Segundo os noticiários, somente a mulher de David Cameron não se apresentou de chapéu – para a próxima fica à porta da abadia, congeminou o intendente-geral da cerimónia.
Todas as outras adornaram as lindas cabecinhas com chapéus. O da Rainha Elizabeth II era o tradicional ‘tacho’. As restantes ‘ladies’ exibiram modelos para diversas preferências. Mais vanguardistas, menos vanguardistas. De bom e mau gosto, havia, pois, de todos estilos e géneros. Uns em redondo, outros tipo miniatura de batel, com proa e popa, outros ainda com aplicações surrealistas, inspiradas na pintura de Salvador Dali. Sei lá!
Em suma, como afirmava Vasco Santana, em ‘O Pátio das Cantigas’: “Chapéus há muitos, seu palerma!“. Mas eu confesso ter acreditado, sempre, tratar-se de mero exagero de guião de filme. Nunca me ocorreu ser possível ver tantas cabeças enchapeladas juntas.
O povo saltou, gritou e gostou. E até bebeu champanhe. Quanto a mim, já não sei se hei-de saudar o casamento ou os chapéus…. Saúdo tudo, pronto. Fico de bem com a monarquia e com a chapelaria.
(Obs.: Se quiserem mais, poderão ver aqui)
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