Notas sobre o incidente israelo-iraniano

Três pontos prévios, sobre o incidente israelo-iraniano deste fim-de-semana:

  1. Israel está a levar a cabo um massacre na Faixa de Gaza. O nível de brutalidade da sua ação supera largamente o de Putin na Ucrânia. Não há justificação possível para a desproporção da resposta ao ataque terrorista de 7 de Outubro.
  2. O ataque de Israel ao consulado iraniano na Síria viola o direito internacional e a Convenção de Viena. E acontece não porque Israel se sentiu ameaçado pelo Irão, mas porque se julga acima da lei.
  3. Ao nível interno, Israel ainda é uma democracia. No plano externo é um regime desestabilizador, dos mais violentos e dos que mais desrespeita o direito internacional e as suas instituições.

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ISDS, terrorismo económico de fato e gravata

Fala-se pouco sobre isto. Tirando a Ana Moreno, que passa a vida a alertar-nos para os perigos do terrorismo económico de fato e gravata. O futuro de democracia está nas mãos deles. À beira deles, os novos fascistas são crianças a brincar no recreio. Com esta gente, todo o cuidado é pouco.

Perante o genocídio palestiniano cada vida que se salve é um ato de resistência

Há 16 anos, em reportagem na Faixa de Gaza, tive como timoneiro e intérprete Ayman Fahmi Nimer, profissão que foi desenvolvendo depois da sua ter sido truncada pelo criminoso bloqueio israelita ao território, que se tornou absoluto por volta dessa data. Desde então ficamos amigos e tenho mantido o contato possível com ele e a sua família, que procura agora reunir-se no exílio e dar ao Ayman o tratamento médico de que precisa. Por isso mesmo Nesma El Nimer, uma das suas filhas, contou a história do seu pai – que também é a sua – e precisa da solidariedade de todos os que possam para conseguir os fundos necessários para a evacuação e tratamento de Ayman Nimer.

Apelo de Nesma El Nimer:

Ajude meu pai ferido a escapar da guerra em Gaza e a viajar para o Egito para continuar seu tratamento

Sou Nesma El Nimer, a filha mais nova da minha pequena família. Somos uma família de 5 pessoas: minha mãe, meu pai, eu e minhas duas irmãs.

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A herança de Durão nos 20 anos do 11M

O 11M, como é conhecido em Espanha, foi há 20 anos.

Com epicentro na estação de Atocha, Madrid foi abalada pelo rebentamento de 10 bombas, que causaram a morte de 193 pessoas e ferimentos a mais de 2000.

Uma tragédia de proporções aterradoras, que produziu traumas que ficaram para sempre.

Nesse dia, descobrimos, da pior maneira, que a invasão do Iraque colocou os lacaios de Bush na linha de mira da Al-Qaeda.

Seguiu-se Londres, em 2005.

Sorte a nossa, Portugal escapou. Talvez porque os terroristas não viram em Durão Barroso mais do que aquilo que ele foi: o mordomo da Cimeira das Lajes. [Read more…]

Quem confronta André Ventura com os seus aliados?

Na entrevista que deu à Fox, Trump teceu rasgados elogios a Xi Jinping, que considerou:

Smart, brilliant everything perfect.

Importa estarmos atentos. E questionar os neosalazaristas em ascensão, para lá da instrumentalização da luta dos polícias e da gritaria sobre casas de banho mistas.

A extrema-direita contemporânea, onde se integra o CH, tem um fascínio por líderes autoritários e totalitários. Não admira que Orbán continue a ser o emissário de Putin no Conselho Europeu, de onde regressa directamente para o mesmo bolso onde estão Le Pen, Salvini ou Tino Chrupalla, os amigos de André Ventura. [Read more…]

Literacia básica

1 – O Estado quase só tem e quase só angaria dinheiro por confisco; as situações em que isso não acontece são absolutamente residuais e, infelizmente, insignificantes; a tese esquerdista que a nacionalização proporciona “lucro” para o Estado é uma imensa falácia que a história implacavelmente desmente; o que a realidade nos tem dito é que as nacionalizações vão implicar ainda mais confisco para permitir equilibrar (temporariamente) as empresas que se tornaram públicas;

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Netanyahu, o “nosso” Putin

Netanyahu é um Putin a quem permitimos as maiores atrocidades, para não prejudicar o business as usual. Como de resto permitimos ao Putin verdadeiro durante duas décadas. A desumanidade dos alegados democratas será o seu fim.

Tax the rich

É todos os anos o mesmo: Lá estão as elites económicas reunidas em Davos com os políticos, no Fórum Económico Mundial, o “Baile dos Vampiros” – para discutirem o estado do mundo e moldarem as “soluções”. Chegam nos seus jets privados e aproveitam o fórum da melhor maneira, para influenciarem os políticos que, de qualquer maneira, não sabem fazer mais do que lhes lamberem as botas.

As mega multinacionais chegam a alugar prédios inteiros e convidar os políticos para os seus eventos: por exemplo, o Grupo Meta abriu o seu próprio escritório de lobby em Davos e Sam Altman, chefe da empresa de inteligência artificial Open AI, oferece eventos em salas alugadas especialmente para o efeito.
Lá estão 14 das 20 maiores corporações do mundo, que detêm monopólios e asseguram vigorosamente a sua posição de poder, investindo muitos milhões de euros em lobbying. Monopolistas e poderosas como são, as Google, Amazon, Meta, Apple ou Microsoft não precisam se preocupar com a concorrência ou com medidas políticas – elas são praticamente “irreguláveis”.

E como também anualmente acontece, sai nesta altura o novo relatório da Oxfam, que consecutivamente denuncia mais uma brutal extremização da desigualdade. Nos últimos dois anos, os cinco homens mais ricos do mundo mais do que duplicaram a sua riqueza, ao mesmo tempo que cinco mil milhões de pessoas (60%), se tornaram mais pobres.

Há décadas que a economia neoliberal demonstra a sua letal capacidade para produzir desigualdade e destruir o planeta. Mas dado que serve os ricos e poderosos, continua a impor-se com o maior êxito e eficácia. Basta ver os Chegas, IL e AD a encherem a boca com reduções de impostos e o PS a dar borlas fiscais aos mais abastados. [Read more…]

Putin estende a mão a Trump

Tudo pode ser falsificado. Tal como nos EUA falsificaram as últimas eleições. Através do voto pelo correio.

Vladimir Putin

Ayatollah Trump, o “enviado de Deus”

Evangélicos do Iowa mobilizaram-se para impedir a “crucificação” do “enviado de Deus”. E o ayatollah Trump ganhou as primárias.

A extrema-direita, dos populistas mais básicos e oportunistas aos neofascistas convictos, já avisou ao que vem: não querem fazer nenhuma nação great again. Querem transformar o Ocidente num conjunto de teocracias inspiradas nos regimes totalitários do Médio Oriente.

One step at a time.

Rumo à sharia cristã.

The Handmaid’s Tale da vida real segue dentro de momentos.

Para os “whataboutistas” que agora já não o são

@CNNPortugal

“Atão”? Onde está esse desejo tão, tão piedoso que rogava aos Ucranianos que se rendessem para evitar um “banho de sangue” e para que a paz pudesse regressar?

Nem que para isso, a Ucrânia tivesse de se submeter, aceitar resignadamente as ocupações consumadas e comprometer-se a desistir definitivamente de outras aspirações.

Porque e como “juravam a pés juntos”, só, só, mas mesmo só lhes interessavam a paz e o respeito pelas vidas humanas.

O mais interessante já nem é a completa ausência de qualquer coisa que se assemelhe com honestidade, dignidade ou coerência. A isso, vocês já nos habituaram. Não, o mais interessante é mesmo o facto ostensivo e incontestável de nenhum de vocês conseguir sequer ter um “mícron” de lucidez que vos permita perceber que a vossa cegueira ideológica já não é só patética. Passou (há muito) a ser anti-humanidade. Os gajos do “Chega” são uns “bem-intencionados” em comparação convosco.

E continuo, apesar de tudo, a opor-me à ilegalização dos partidos comunistas e coisas do género. Apenas defendo que sejam considerados sem atenuantes falsas e hipócritas, sem “double standards” e exactamente pelo que realmente são: a escória das escórias.

Os partidos comunistas não podem continuar a ser normalizados como ainda o são. E o mesmo se aplica aos outros vigaristas intelectuais que sendo “iguaizinhos” por dentro, agora se anunciam como sociais-democratas “desde pequeninos”.

O Museu da Mota Engil

 

Cá no burgo o actual governo desmantelou a administração do património cultural (se fez o que fez à área da saúde, do ensino, das forças de segurança e da justiça…..). Os recursos financeiros para os arquivos, bibliotecas, museu e monumentos são cada vez mais escassos. Não há dinheiro, dizem. A sério? Mas eis que de repente aparecem 34 milhões de euros. Para um Museu. Fiquei esclarecido.

“Para Angola, rapidamente e em força!”, alguém disse.

 

 

Fraude eleitoral na Sérvia?

Os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), do Parlamento Europeu, da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e da Transparência Internacional denunciaram várias irregularidades no processo eleitoral, entre elas o domínio de Vucic sobre os meios de comunicação, a difamação da oposição, o abuso de recursos públicos, bem como a pressão sobre os eleitores, incluindo a compra de votos.

Aleksandar Vucic rejeitou as acusações, dizendo que são totalmente infundadas, e a primeira-ministra, Ana Brnabic, agradeceu aos serviços secretos russos o aviso de que a oposição estava a preparar-se, antes das eleições, para organizar manifestações com vista a derrubar o Governo.

Via Expresso.

Acordo UE-Mercosul: Felizmente, ainda não foi desta

Mais uma vez, saiu gorada a data prevista e conjurada para a finalização do acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul. E ainda bem, dizem sindicatos e ONGs, tanto deste, como do outro lado do Atlântico.

Há já 23 anos que a União Europeia (nessa altura constituída por 15 estados) e o Mercosul (que inclui a Argentina, o Brasil, o Paraguai o Uruguai, e ao qual a Bolívia acaba de aderir) o preparam. Em 2019, durante o governo de Bolsonaro no Brasil, os dois blocos chegaram a um “acordo de princípio” sobre a parte comercial, não tendo, no entanto avançado, devido à vigorosa oposição de países como a França e a Áustria, que invocaram razões ambientais e climáticas.

Quando, em 2022, Lula voltou ao poder, a ânsia dos dois blocos em finalizar o acordo reavivou-se: foram múltiplas as declarações oficiais dos dois lados em favor da conclusão do acordo, frequentes as viagens de altos representantes e, nos últimos meses, o ritmo das negociações chegou a ser semanal. A Presidência rotativa do Mercosul pelo Brasil, e a da UE pela Espanha, – ambos fortes apoiantes do acordo – abria, até ao fim de 2023, uma “janela de oportunidade única”. Em Setembro, no seu discurso “State of Union 2023″, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterava que as negociações deveriam ser concluídas até ao final do ano. [Read more…]

“O sistema político está a virar à direita desde que os partidos socialistas se tornaram neoliberais”

diz Samuel Moyn, investigador de Yale.

Em Belém, onde Jesus nasceu, o Natal foi cancelado

Todos os anos, milhares de peregrinos cristãos chegam a Belém, na Cisjordânia, para participar nos festejos de Natal da terra que viu Jesus nascer.

A cidade prepara-se a rigor, há árvores iluminadas e decoração festiva por toda a parte, os hotéis e os restaurantes estão cheios e o comércio floresce.

Não há registo, que eu tenha conhecimento, de uma única restrição imposta pela Autoridade Palestiniana aos peregrinos cristãos ou à própria comunidade cristã que vive na cidade, que tem como autarca um palestiniano cristão, que sucedeu a uma palestiniana cristã.

Em Belém, cristãos e muçulmanos vivem lado a lado e a tolerância é a regra.

Na Basílica da Natividade, construída sobre o local onde Jesus nasceu, celebra-se, à meia-noite de 24 de Dezembro, a Missa do Galo.

A celebração reúne milhares de palestinianos, turistas, peregrinos e responsáveis civis como o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas. E é considerada, por motivos que me parecem óbvios, uma das cerimónias mais emotivas e significativas do mundo cristão. [Read more…]

De braço no ar ou pelas escadas abaixo

O Rússia Unida – só para situar quem não conhece, trata-se do Chega russo – aprovou a recandidatura de Putin às presidenciais por unanimidade. De braço no ar. A escolha era entre o braço no ar ou o corpo pelas escadas abaixo.

Javier Milei e o nepotismo do bem

Javier Milei foi eleito presidente da Argentina há poucos dias, para grande alegria da nossa extrema-direita e de alguns liberais, como o ex-candidato presidencial Tiago Mayan.

O anarcocapitalista, que prometeu acabar com tachos e compadrios, e reduzir o Estado ao mínimo dos mínimos, começou com o pé direito: revogou a lei que impedia titulares de cargos públicos de nomear familiares e nomeou a irmã secretária-geral da Presidência.

A direita populista é isto: grita e promete acabar com a corrupção, quando, na verdade, pretende apenas o seu monopólio.

Clássico.

Entretanto, em Espanha, a fragmentação avança

Podemos abandona coligação Sumar.

“Por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência”

Ilustração de Susana Matos

O manifesto, subscrito por mais de 100 personalidades, pode ser lido no CPPC.

Javier Milei foi a Washington lamber a mão do dono

Já sabia que o tolinho recebe conselhos do cão, mas não contava que começasse o percurso a lamber a mão do establishment.

Os amigos de Ventura são amigos de Putin

Na foto podemos ver André Ventura com os cabeças de cartaz do evento da sua Unipessoal, que decorreu na passada semana.

Ao seu lado direito temos Marine Le Pen, directamente financiada pela oligarquia do Kremlin, que defende, imaginem vocês, o fim das sanções contra o regime de Putin.

Por esta é que vocês não estavam à espera.

Ao seu lado direito temos Tino Chrupalla (os trocadilhos que podíamos fazer com este nome), que também é um bom amigo de Moscovo (e de Pequim), onde ia com frequência. A convite, vejam lá vocês, do governo russo.

Quando isto da “operação militar especial” terminar, Ventura devia convidar Putin para cá vir a um dos seus eventos. Existe tanto em comum entre eles que seria uma pena se não se conhecerem. Quem sabe não nasce dali uma nova amizade. Tantos amigos em comum não podem ser coincidência.

Holodomor

“They tried to exterminate us – they failed”
“Нас намагалися винищити – не вдалося”
Volodymyr Zelensky, 2023.11.25

O 4º sábado de cada mês de Novembro foi instituído como o “Dia da Memória das Vítimas da Fome e das Repressões Políticas” ou “Dia da Memória das Vítimas do Holodomor”. Neste ano de 2023, aconteceu a 25 de Novembro. E, infelizmente, não mereceu muita atenção. Aliás como o próprio Holodomor.

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Em Gaza, o massacre segue conforme planeado

É surreal, verdadeiramente surreal, a leveza com que se está a normalizar o massacre em curso em Gaza. Fala-se em mais de 10 mil civis assassinados pelo regime israelita, dos quais mais de 4 mil são crianças, e há quem nos queira fazer crer que existe legitimidade democrática nesta barbárie.

Não existe.

A forma como Israel está a conduzir a sua vingança, a bombardear indiscriminadamente civis e a terraplanar Gaza não é algo que se espera de uma democracia liberal. É algo que esperamos de tiranos como Putin, Assad ou Bin Salman. Netanyahu faz parte deste grupo de assassinos. Faz parte do mesmo grupo que o próprio Hamas. [Read more…]

Paulo Rangel e o equívoco de Madrid

E assim, de repente, vejo o Professor Doutor Paulo Rangel na televisão portuguesa aos berros num inenarrável castelhano em plena manifestação das direitas espanholas, em Madrid. Porquê?

O Partido Popular espanhol ganhou as últimas eleições legislativas espanholas. Contudo, não conseguiu a maioria absoluta. Nem somando os deputados eleitos pelo VOX. Ao todo, entre PP e VOX, 11 milhões de eleitores votaram na chamada “direita” e assim elegeram 169 deputados. Por sua vez, o PSOE e o SUMAR, as “esquerdas” somaram pouco mais de 10,7 milhões de votos e 153 deputados. Porém, o somatório dos partidos chamados “independentistas” que vão da Catalunha ao País Basco passando pela nossa bem conhecida Galiza, conseguiram mais de 1,5 milhões de votos. Ou seja, as esquerdas, em conjunto com os independentistas, conseguiram atingir a maioria absoluta e, dessa forma, o PSOE e o SUMAR formaram governo, recentemente empossado e representando mais de 12,5 milhões de eleitores. Eu não vou nem aqui nem agora discutir a “bondade” ou “maldade” da decisão. Em Espanha, a exemplo de Portugal, existe uma democracia e, de quatro em quatro anos, no mínimo, os eleitores são chamados a votar e decidir. Permitam-me apenas um pequeno esclarecimento, muito pequeno: tenho visto muitos comentadores televisivos, em Portugal, a dizer que o acordo com os independentistas foi uma surpresa para o eleitorado espanhol. Vivo em Espanha há mais de sete anos, antes disso estudei em Espanha e, tanto por questões familiares como até profissionais, sempre tive uma grande proximidade e um razoável conhecimento da realidade espanhola. Ora, afirmar que foi uma surpresa é, no mínimo, atrevimento. No passado, até o PP se aliou com os independentistas da Catalunha e do País Basco e, mais recentemente, o PSOE governou com o apoio de todos eles. A surpresa, a ter existido, foi o PP não ter conseguido ter maioria absoluta, nem somando os seus deputados aos do VOX…

Porém, o meu artigo não é sobre o resultado das eleições espanholas. É sobre um outro facto: o de ter visto Paulo Rangel, vice-presidente do PSD, a discursar numa manifestação muito particular realizada em Madrid no passado fim de semana. Não se confundam, não era um comício do Partido Popular – e, mesmo que fosse, já teria muitas reservas em concordar – foi uma manifestação convocada por associações “cívicas” espanholas ligadas à direita e à extrema direita espanholas com o apoio do PP e do VOX. Vou repetir, organizada por associações cívicas de direita e de extrema direita. E a extrema direita espanhola é muito peculiar. Uma parte, muito pequena, do PP e mais robusta do VOX olha para Portugal de uma forma pouco….como direi….agradável. Não é a primeira vez, nem a segunda, tão pouco a terceira que surgem textos, panfletos ou cartazes dessas “direitas” em que no mapa de Espanha está incluído como parte integrante desta o nosso país. Quem está atento a algumas páginas de Facebook destas “direitas” espanholas onde estão alguns, poucos, militantes do PP e muitos do VOX e imensos membros de algumas das tais plataformas “cívicas” que organizaram a referida manifestação, sabe que o “apetite” pela integração plena de Portugal como região de Espanha não é nem escondido nem tão pouco disfarçado. Obviamente, os mais desmiolados da turba até advogam o uso da força se necessário. Mas “tolinhos” existem de ambos os lados. Só isto já deveria criar desconforto suficiente para um vice-presidente do PSD não se misturar em semelhante. 

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O semitismo antissemita do sionismo

Esta seleção de comentários, reveladora da alegada “superioridade moral da única democracia do médio oriente”, foi retirada de uma publicação da Amnistia Internacional que apela ao cessar-fogo. Israel não caiu só na armadilha do Hamas, caiu na armadilha da sua própria natureza, colonial e genocida, e os seus defensores são disso uma demonstração viva. Não há, hoje, nada nem ninguém mais antissemita do que o sionismo e que os sionistas. Israel é o grande herdeiro do III Reich.

Da fraude da pandemia à ditadura (não foi por falta de aviso)

 

O degenerado e desonrado jornalismo ocidental passou – de um dia para o outro – de só falar de covid para não falar de covid de todo.

Como os OCS determinam a agenda, isto produz um efeito óbvio: quem desvalorizasse a ameaça durante o auge da histeria – ou apontasse para as pornográficas mentiras e contradições – era rotulado de louco, irresponsável e negligente; quem tenta falar de covid após a determinação do seu tabu é classificado de obcecado e paranóico. [Read more…]

Putin e a extrema-direita israelita: separados à nascença

Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.

Palestina: massacre em curso

Enquanto nos entretemos com os nossos problemas de primeiro mundo, a terraplanagem de Gaza continua, a ocupação avança, crianças continuam a ser assassinadas pelos bombardeamentos indiscriminados do exército israelita e morrem recém-nascidos em hospitais à beira do colapso, à porta dos quais se empilham cadáveres. A brutalidade da resposta de Israel ao atentado de 7 de Outubro não é proporcional. É um massacre.

5 perguntas

1 Porque é que as organizações internacionais (nomeadamente as da ONU) e a comunicação social dão como credíveis os dados sobre vítimas fornecidos pelo Hamas, sabendo-se que no único caso que foi realmente esmiuçado (o rocket que caiu no parque do Hospital Al-Ahli) o número fornecido foi manifestamente multiplicado por 3 ou por 4?

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