Lento Manguito às Fundas Fornicações

Não percebo como é que em devido tempo não se havia actuado nas sinecuras e privilégios de algumas fundações públicas. No tempo do Parvalhão de Paris, por exemplo, parecia que não havia mais onde se procedesse a cortes até se chegar a esse totem de possíveis, que foi o redentor PECIV.

Finalmente, [mas só agora!] o resultado de uma auditoria governamental às fundações para se poder sanear os salários dourados dos seus administradores, especialmente nos casos onde o financiamento destas instituições é exclusivamente público. Mas até quero ver se há músculo para exigir tectos salariais ou, na falta deles, proceder-se ao prometido corte de financiamento.

Mas alguma dia tivemos País para que o administrador delegado da Casa da Música, Nuno Azevedo, receba 11.192 euros mensais?! Ou o presidente da Fundação Cidade de Guimarães, João Bonifácio Serra, aufira 10.300 euros?! Ou o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto Amaral, mame 9.985 euros?! Ou Miguel Lobo Antunes, receba, na Culturgest, 8.550 euros?! [Read more…]