A luta dos médicos pela dignidade da sua profissão e em defesa do Serviço Nacional de Saúde tem-se feito sentir de muitas maneiras. Desde logo pelas greves, que começaram em março, e voltaram mesmo durante a JMJ, sempre com adesões muito expressivas, mas também pela surpresa e significado de várias mobilizações. É igualmente visível no chão de cada serviço hospitalar, urgência e centro de saúde, onde cada vez mais médicos se recusam a ultrapassar o limite legal das 150 horas extraordinárias, deixando a nu a evidência de que faltam médicos ao SNS. Face a tudo isto e à unidade da classe em defesa do SNS, face ao baixo valor financeiro que as reivindicações laborais implicam, face ao evidente apoio da generalidade da opinião pública, alguém arrisca adivinhar para quem governa o Ministério da Saúde?
Toda a gente sabe que trabalhamos para o Clube de Bilderberg !!!
Aumentam os médicos, de quem se espera e se exige que estudem e aprendam toda a sua vida profissional.
E Depois?
E a cambada de indigentes e boiada que estão numa qualquer comparável escala, de um qualquer automatismo de carreirada rumo á reforma com emprego garantido prá vida…
QUEM OS ATURA na sua ‘obviamente’ justa luta!!!!
E o Menos sem mérito para ir atrás da “óbvia” injustiça. Será por existir na cabeça dele?
governa para quem têm interesses na saude privada ?
Não se percebe o que é que os médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pretendem, se não estão satisfeitos com aquilo que os Portugueses lhes podem pagar, mudem de profissão, cessem o seu vínculo laboral com o Estado e candidatem-se a postos de trabalho nas empresas privadas.
Quem não está bem, que se ponha melhor.
Por este andar, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) será completamente destruído assim como foi o Ateneu Comercial do Porto.
E os nossos também vão, por isso é que queremos comparticipar na rapina de médicos do terceiro mundo.
O que é que isso tem a ver com o que os portugueses podem pagar é que não se percebe, no privado andam a crédito.