Quando o Google distribuiu um pedaço de cartão dobrado no final da sua última conferência I/O Keynote, ninguém sabia ao certo o que fazer com ele. Não se esperava que esse cartão fosse uma forma de tecnologia mas não demorou muito para que se percebesse o quão grande a loucura do cartão se tornaria.
O cartão dobrável era, na verdade, um kit auto-suficiente para criar um dispositivo de realidade virtual, com lentes acrílicas, um smartphone Android (o seu, claro), e, adivinhou, com cartão. Depois de montado, inicia-se uma app, coloca-se o telemóvel na caixa e passa-se a dispor de um dispositivo para usar graciosamente (as opiniões divergem quanto a este assunto) em cima do nariz.
O Google não comercializa o kit, apesar de incentivar outros a o fazerem. Neste momento, mais de meio de milhão de kits já estarão em uso, representando um volume de vendas na ordem dos 12 milhões de dólares (para comerciantes que não o Google).
Também pode dar uso à sua habilidade e fazer o seu próprio kit. É só seguir as instruções. Se tiver menos jeito, pode comprar um por cerca de 20 dólares. A seguir é só usar as apps específicas para VR e isolar-se do mundo.
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