CES e os discursos martelados do ‘Bloco Central’

Seguro (PS)

PS não é confiável como partido de oposição, como argumenta e bem JPP no ‘Abrupto’. O principal embaraço socialista na coerência e consistência de opositor reside em Seguro e equipa próxima; curiosamente à falta de predicados associa uma ambição de poder que, se alcançado, não se distinguirá substantivamente das políticas de Passos Coelho e Portas.

A displicência com que se submeteu ao acordo do IRC com os partidos da coligação retirou a Seguro capacidade de agir com estratégia própria, se é que existe e jamais foi revelada aos portugueses – os números do PS nas sondagens são a prova da vacuidade do líder e sua falta de ideias.

Seguro, no habitual estilo de padre da paróquia provinciana, e imaginando-se a falar para iletrados e analfabetos, atirou-se ao aliado na baixa do IRC, para criticar o aumento da incidência da Contribuição Extraordinária de Solidariedade – tal Contribuição, diz-se, passará a ser cobrada sobre reformas da função pública a partir de 1.000 euros, em vez do limite mínimo actual de 1.350.

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