Uma vida que dava um filme, tipo vida e obra de um canalha: António de Spínola, o esquecido herói da direita no PREC, perdeu, aos vencidos já não honram.
Da Divisão Azul hitleriana passou por um dos mais hediondos crimes do colonialismo, o assassinato de Amílcar Cabral, e terminou como dirigente terrorista, dado pelo meio o golpito de estado da tarde de 25 de Abril de 1974 que o faz presidente da República.
Durante alguns meses, os primeiros de liberdade, o monóculo foi Spínola e Spínola o primeiro presidente com quem nos era permitido brincar, criticar e gozar, sem medo aos homens que tinham por profissão termos medo. Spínola e o seu monóculo foram o brinquedo novo dos portugueses, que tinham apenas tinham experimentado, às escondidas, com as botas de Salazar.
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