Virgílio Macedo, presidente da distrital do Porto do PSD, homem ” rico ” em ” pérolas e anedotas políticas ” escreveu um texto no Público em 05/02/2015, talvez influenciado pela proximidade do dia dos namorados, mostrando o seu ” amor pela TAP “. Uma semana depois o cineasta António-Pedro Vasconcelos, um dos líderes do movimento contra a privatização da TAP, respondeu-lhe no mesmo jornal com um texto intitulado “Não (nos) TAP os olhos!” (carta aberta a um deputado da Nação).
António-Pedro Vasconcelos, neste mesmo texto é duro, com Virgílio Macedo afirmando com razão que
” é por essas e por outras que hoje os portugueses vão perdendo perigosamente a confiança nos seus deputados, quando, muitos deles, ao não fazer o trabalho de casa, desacreditam a nobreza da sua missão e se mostram indignos dos seus privilégios. Ao contrário dos trabalhadores da TAP que, como confessa, o fazem “sentir-se em casa, dentro de um espaço exíguo… a 10.000 metros de altitude.”
Esta novela teve ainda mais episódios quando, através de um texto emocionante, publicado no dia seguinte ao dia dos namorados, em 15/02/2015, Virgílio Macedo declara para além do seu ” amor ” à TAP, a sua paixão pelo cinema.
Porém, mesmo após tantas demonstrações de ” amor ” pela TAP, o deputado Virgílio Macedo votou favoravelmente a privatização da TAP, traindo esta sua ” paixão”. Resta-nos saber se continua a gostar de cinema!
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