Palestina

Não há sol nos céus da Palestina não há luz nos olhos da Palestina roubaram o sorriso à Palestina

São de sangue as gotas de orvalho da madrugada e o vento só é vento quando as balas assobiam roubaram as manhãs à Palestina

O céu de chumbo esmaga as almas e os ossos e é de lágrimas a chuva quando cai não há sol nos céus da Palestina

Do ventre da lua cheia de aço e de amargura nasce a cada hora um menino com bombas à cintura mataram a infância na Palestina

Rasgam as mães os seios com arroubos de ternura para alimentar a raiva por cada filho que perdem outro nasce da sepultura semearam a dor na Palestina

Nas casas esventradas rompem por entre as pedras leitos de sofrimento onde à noite se acoitam os amantes queimando a dor na paixão de um momento fizeram em pedaços o amor na Palestina

Cada instante é uma vida na vida da Palestina cada momento uma taça de vingança clandestina cada gesto um vulcão de raiva que nem a morte amansa roubaram a paz à Palestina

Na sombra do dia ou na calada da noite cravam os vampiros nazis seus dentes de ferro no coração da Palestina não há sangue que farte a fúria assassina sangraram cobardemente a Palestina

Para atirar contra os tanques uma pedra agiganta-se o ódio a cada bater do coração por não haver sangue de tanto sangue vertido outra força não há para erguer a mão… e dar à Palestina algum sentido

Comments

  1. E Obama só faz o que não deve – está do lado do “crime” dos criminosos

  2. Se quiserem saber ou comprender a “Palestina” nao se cinjam às informaçoes divulgadas pelos mass-media ou as agências que se intitulam “sem fins lucrativos” ou “defensoras dos direitos humanos” mas recebem a maior parte do seu orçamento de petrolíferas, farmaceuticas e banqueiros.
    Não se iludam meus caros.
    Apesar da emoção dos versos existe muita história longínqua e recente que só quem procura encontra acerca da terra de Canaã – vulgo palestina.
    Não sou judeu nem árabe – embora ambas as coisas já me tenham chamado.
    Pensem: em 1937 Adolf Hitler saía pela segunda vez na capa da TIME magazine como “homem do ano”. Quais os interesses/pessoas/ideologias/familias/organizações por detras da TIME Forbes CNN Reuters Associated Press International Amnisty etc…
    Pois é: se Adolf H. não se tivesse voltado contra aqueles que o promoveram financeiramente e culturalmente…
    Hoje, novamente, como se fôssemos todos Alemães nesta aldeia global, assistimos novamente à demonizaçao dos hebreus… tal como sempre foi… até se fomentam revoluções árabes para ajudar os radicais a subir ao poder em preparação de um conflito sem precedentes no médio oriente. Todos contra Israel! Até os paises que eram de tradiçao judaico-cristã estão a juntar-se às hostes agressivas, enraivecidas, cheias de mágoas antigas e recentes, puro ódio irracional?!
    Israel está inocente?
    Só conheço um homem inocente e os romanos a mando dos judeusataram-no.
    Mas Israel tem história antiga e recente que demonstra para quem quiser ver, para além de qualquer dúvida, que Deus não deve nada a ninguém. Não acumula dívidas. Ele cumpre na hora certa e eu sou testemunha na minha própria humilde vida de engenheiro, músico, escritor, teólogo, cantor, escritor e cientista pai de filhos e casado a viver numa casa que quase sempre é um “cantinho do céu”.

  3. Adão cruz says:

    Meu caro Senhor, como engenheiro, músico, escritor, teólogo, cantor, cientista, pai de filhos, casado, ainda não se deu conta dos tenebrosos e abomináveis crimes de Israel, contra a humanidade? Será porque vive “num cantinho do céu”?

  4. Milkywaykids says:

    Existe realmente um factor irracional e afectivo contra Israel que encobre mal os racalmentos contre os judeus. Agora andam a fazer-se de carpideiras a chorar pelos ditos palestinianos. Palestinianos caução de antigas invejas, raivas. Habilidade para uma perversa confusão, fazendo de Israel aquilo que todos fizeram, fazem e querem fazer: liquidar definitivamente os judeus. Confluências de um vasto plano de exterminação que se prepara com a “primavera” árabe, “Primavera” de plantas murchas, de ninhos sem vida, de opressões tenebrosas que se instalam por todo o médio oriente e que se alastram pela Europa. Chamar aquilo Primavera é um pouco como dizer que a Antartida seria as Bahamas.

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