza o aumento da dívida, mas isso não vai criar moeda nenhuma!

            E porquê? Porque vai ser acompanhado de um apelo às velhinhas para irem entregar as alianças, as pulseiras e a restante ourivesaria.

            As velhinhas são muito patriotas. Vão ver-se resmas de bengalas e andarilhos á porta de tudo quanto seja fisco.

            O Estado derrete aquilo tudo e paga a dívida num instante.

          • Tuga says:

            “Para o Estado tanto faz imprimir moeda – se a tiverem e lha aceitarem – como obter crédito”

            Estas a ver imbecil. Mas essa mama esta-se a acabar aos teus amigos yankees

            Claro que o que os gringos querem é aumentar a divida, porque imprimr moeda enquanto os povos não se aperceberem que estão a ser enganados por eles é um bom truque. e continuam a faze-lo
            O problema é que o mundo ja se esta a aperceber disso e a criar alternativas ao dollar gringo

          • Paulo Marques says:

            Os americanos aceitam porque têm a obrigação de a usar para pagar impostos, como os portugueses e muitos outros noutra economia avançada sem escassez real.

      • POIS! says:

        Pois…Vosselência sabe?

        Então diga lá…

        Atenção malta: podemos estar a assistir a uma revolução no pensamento económico! Estejamos atentos! A “Teoria da Menos Moeda” está já no radar da Academia Sueca.

      • Paulo Marques says:

        O crédito é, e sempre foi, dinheiro, pelo que a pergunta não faz sentido. O crédito pode é ser pouco líquido, e lá se tem que salvar a banca.

  5. Figueiredo says:

    Para além do mau aspecto e deformações físicas, têm claramente problemas mentais.

  6. Tinta says:

    Sinceramente, todos estes “Sábios” aqui reunidos e o país falido…….

  7. JgMenos says:

    Francisco Pereira de Moura
    Ministro sem pasta do 1º Governo pós 25A: vem à televisão dizer que a economia não suportaria um salário mínimo superior a 2.800$00 ( salvo erro, senão menos)
    Passados dias aparece o salário mínimo de 3.300$00 (16,5 €).
    Carros de compras atulhados nos supermercados, o whisky substituiu o bagaço, café e pastéis; a festa foi linda!

    Quando a cambada fala, com ar de ciência, nos erros do liberalismo, sempre esconde o desconchavo do que fazem quando no poder aplicam as suas receitas.
    Vamos em 760€ (46 x + em 48 anos) de salário mínimo e, sem mais, não se vive autónoma e decentemente.

    • Nortenho says:

      “Quando a cambada fala, com ar de ciência, nos erros do liberalismo,”

      Um Salazarento assumido a defender o liberalismo ?

      Bem diz alguèm: um olho no facho, outro no liberal

      Na pratica são farinha do mesmo saco

      • João L. Maio says:

        Nortenho,

        Então não sabe? Eles defendem-se uns aos outros. Já leu Hayek? Um dos maiores defensores de Pinochet.

        Já dizia o outro: “o fascismo é o plano b do neo-liberalismo”.

        • JgMenos says:

          És muito ignorante e treteiro, Malo!
          Sendo um esquerdalho sabarás que o fascismo é um derivado do comunismo, só que, sendo mais inteligente, não vai na treta do homem-novo feita pelos comunas para seduzir imbecis.
          Obviamente os comunas não gosta da verdade e continuam a espalhar fascismo a torto e a direito e os apóstolos do homem-novo, idiotas que são, fazem o mesmo.

          • Tuga says:

            “o fascismo é um derivado do comunismo,”

            So um guarda livros incompetente poderia dizer essa alarvidade. Puder, só sabes a tabuada de somar

          • POIS! says:

            Pois pois, “o fascismo…

            “…é um derivado do comunismo”. Deve ser por isso que o Oliveira da Cerejeira é mostrado a adorar embevecido uma foto do Mussolini que tinha em cima da escrivaninha.

            Sim porque o Oliveira lá no fundo, no fundo, no fundo, tinha um coraçãozinho comunistazinho empedernido.

            Mas só o confessava à camarada Maria de Jesus. Uma vez ainda o disse ao Cerejeira, mas ouviu logo um sonoro “Vade Retro!” (1)

            (1) Embora, segundo rezam as crónicas, o Cerejeira, em vez de seguir o ritual, mostrar a cruz e afastar-se, foi atrás! Qual a razão? Misterium…

          • João L. Maio says:

            “o fascismo é um derivado do comunismo”, és o José Rodrigues dos Santos?

            Que gajo burro, porra. Nem li o resto.

          • Tuga says:

            “Obviamente os comunas não gosta da verdade e continuam a espalhar fascismo a torto e a direito”

            Caro camarada velho nazi.
            A esta hora do dia, já bêbado. Ao menos vê se lês a trampa que escreves, antes de carregares na tecla Enter.
            Ou já estas mais avançado e usas o telemóvel da mação podre o que como lacaio americano faz todo o sentido.

            Já agora, ex fuso em Vale de Zebro, chamares ignorante a toda a gente, não ajuda muito as tuas credenciais

          • Tuga says:

            Camarada velho nazi

            O novo nazi Ventura, como prova que o fascismo vem do comunismo, esta a fazer uma campanha contra a Banca.

            https://sicnoticias.pt/pais/2023-05-09-Andre-Ventura-deixa-recados-a-banca-8a6eb9e5

            Tu como velho nazi acompanhas o novo nazi, com certeza

            É Assim mesmo camarada

          • Paulo Marques says:

            Comunismo é quando se atrai o capital batendo e matando comunistas e tomando como primeira medida acabar com os sindicatos.

          • JgMenos says:

            O Mussolini começou como membro de organizações socialistas, no tempo em que socialismo e comunismo tinham o mesmo sentido e não o faz-de-conta socialista de hoje.
            No poder, fez nacionalizações em barda e reforma agrária a sério.
            Do comunismo guardou o totalitarismo de Estado, mas não foi estúpido o bastante para prescindir da iniciativa privada.
            A cambada mais letrada sabe de tudo isso, mas o rótulo fascista no Estado Novo (que dizia o Estado limitado pelo direito e a moral), que era anti-comunista, precisam dele para justificar toda a merda que vêm fazendo há quase 50 anos, já que o PREC só garantiu entregar África aos comunas, corruptos que nem fascistas, como sempre são.

          • Paulo Marques says:

            Também o Durão Barroso, pá. Só o contabilista é que não muda.

    • João L. Maio says:

      “Vamos em 760€ (46 x + em 48 anos) de salário mínimo e, sem mais, não se vive autónoma e decentemente.”

      Ó minha anta menor, claro que não se vive “autónoma e decentemente”. Se de cada vez que se sobem salários, os senhores do “mercado livre” aumentam preços, limitando o poder de compra dos cidadãos e aumentando os seus próprios lucros que, depois, são divididos entre a comandita tecnocrata e neo-liberal, não dá para aferir que a subida do SMN acabe a beneficiar não só quem o recebe, mas também os restantes salários (o salário médio deve sempre acompanhar a subida do SMN – o que raramente se verifica, porque à maioria dos patrões não interessam tais subidas).

      Para mais, de cada vez que se fala em subir o SMN (e, por conseguinte, os restantes salários), lá surgem os salafrários do costume a prever a tragédia, o horror, a desgraça (que nunca se verificam).

      E, para todos os efeitos, tu sabes bem meu “menorca”: pode não se viver luxuosamente hoje, mas vive-se 1000% melhor do que na altura do teu saudoso padrinho Botas.

      Beijo.

      • JgMenos says:

        Vive-se melhor diz o tótó.
        Como se a tecnologia não tivesse nada a ver com isso.
        Como se o orçamento de Estado não deixasse de ser absorvido por despesas militares.
        Como se a dívida pública e privada não tivesse explodido.
        Como se os milhares de milhões da UE não tivessem chegado.
        E no final, quem trabalha é pobre, porque não acontece o que deveria acontecer.
        Deveria?
        A política e a economia faz-se pelo que ‘deveria’?
        Treteiro!
        Vigarista!

        • POIS! says:

          Pois claro! A tecnologia é que é importante!

          E grandes passo tecnológicos já tinham sido dados pelo Oliveira da Cerejeira. Estou-me a lembrar do teclado nacional nas máquinas de escrever mas outros também, como os sofisticados isqueiros que exigiam carta de condução de isqueiro.

          Foi com passos de gigante como estes que chegámos a 1974 na cauda da Europa, mas por opção: é que íamos subir para o pelotão da frente do pelotão da frente de uma vez só, enriquecendo de um modo tão espetacular e rápido que o resto da Europa ia ficar de boca aberta, e sem hipóteses de fecho.

          Foi a isto que se referiu o sucessor tarimbeiro do Oliveira da Cerejeira, o célebre Martelo Catano, quando disse que Portugal estava quase a tornar-se numa nova Suíça, mas sem buracos no queijo, porque seria um desperdício.

          É dos restos destes grandes avanços que estamos ainda hoje a viver. Quando acabarem, vai ser uma tragédia. Talvez os imigrantes franceses e alemães que encheram as nossas aldeias nos anos 60, fugindo à miséria que os condenava a uma dieta de baguettes com salsicha, tenham de regressar a casa à pressa. Vai ser dramático.

        • Paulo Marques says:

          Sim, foi a tecnologia que me permitiu desde ter sapatos a ter oportunidade de um curso superior e os meus pais salvos pelo SNS com operações triviais. É isso, pá.

    • Tuga says:

      “substituiu o bagaço, café e pastéis; a festa foi linda!”

      è nartural. Porque wiskie era só para os Pides como tu ou outros repugnantes serviçais da ditadura

      • JgMenos says:

        GRU_U_U_U_U_U_NHO!

        • POIS! says:

          Pois, mas o Tuga…terá a sua razão…

          Não se lembra Vosselência daquele whisky de marca “S”, que muitos disseram ser uma homenagem ao Botas, na esteira da fivela dos cintos da Mocidade Portuguesa, mas veio a verificar-se que queria dizer “Sacavém”?

        • Tuga says:

          Muito obrigado caríssimo Pide Menor

          Ser chamado Grunho por um Pidesco é uma honra, velho nazi

          Só revela o teu desespero. Um conselho, vai para o Chega que já la há muitos nazis como tu

    • Paulo Marques says:

      Bons tempos em que não aumentam os lucros para uns e os custos para outros, mas a inflação já não é para todos.

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