Salários e Sarilhos no Centrão

Somos terra fértil em topetes de políticos e arranjistas. A maioria dos portugueses, essa máxima anónima chamada povo, acolhe-se no limbo do fatalismo e de uma espécie de estoicismo de Schopenhauer, ou seja, de que a luta pela vida está condenada a inevitável derrota.

A comunicação social de hoje,  DN e Sol, divulga notícias sobre dois temas de interesse político-social: i) os avultados salários pagos a advogados e economistas por simples presença em reuniões de conselhos de administração; ii) os desentendimentos entre o Governo e o Presidente da CGD, a propósito da nomeação do CEO da Cimpor.

De facto, observados os nomes envolvidos, as sumidades têm origem comum: o grande ‘centrão’. Bastas vezes estabelecem acordos em surdina; mas, em outras ocasiões os conflitos e sarilhos irrompem como vulcões. Querelas incontroláveis entre compadres.

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