Ontem lembrei-me de CHE

O meu desacordo em relação ao autoritarismo de Fidel Castro é total. Mas Ernesto Che Guevara, o idealista e lutador CHE, corresponde ao nome e à imagem que invadem o meu imaginário, sempre que me afrontam problemas de miséria e de desigualdade social. Ontem, domingo de Páscoa, a RTP1 mostrou imagens de uma instituição de solidariedade de Campanhã que, por dia, mata a fome com sopa a não sei quantas pessoas, desprovidas de emprego e de meios de sustento próprios. Cada vez há mais gente nestas condições. A miséria não pára de crescer. Aqui e em muitas regiões do Mundo.

Puro romantismo político, dirão muitos. Aceito. Porém, talvez também por indignação, não resisti à tentação de reproduzir no ‘Aventar’ o vídeo da canção ‘hasta siempre’, interpretada por Nathalie Cardone, e de remeter para a biografia de Che Guevara .É pequeníssimo consolo. ‘Hasta siempre comandante”! – (o Ricardo Santos Pinto não se importará com a redundância, até porque é necessário fazer lembrar).