Segundo o Ionline o governo no próximo ano lectivo vai permitir que os pais escolham a escola básica para os seus filhos, assegurando a célebre liberdade de escolha.
Actualmente as matriculas funcionam de acordo com a residência familiar ou o local de trabalho dos encarregados de educação. Na prática escolhe-se a escola, tirando a maior parte do território nacional onde só há mesmo uma. Depois ou há vagas, ou não.
O que aqui se preconiza foi feito em França pelo governo daquele senhor que entretanto casou com a Carla Bruni. Nas zonas densamente povoadas, e com várias escolas, sucedeu o óbvio: escolas nas proximidades de bairros complicados ficaram às moscas, escolas mais centrais rebentaram pelas costuras. Resultado: as primeiras nalguns caos até melhoraram a qualidade do ensino prestado, porque reduziram o número de alunos por turma que é só o factor principal da qualidade de ensino em qualquer parte do universo, as segundas descarrilaram, sem serem comboios. No meio disto tudo a injustiça aumentou, diz quem lá vive.
Claro que a ideia é no ano lectivo seguinte ter tudo privatizado, mas para isso este governo tinha de lá chegar, coisa que não vai suceder nem a pé, nem de autocarro.







Recent Comments