E se desse jeito haver um tema que desviasse a atenção da discussão do Orçamento de Estado?
Sei lá, por exemplo uma proposta possivelmente inconstitucional, como por exemplo meter a policia a ver as apps que a malta instalou no telemóvel.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
E se desse jeito haver um tema que desviasse a atenção da discussão do Orçamento de Estado?
Sei lá, por exemplo uma proposta possivelmente inconstitucional, como por exemplo meter a policia a ver as apps que a malta instalou no telemóvel.
Tão inconveniente. Quer dizer, é uma chatice. Uma espécie de escândalo.
A Polónia enfrenta vários ataques à democracia, principalmente pela forma que são tratadas as pessoas lgbt. Ao contrário de Portugal, é urgente travar esta situação. Em 2020, na Europa que sempre foi pioneira na defesa pela democracia, não podemos permitir que haja zonas livres de lgbt. Assobiar para o lado não é solução e há pessoas a verem os seus direitos renegados devido à sua identidade. Convido todos, independentemente da ideologia política, a assinar esta petição do LIVRE.
Não podemos permitir que a Liberdade e a Democracia estejam ao sabor de ideologias.
Ninguém pára para pensar.
—Elis ReginaDas Mißverhältnis aber zwischen der Größe meiner Aufgabe und der Kleinheit meiner Zeitgenossen ist darin zum Ausdruck gekommen, daß man mich weder gehört, noch auch nur gesehn hat.
— NietzscheOn ne vit pas dans un espace neutre et blanc ; on ne vit pas, on ne meurt pas, on n’aime pas dans le rectangle d’une feuille de papier.
— Foucault (pdf)
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Uma das hipóteses para a existência de contato num documento publicado no Diário da República é a redacção ter sido feita por um escrevente de português do Brasil ou por alguém que tenha tenha passado os anos formativos no Brasil ou em ambientes onde o português do Brasil era a língua dominante. É uma hipótese remota, mas as hipóteses remotas são as mais interessantes e são obviamente sempre excluídas à partida por quem escreve Orçamentos do Estado com os pés. Todavia, esta tese não se aplicará ao documento que hoje vos apresento, publicado no sítio do costume, no exacto dia em que os muito respeitáveis Nietzsche e Foucault fazem 176 e 94 anos,, respectivamente.
A razão é simples: [Read more…]
Há uma condição “sine qua non” para a democracia: a existência de um estado direito. Um estado de direito como modernamente é considerado, assente no reconhecimento de direitos fundamentais, na igualdade de todos perante a lei e, normalmente, também no princípio da separação de poderes de Montesquieu (executivo, legislativo e judicial).
[Read more…]É um filme que se repete a cada novo problema. O governo em funções faz uma lei, define multas exageradamente altas e considera-se o problema resolvido.
Todos os governos têm recorrido a esta pseudo-solução. O governo de Costa, sendo reincidente, dá agora um passo além da habitual sonsice do faz de conta.
A ideia de colocar em lei a obrigação de instalar software no telemóvel pessoal faz lembrar o pior de regimes totalitários como a China.
Além das questões da eficácia desta tecnologia, há duas questões profundas associadas.
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Há algo de compatível entre um Dão, colheita seleccionada, a moleza do calor e as palavras saídas da guitarra de Pablo Sáinz-Villegas.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
«Papa Francisco defende uniões de facto em casais homossexuais». Exactamente. Efectivamente.
De facto, uma nova proposta de Orçamento não «representa também uma irresponsabilidade».
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