Há algo de profundamente humilhante em ver-se, mesmo a décadas de distância e com um bom bocado de mar e largas léguas de permeio, os desacatos e as manigâncias e malabarismos de pessoas que se conheceram numa outra vida, pessoas que, de um modo ou de outro, fizeram parte do nosso universo pessoal.
Colegas de liceu. Colegas de faculdade. Irmãos e primos mais velhos uns, a maioria mais novos, de amigos, colegas, companheiros (e irmãs e primas, mas por qualquer motivo que me finge escapar a maioria das “elas” de então parece ter-se evaporado). Colegas das lides políticas, das lides partidárias, das lides académicas, das lides políticas académicas, das lides políticas partidárias académicas. Amigos, alguns. Outros, conhecidos apenas. Outros, mesmo, inimigos, alguns até virulentamente viscerais.







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