Pelo menos, desta vez, a culpa não morreu solteira

Com ar grave mas azedo. Com um aspecto cansado mas sempre preocupado com a imagem. Sempre pronto para dizer que ‘todos’ os portugueses têm de compreender o pedido de ajuda financeira de Portugal. Que ‘todos’ temos de colaborar.

Já a culpa pelo estado lastimável do país, seja financeiro, económico e social, não morre solteira. Desta vez temos a quem apontar o dedo. A quem pedir responsabilidades. Quem? À oposição, claro. Sim, que os Governos de José Sócrates não têm culpa nenhuma, não são responsáveis. São uns pobres coitados que agora ficaram com o menino nas mãos.

Já nem é um caso de falta de vergonha ou aldrabice. É patológico.