A equipa que julgou Madoff foi convidada para fazer idêntico trabalho em Portugal com o caso BPN. A Ministra da Justiça informou que é uma medida integrante do quadro de cooperação União Europeia – Estados Unidos da América, sendo o projecto piloto esta iniciativa lusitana.
Agentes do sector, que pediram reserva de identidade, manifestaram profundo desagrado por esta desautorização e perda de soberania, sobretudo num caso que está a correr nos normais trâmites da justiça portuguesa. Confrontada com esta tomada de posição, Paula Teixeira da Cruz desvalorizou, frisando que, mais do que nacionalismos, importa o bem maior de se “acabar o estado de impunidade” nesta classe profissional.
O líder do Partido Socialista, António Costa, mostrou-se igualmente atónito com esta medida, especialmente devido a ter sido realizada por ajuste directo. “Com o Partido Socialista teríamos um concurso público internacional; ajustes directos não são tradição de governos PS”, esclareceu Costa.
Em declarações à Lusa, Duarte Marques, que recentemente questionou o Banco de Portugal quanto aos avisos de Barroso sobre BPN, considerou que é uma iniciativa inovadora e com potencial para se repetir em outras áreas, dando como exemplos a possibilidade da NSA dar formação na área de escutas estratégicas no contexto partidário e do CSI Miami apoiar a Polícia Judiciária na investigação de branqueamento de capitais.
Só mesmo no primeiro de abril é que os neoliberais portugueses iriam querer um sistema de justiça “tipo” USA, esses comunistas!… O “neo” tuga manda umas bocas, escreve umas barbaridades, contra o estado, e tal, mostra a matéria humana vil de que é feito, mas abriga-se na sombrinha amena do “bandido” estado, a mamar!!…
ah pois! mas também há um dia das mentiras menos bom… em http://tinyurl.com/sv-1deabril
Feliz 1 de Abril, equipa Aventar!
🙂
Que pena a notícia ter saído hoje.
Só falta o encenador.
Sobre Madoff e o seu comportamento moral e social, com implicações universais, sei o que escreveu Machael Sandel.
Mas seria interessante saber o que teriam para dizer, sobre o mesmo caso, Nietzsche e Ayn Rand.
Como hoje é dia das mentiras (para os amadores), os políticos (os profissionais) vão excecionalmente falar verdade para que não os julguem amadores.