Uma inconstitucionalidade e um buraco, as prendas do Rosalino

Hélder Rosalino, hoje, porventura estará mais aliviado. Sai do governo e regressa ao Banco de Portugal, esse albergue de trabalhadores ‘barões’, beneficiários de condições de remuneração imunes a sacrifícios, reforçadas de privilégios adicionais. Usufruem de regime de relações contratuais de trabalho próprio, sob protecção do BCE.

O Banco de Portugal, de resto, é um albergue de luxo, por onde desfilaram figuras destacadas da política. Do PR a Silva Lopes, incluindo Oliveira e Costa e muitos, muitos outros amparados do regime e/ou incompetentes para supervisionar o ‘sistema financeiro nacional’, como Vítor Constâncio.

O caso do BPN é paradigmático – há outros, como o BCP e restante banca – e pequena-grande parte do fadário das ‘contas públicas’ nacionais que justificam as injustiças, umas vezes tentadas outras conseguidas, de castigar através da diminuição os rendimentos de reformados e pensionistas, o grupo etário mais envelhecido e indefeso da sociedade portuguesa.    [Read more…]