Quo vadis Entidade Reguladora para a Comunicação Social?

Ricardo Araújo Pereira cumpriu a Constituição da República Portuguesa ao excluir dos seus convidados o farsante fascista. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomenda que a SIC compense o farsante fascista. Será que podemos reclamar da ERC no Tribunal Constitucional por exigir que os humoristas aceitem entrevistar quem viola a Constituição? A ERC, que nunca regulou equilíbrios do espaço público para garantir que vozes à esquerda fossem ouvidas, vem agora rasgar as vestes pelo farsante fascista? Será que o Presidente da ERC, Sebastião José Coutinho Póvoas, que já era delegado do Procurador da República em 1971(!), aceita ir ao programa? E por fim, que mal pergunte também, o que faz esta figura sem nenhum percurso na comunicação social, nomeado para cargos durante o regime fascista, num organismo de regulação da comunicação social?

Comments

  1. Joana Quelhas says:

    Sim é verdade que a RAP cumpriu a CRP ao censurar uma partido político legalmente constituído e que é frontalmente anticomunista, uma vez que o objectivo de tal constituição é “… abrir o caminho para uma sociedade capitalista”.

    Se o objectivo da CRP fosse “…abrir o caminho para uma sociedade livre” , RAP teria de censurar os inimigos da liberdade e excluir todo e qualquer representante do PCP (ele próprio incluído) e todo e qualquer representante do BE , partidos que querem implantarem Portugal a tal ditadura da “Sociedade Socialista”.

    Joana Quelhas

    • POIS! says:

      Pois mas o quê, ó Qwuewelasss()? O quêeeeee, ó Quwellhasss()???

      Então Vosselência (*) quer controlar a livre opção de uma empresa privada, como a SIC e o livre arbítrio do RAP???? Com base em argumentolas fajutos, ainda por cima???

      Estamos surpreendidos! Completamente! Essa deriva antiliberalesca nunca mais lhe será perdoada!

      Ou pode ser, mas a penitência será terrível: copiar 20 vezes, à mão, a edição original do “Caminho da Servidão” em papel “tissue”. É para que possa ser reciclado nas WC lá da Venturosa Irmandade do Pastorinho. Eles gostam muito de ler essas coisas enquanto meditam.

      (*) Como vê, segue-se a máxima do Alencar (seja ele quem for…), aqui divulgada por Vosselência: “não mencionar o…Vosselência!”

  2. Joana Quelhas says:

    Na linha 6 devia ser “… abrir o caminho para uma sociedade socialista” e não capitalista, como por lapso escrevi, por isso, as minhas desculpas.

    Joana

  3. jose valeriano says:

    O Socialismo que não é mais do que a antecâmara do Comunismo.
    Talvez seja assim que muitos querem viver tal como na China.

    • Paulo Marques says:

      Pois, ainda tínhamos uma entidade do governo a emitir opiniões sobre programas de entretenimento privados…

  4. José Meireles Graça says:

    Podemos achar (é o que eu acho) que RAP convida para o seu programa quem quer. O que não podemos é tolerar uma agência inteiramente inútil para regular o que não precisa de outra regulação que não a concorrência. A latere: o Chega não é um partido fascista e nem que fosse se poderia comparar, em potencial daninho, ao PCP.

    • Paulo Marques says:

      Pois, o que é ter um bombista no parlamento e apelos à discriminação e violência, face a passes únicos de transporte, manuais gratuitos ou cresces públicas? Nada de nada.

  5. Anonimo says:

    E deixam um indivíduo desses permanecer como representante eleito? Estranho…

    O RAP terá o direito de convidar quem bem lhe apetece, aquilo não é o Direito de Antena

  6. Abel says:

    Sim, sim, não se aceita que numa sociedade católica, em que muito do nosso sucesso se deve à nossasenhoradefátima, não seja o quarto pastorinhos convidado quando os comunistas o são.

  7. motta says:

    Bem dizia o Pi de la Serra: Se os Filhos da Póvoas voassem nunca veríamos o sol!

    • POIS! says:

      Ou como canta o povinho, lá na minha terrinha…

      Lá vai um, lá vão dois,
      Três Póvinhos a voar.
      Voa o Quarto Pastorinho,
      para o Sol acobertar.

      Canta o povinho! Lá na minha terrinha!

Trackbacks

  1. […] dos partidos que à data eram maioria na escolha da ERC é tão absoluta como lamentável. Face à mais recente diatribe contra a liberdade de criação do humorista Ricardo Araújo Pereira, que ignora de forma grotesca a realidade, será que quem […]

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