Está tudo bem? Então, mude-se!

O Ministério da Educação deu ordens à Inspecção-Geral da Educação, organismo do dito Ministério, para que abrisse um inquérito em que o primeiro era, de certo modo, parte interessada. O inquérito referia-se às queixas feitas a propósito de eventuais irregularidades no âmbito do concurso de colocação de professores. Com a necessária independência do inquérito ferida à partida, a verdade é que se concluiu que “não se verificaram indícios de irregularidades ou ilegalidades que justifiquem qualquer tipo de procedimento, designadamente de natureza disciplinar”, reconhecendo-se, embora, alguns problemas pontuais que afectaram a vida profissional e, portanto, pessoal de cerca de uma dezena de professores.

No seguimento desse inquérito que descobriu uma tão formosa imagem do concurso de colocação de professores, a mesma Inspecção-Geral propôs que as regras do concurso fossem alteradas, o que se deve, evidentemente, ao facto de ter tudo corrido tão bem.