Sebastião Póvoas deve explicar na AR a razão pela qual a ERC protege fascistas

Posto que “o Conselho Regulador é composto por cinco membros, sendo quatro destes designados, por resolução, da Assembleia da República”, que a “cooptação do quinto elemento é da responsabilidade dos membros já designados”, e que o atual elenco está em funções desde 2017, a responsabilidade dos partidos que à data eram maioria na escolha da ERC é tão absoluta como lamentável. Face à mais recente diatribe contra a liberdade de criação do humorista Ricardo Araújo Pereira, que ignora de forma grotesca a realidade, será que quem elegeu o senhor Sebastião José Coutinho Póvoas não tem nenhuma satisfação a pedir? Com tanta audição parlamentar e demais expedientes regimentais, não sobra um par de horas para perguntar ao antigo delegado do Procurador da República de Marcelo Caetano, qual a razão para andar a interferir num programa de humor e a querer que a SIC faça compensações jornalísticas a farsantes fascistas?

Comments

  1. Anonimo says:

    Porque o fascista foi dos mais votados nas últimas eleições?

    (embora não haja qualquer razão para um programa de entertenimento ser equitativo, seja lá isso o que for)

  2. Joana Quelhas says:

    A CS deveria ser independente.
    A televisão e rádio detida pelo Estado deveriam ser privatizadas. O estado deveria ser impedido de subsidiar a CS.
    Nessa situação a ERC seria abolida por falta de funções.
    Depois disto a SIC e o RAP podiam fazer o que muito bem lhes apetecesse.

    Joana Quelhas

    • POIS! says:

      Pois é, ó Quwelllasss(*)

      Mas, não sei se Vosselência reparou (reduzida a dois neurónios e a descascar batatas ao mesmo tempo, estas coisas acontecem…) a ERC não quer, verdadeiramente, que o Quarto Pastorinho vá ao programa do RAP. O Pastorinho é um gajo tão cómico, tão cómico, tão cómico que, a somar às “bocas” do RAP, muitos poderiam ter de ir parar ás urgências com o diafragma destroçado.

      Para cumprir a recomendação, a SIC até já está a pensar num novo programa informativo, onde o Pastorinho irá ser semanalmente entrevistado de forma muito séria, por personalidades muito sérias, mas mesmo muito sérias, tipo António Barreto, Ferraz da Costa, Cavaco, Passos ou, em caso de emergência, o prórpio CEO da “Servilusa”.

      (*) Mais uma vez, seguindo a máxima do Alencar (seja ele quem for), aqui trazida por Vosselência: “não mencionar o…Vosselência!”

    • Paulo Marques says:

      Como se sabe, quem tem de longe menos poder são as grandes empresas privadas capazes de financiar múltiplos órgãos de propaganda, naturalmente independentíssimos, apesar de, como se sabe também muito bem, serem todos agentes do comunismo globalista que as querem regular muito ligeiramente.
      A informação não é tida nem achada, é o que cada um preferir ver, apesar de pós verdade ser uma evolução do pós modernismo que já inventou contra.
      Que seria um fascista sem o seu poço mitológico de contradições?

  3. JgMenos says:

    Quando os comunas falam em fascismo sempre entendo o quanto lhes é grato criar um mal maior, como se ignorassem ter ele emergido da sua doutrina totalitária.
    E usam-no a esmo, sem rigor nem critério, espalhando a existência desse mal maior que os coloque ao abrigo de que os avaliem pelo que são: esterco totalitário, negacionista de tudo o que sempre se demonstrou fundar a regimes políticos execráveis.

    • POIS! says:

      Ora pois, e…

      Quando os facholas falam em fascismo sempre entendo o quanto lhes é grato criar um mal maior que o justifique, como se ignorassem ter ele emergido da doutrina totalitária.
      E usam-no a esmo, sem rigor nem critério, espalhando a existência desse mal maior que os coloque ao abrigo de que os avaliem pelo que são: esterco totalitário, negacionista de tudo o que sempre se demonstrou fundar a regimes políticos execráveis. tais como o mussolinasco, o franquisto e o salazaresco.

  4. Anonimo says:

    a culpa não é do juíz, não é o juíz ou a comunicação social, ou os parlamentares que “normalizam” o Chega.
    É quem votou neles, e lhes deu mandato representativo.
    Fosse isto uma democracia séria, esses indivíduos perderiam o direito ao voto. Isso é que era.

    • JgMenos says:

      ‘democracia a sério’ – a forma estupidamente clara de identificar uma ditadura de comunas.

      • POIS! says:

        Pois é!

        Em contraste com a “democracia a rir”, da gloriosa época salazaresca-marcelesca.

        Era de partir o coco. E quando não rachava em codições a PIDE dava uma ajudinha.

        Eram tempos muita divartidos, carago!

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