Assinar o Expresso online: uma grande banhada

Quer deitar dinheiro fora? assine o Expresso.

Primeiro porque a versão que disponibilizam aos assinantes é do pior que há no mercado: só o pode ler mesmo online, num formato onde a utilização de um monitor com menos de 20 polegadas transforma a leitura num suplicio. Ainda gozam connosco no momento em que mudamos de página e ouvimos o som de um jornal em papel, como se a leitura digital fosse uma mera transposição do mundo do Gutenberg para outro suporte.

E depois porque como acontece hoje, e é recorrente, o site assineja está em manutenção. As manutenções começam regularmente nas sextas à noite, e podem prolongar-se por todo o fim-de-semana. Acresce que já várias vezes tive de mudar a password, já que o site se esquece da que tinha, e se torna na única forma de contornar o problema. Reclamar resulta em receber vários dias depois uma mensagem garantindo que nada aconteceu, está tudo bem, e insinuando que nós é que nos esquecemos da dita cuja (mesmo que tenhamos feito copy past dela).

Quando a minha assinatura acabar não a renovarei, é certo. Como a razão de o ter feito (quilos de papel que nunca lerei, e não falo só de publicidade), o Expresso perderá um leitor, que com alguns intervalos vem do primeiro número. Assim suicidas as tuas empresas Balsemão. É pena.