
Registo prévio de interesses:
Sou completa e vigorosamente contra a “igualdade de género”. Como também sou, convictamente, a favor da “não discriminação pelo género”.
A confusão é inimiga da lucidez. De repente e extemporaneamente, fomos atacados por uma campanha feroz, óbvia e nitidamente, promovida pelos defensores da “ideologia de género”. E a este propósito, 3 pontos parecem-me importantes.
Primeiro, um debate em que o ruído impera, raramente ou nunca promove o esclarecimento. Mais, permite que uma ou mais partes defendam posições extremas que levarão à desfocagem do assunto em discussão. Explicando melhor, por exemplo, se discutíssemos se uma linha de fronteira entre duas regiões devia ficar 500 metros mais à sul ou a norte, se uma das partes vier, agressivamente, defender que a fronteira devia mesmo, era ficar 100 quilómetros acima ou abaixo, de repente, os 500 metros que estavam em causa, deixam de parecer relevantes.
Segundo, todos somos diferentes. E nessa diferença, não há como contornar as evidentiíssimas distinções entre homens e mulheres. E isso não é mau. Pelo contrário. A incapacidade e a intolerância para as diferenças, para a singularidade, são apanágios das perspectivas autoritárias. A ausência do equilíbrio ético e racional, obriga a tratar os povos como massas indistintas e a recusar as naturais excepções. E aqui, a perspectiva marxista em que a superestrutura é sempre mais importante que qualquer infraestrutura, ajuda e de que maneira, à incapacidade para lidar com as singularidades.
Terceiro, parece-me nítido que nesta discussão aberrante pelo modo como é colocada, há sempre um ponto comum, mas essencialmente errado: o homem é o “mau da fita”. O homem é sempre o ogre, o “australopithecus” que quer manter a mulher confinada à cozinha e à cama. E parece-me complicado discutir “não discriminação” quando uma das premissas do debate está, desde logo, inquinada pelo preconceito.
Tenho para mim que a igualdade só se deve verificar ou aceitar quando os elementos em causa são, efectivamente, iguais. Promover a igualdade para o que é, manifestamente, desigual é promover a injustiça e a intolerância. No caso do género, a confusão instala-se pela recusa em ver o óbvio. Homens e Mulheres são, indubitavelmente, iguais enquanto seres humanos. E neste nível é imperativo, é primordial defender a não discriminação. Como seres humanos, Homens e Mulheres têm de ser tratados e encarados sem qualquer distinção.
Quando a diferença de género se impõe à condição humana, torna-se tão óbvio, tão claro que Homens e Mulheres são, profundamente, diferentes que recusar essa diferença é recusar sonhos, objectivos, papéis, confortos, etc. que conduzem, inexoravelmente, à infelicidade.
Chegando ao óbvio, só falta perceber que, havendo distinção entre o grupo de homens e o grupo de mulheres, não há características intrínsecas que distingam inequivocamente indivíduos dos dois excluindo os órgãos sexuais.
Acredita então que milhares de anos de evolução, e de diferenças não só físicas como mentais e comportamentais entre macho e fêmea, nos seres humanos e na maioria das espécies, podem ser revertidas por decreto?
Que as meninas gostam de casinhas e de bonecas e os meninos gostam de máquinas e brigas por mera influência cultural, e se criados por robots tudo seria diferente?
Que a actual política ‘identitária’ e constante policiamento do politicamente correcto não aliena as pessoas, e não sabota a esquerda – ou o que hoje passa por esquerda?
Ou isso, ou em RMs esquerdistas.
https://www.pnas.org/content/112/50/15468
Mete a mão ao bolso, trengo.
Pois muito bem!
JgMenos comparte connosco generosamente o segredo do seu afamado e brilhante sucesso.
Levando a vida a “meter as mãos aos bolsos” alcançou uma vida próspera e feliz.Em breve será publicado em livro o seu testemunho “Como Subir na Vida Metendo as Mãos nos Bolsos, volume I”.seguido de “Técnicas de Bilhar de Bolso”..
Quanto às diferenças, Paula, pergunta aos neurologistas.
Sim, diga lá… Já que não vi à primeira
https://www.pnas.org/content/112/50/15468
basta que leias um livro de paiquiatria.
Só conheço ciências, lamento. Paiquiatria deve ser com padreco.
Mas registe-se: o Sr. Osório a falar em igualdade! E a louvá-la!
Em teoria todos os direitalhas são muito igualitários… quando chega ao dinheirinho a coisa passa-lhes.
A estupidez militante, sendo uma característica da esquerda, encontra na igualdade de género o apex da sua manifestação.
Toda a igualdade para além da que deverá existir perante a lei, é potencialmente estúpida.
Para as mulheres não faltam excepções na lei, justificadas por diversas apetências ou condicionalismos específicos.
Mas a cretinagem toda se inflama com a igualdade de género, e nem se acanham de meter toda a anormalidade e perversão na equação!!!
Qualquer dia um esquerdalhado apanha-te, põe-te a dormir e quando acordares já não és o mesmo!
Depois tens que ir à conservatória mudar de nome.
José passa a Josélia.
Ainda vais implorar que o Bloco de Esquerda te proteja da descriminação transfóbica!
O apogeu é sempre a luta de classes, até MLK lá chegou. As excepções de cotas existem porque a meritocracia é uma treta.
Tretas. Um operário fugia sa tua companhia. Eles ainda sabem o que é moral, paulinha.
Depois queixam-se de estarem desempregados e terem que sair da zona de conforto. É a vidinha.
Pois não nos diga!
E como se desenvencilhou V. Exa. lá da equação? Aquilo deve ter sido complicado! Malditos esquerdeiros desacanhados!
transtorno de conversão. Há cem anos chamava-se histeria mas hoje fica mal usar tal nome. Era tratada com dildos. O mal vem todo daí. Falta de consolo.
Falou o celibatário involuntário.
oh Paula, vai para o conde redondo ganhar a vida. Aí em cima também deves ter um passeio público.
Isso querias tu, fofo. E o Nuno Melo.
não estou interessado. Cuidado com os sapatos agulha. Ainda cais e partes as ancas.
Não bastam os estereótipos parvos sobre quem é diferente, já faltava o insulto a quem não acredita nos mesmos disparates.
Insulto, lol, efeitos dos resquícios dos meus próprios preconceitos. Antes tentativa de insulto com algo que não tem problema nenhum.
Mas, cuidado, ainda lhe aparece algum em casa a tentar comer-lhe a barba.
bicheza de má-vida. Vai fazer pregação para o porto de Matosinhos e os trabalhadores ensaboam-te a seco.
O Albino conhece os cantos ao país, deve passear muito com o Melo e o Portas.
Não conheço. Tu talvez, do trabalho.
Por muito cómico que seja o Albino achar coisas só porque tenho opiniões diferentes, comentou o essencial; os exames médicos com selecção estatisticamente adequada das populações e da hipótese não permitem decidir se alguém é homem ou mulher, mesmo que haja maior ou menor apetência de um dos sexos para uma tarefa.
O resto é achismo.
roto
Não é achismo. É ciência e é axiologia
Lembra-me aquele actor de Proust confundido com Charlus, porque os traços do vício se sobrepunham ao da personalidade.
Mas para que fique claro, à maneira daquela canção de protesto, há gente que diz não.
Um himem casado com mulher, pai de dois filhos, não é igual em valores a um vicioso das saunas gay. Nem que vá às putas. Basta olhar para a cara de um e de outro.
Não faltam políticos muito cristãos que são os dois, palerma. Que nunca leu um paper na vida, nem era capaz de o perceber, mas acha coisas sobre o que lá está.
Ai que fino, até fala em papers e às tantas em peer review. Tudo por conta da FCT?
Já ouviste falar em Eduardo II de Inglaterra? Deram-lhe remédio tão bom que não morreu de peste.
Qual FCT, em Portugal não há dinheiro para desperdícios como a ciência, só call centers e vendedores de pastéis de nata.
Felizmente, basta saber ler para saber o que os outros escrevem; peça a alguém que o faça em voz alta.
E chega de conversa com o bas-fonds.
Pois tá bem!
Já estávamos fartos de ver o Albino falar consigo próprio. Ele próprio verificou que ele próprio não era propriamente gente que se recomende.
Com estas coisas de covides a vida lá pelas esquinas está um horror! Não há procura para trabalhadores do sexo. Não admira que o Albino acabe a falar e a aviar-se sozinho. EEmbora prefira os marinheiros. Sempre se convive, carago!
Palerma, já deu para perceber que anda de par com o outro/outra. Fazem vida em comum?
Pois sim fazemos. Embora à distância fazemos umas vaquinhas a matar a cabeçorra a trabalhadores do sexo em crise. Calhou a V. Exa. desta vez. Teve azar. Mas, diga-se de passagem, tem feito bem por o merecer!
putedo sem vergonha
Pois lá está!
Albino Manuel a responder a si mesmo. Ou melhor, a praguejar contra si mesmo.
Eu falava com o psiquiatra sobre essa obsessão projectiva. Não quer usar isso em qualquer coisa útil, como, sei lá, lavar as mãos de vez em quando?
Há gente que nunca saiu da primária, mas pronto, cá estamos.
Deve ser o teu caso. Psiquiatra não, vetetinário sim. Esta maltinha de dois cêntimos de valor e dois euros de cagança não se mede.
E insiste esta gente em falar pelo proletariado. Vão à minha terra fazer pregação e saem de lá corridos à paulada. Terra de gente de família e de respeito não quer ter nada a ver com araras e catatuas transviadas.
POIS, és um pois e não passas de um pois. Provavelmente com licenciatura, mestrado e doutoramento. mas que se pode fazer?Nada, pois.
Pois pois!
Parece que o Sr. Albino está a ficar mais manso. Já viu que não compensa mandar bojardas que depressa lhe caem em cima.
Pois linda, manso é o teu pai. Já tu pareces mais gaiola das malucas. Não pensaram bem. Deviam ter feito um melhor planeamento familiar.