No princípio não era o verbo mas sim a gordura, as gorduras, para ser mais exacto. Era preciso cortá-las, apesar de derretê-las fazer mais sentido, fisicamente falando. Quando chegou a hora de as cortar, indo ao dinheiro dos partidos, como o das fundações, dos trabalhos adicionais e dos pedidos a escritórios de advogados, a montanha pariu um fica-tudo-na-mesma e o arco do poder deixou de falar no assunto.
Tudo na mesma é uma hipérbole, já que o bolso de muitos ficou bem mais leve e não foi por se dar o caso do peso das despesas deixar de se fazer sentir. Não há dinheiro para rendas, rotundas e demais ribaldarias? A tese do estado gordo rapidamente passou a anoréctico e a precisar de urgente suplemento vindo dos rendimentos dos habituais que não têm como fugir à peste.
Não há dinheiro! Era o que dizia um tal comissário Arnault ontem, segunda-feira, no programa Conselho Superior da Antena 1. Esta, tal como as outras eminências pardas, não comentou o facto de ter havido dinheiro, 1.1 milhões de euros, para o PSD-Madeira fazer a sua festa. Devia ser a isto que Machete se referia ao falar da podridão dos hábitos políticos.
Mais uma vez se comprovando que a verdade não é absoluta, há a concluir que não há dinheiro para uns para que ainda haja para outros. Ponto final da história.
[imagem]
Existe sempre dinheiro para a familia politica, nem que tenham de roubar mais um pouco
Para quem quiser aprofundar um pouco mais. Aqui deixo a ligação:
http://saudesa.blogspot.pt/
Parece que também houve dinheiro para dar 700 milhões de euros ao Banif, mas esse não conta pois foi “acomodado” pelo meu (e dos outros) IRS, que foi brutalmente aumentado para efeitos como esse!
Balha me Dios….
São todos uns aldrabões ,só querem cada vez mais dinheiro para eles e amiguinhos ,
como da Banca , em que o BANIF foi mais um escandaloso caso ,