No plano inicial do 11 de Setembro constavam 10 alvos, um desses alvos era a central nuclear de Inidian Point que fica a 60 km de Nova Iorque. Segundo a informação recolhida, a central nuclear foi retirada da lista de alvos porque foi considerado que as consequências poderiam ser muito mais nefastas do que o pretendido.
Até 2001, as estruturas das centrais foram projetadas para resistir ao embate de um pequeno avião de turismo, da categoria de um pequeno Cessna. Na altura julgou-se que o pior cenário poderia ter origem num erro de um piloto de um avião desta categoria que voa a mais baixas altitudes e que eventualmente se aproximasse demasiado de uma central. 85% das centrais nucleares existentes foram projetadas para este cenário. Depois do 11 de setembro de 2001, esse paradigma mudou. Um avião de linha poderia servir de projétil contra uma central. Realizaram-se simulações para tentar avaliar a capacidade das centrais existentes para resistir a um embate de um avião de linha, mas na esmagadora maioria dos casos os resultados não foram divulgados e muitos mostraram que em determinadas condições os danos causados nas centrais nucleares poderiam causar um acidente muito grave. Poucas foram as centrais que reforçaram as estruturas. Por exemplo, os reatores de Zaporijjia estão parcialmente protegidos por uma estrutura envolvente ao edifício de cada reator quase da altura da cúpula. Esta estrutura pode ser muito eficiente para um embate de um avião de linha ou um projetil de artilharia, mas pode ser facilmente contornada por um míssil com boa precisão.
No entanto, para que um acidente grave possa ocorrer não é necessário atingir o edifício do reator. [Read more…]
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