Fazido e mal pago

José Manuel Fernandes escreve, hoje, no Público (em papel), sobre o célebre vídeo da revista Sábado em que estudantes universitários são apanhados a demonstrar uma ignorância que, na sua opinião, se deverá estender a uma geração inteira. No Blasfémias,  discorre sobre a greve geral de ontem com o mesmo simplismo, típico de quem descobriu as soluções ou de quem é pago para fingir que as tem. Nesse mesmo texto, JMF é apanhado a usar um particípio passado digno, provavelmente, das respostas dos estudantes que critica: “fazido”. São episódios como este que podem dar mau nome a uma geração inteira.

Fica aqui o excerto:

Felizmente há uma explicação: o povo que não fez greve afinal queria ter fazido greve, mas teve medo. Só um país aterrorizado, depreende-se, é que face a tantas malfeitorias, não começou ainda a protagonizar tumultos “à grega”.

Adenda: felizmente, alguém informou José Manuel Fernandes do erro e, agora, já aparece um “feito” escorreitíssimo no lugar do “fazido” universitário. Não teria ficado mal uma explicação. Para a história, ficam os comentários, se não forem apagados, e o printscreen que se segue.