Roubar aos pobres para dar aos ricos no PRR

Águas do Algarve apresentou investimentos na produção de Água para Reutilização (ApR) em Vilamoura e na Quinta do Lago.

“Estes investimentos, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no âmbito do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve (PREHA), permitirão produzir cerca de 3,41 milhões de metros cúbicos (m³) de água para reutilização destinada à rega de campos de golfe e de espaços verdes, assegurando um maior equilíbrio entre a procura e a disponibilidade do recurso hídrico.”

Estima-se que o custo total do investimento ascenda a 2,7 milhões e é imprescindível porque os riquitos da Quinta do Lago precisam muito, mas muito, de jogar o seu golfe e têm de ser apoiados pelo PRR.

Não há nem adjectivos, nem substantivos, nem uma gramática completa que consigam classificar isto.

Comments

  1. Santiago says:

    Até há Ana, Filhos da Puta!!!

    Pardon my french

  2. JgMenos says:

    Muito te doem os riquitos, paspalha!
    Nem que te dêem de comer a ti e à cambada esquerdalha estúpida como portas!

    • POIS! says:

      Pois…colossal!

      A suave ironia, a arguta argúcia, a profunda simplicidade, a desarmante argumentação feita com desmesurada elegância e respeito pelos opósitos, tudo converge em mais um brilhante comentário de JgMenos, na sequência do que já nos vem longamente habituando, direi mesmo, viciando.

      Ou não fosse JgMenos produto de esmerada educação, temperada na frequência dos nossos melhores salões da nossa mais refinada sociedade, onde convive com Altas Sumidades Intelectuais tais como o político Venturoso Quarto Pastorinho, o ex-combatente Mathathá Ribeiro ou o filósofo gaiense Fernando Silva dos Santos, e mantém como referência os saudosos Oliveira da Cerejeira, Cerejeira do Oliveira, Barbieri Cardoso ou Al Capone.

    • Paulo Marques says:

      Dão? Eu a pensar que era o trabalho que transformava os recursos e criava riqueza, afinal são as vibes que os ricos mandam.

  3. Paulo says:

    O MENOS no seu melhor…ou pior

  4. balio says:

    O que é “produzir água para reutilização”?

    • Anonimo says:

      Estação de tratamento que prduza água potável?

      • balio says:

        Sim, mas isso não “produz” água. Somente trata esgoto.
        O que me confunde é este verbo “produzir” algo para reutilização. Geralmente, quando se “produz” algo, é para a (primeira) utilização desse algo. Além disso, a água não é produzida: pode ser captada e tratada, mas não é produzida.

    • Paulo Marques says:

      É para se pensar menos no que custa ao planeta sustentar-nos, não vá pensarmos em desperdiçar menos porque é finito. A parte trivialmente utilizável, claro, água vai haver sempre.

  5. whale project says:

    O Menos só serve para isso, para insultar, ofender, que argumentos não tem. O insulto é desde tempos imemoriais a arma dos que não Tẽm argumentos. A mim não me doem os ricos, mas o preço que eles custam. E que no caso do Algarve tem sido muito alto. A rega dos campos de golfe é um problema cada vez maior numa região onde cada vez chove menos. E a tendência não é paramelhorar. Muita gente disse que era má ideia encher de campos de golfe uma região afectada por secas que duram anos. Mas lá está. lá veio o argumento que a coisa vai atrair os ricos da Europa, gerar empregos, coisa e tal. Afinal os empregos gerados são mal pagos, desqualificados e de só os miseráveis do mundo os quererem. E há dezenas de campos de golfe a juntar-se aos abacates para fazer da seca no Algarve u grande bico de obra. E claro que deviam ser o rucos a financiar os seus luxos de campos de golfe e não o PRR que devia ser usado em apoiar o desenvolvimento sustentado da agricultura na região. Exportar frutos de sequeiro podia dar tanto dinheiro como dão esses ricos que vêm para cá jogar golfe. A desqualificação do emprego, essa. concordo que seria igual. Mas escolheu-se o pior caminoe agora toca a financiar os ricos para eles não causarem ainda mais estrago. Mas, não se irritem com o Menos, mandem o homem ir ver se o mar dá choco. Do grande, daquele que é bom para grelhar.

  6. JgMenos says:

    Ó cambada de idiotas!!!
    Nem tendes a coragem de se assumirem como verdadeiros – fim da propriedade privada dos meios de produção – socialistas, e ficarem como bons comunas debaixo da pata dos camaradas dirigentes, nem podeis ignorar que alguém tem que acumular capital para que haja investimento e progresso.
    Então, imbecis, pretendeis que quem se mete a tomar iniciativas e riscos – que se dão a esse trabalho para benefício próprio e dos seus – se esfalfe para que o Estado lhes saque a nota para encher o bucho à cambada esquerdalha, estúpida como portas!

    • Santiago says:

      Come um jesuíta na Moura que isso deve ser fome


    • Ó parôlo, pede com educação que talvez a Ana Moreno te faça um desenho do seu post para perceberes o que lá está escrito.

    • POIS! says:

      Pois claro!

      O que é que essa malta tem a objetar contra os ricos? Francamente!

      Eu não tenho nada contra. Até acho que cada português devia ter um rico!

    • Paulo Marques says:

      Não, faltam-me os genes para sobreviver sem comida e água, não atingi o nível dos capitalistas ainda.
      Mas essa acumulação tem fim e vão investir algum dia, ou é só construir casas de férias para os amigos (e amigos que se gastava, claro, porque ainda são pobrezinhos) por tempo indeterminado?
      É natural que, assim, nem perceba que se seja contra que haja dirigentes.

  7. whale project says:

    Claro, investimento e progresso é encher uma zona do país onde as secas chegam a durar anos com campos de golfe e culturas que sugam águia. Menos, antes de ires ver se o mar dá choco consegues imaginar o que é passar um Verão sob um racionamento de água? Sabes o que é estarem 40 graus à sombra e não poderes dar um banho? Sabes o que é passar uma tare a tentar mexer-te o menos possível porque sabes que não vais ter água para aplacar o calor que te come vivo? Sabes o que é isso meu iluminado? Se não sabes cala-te com o teu progresso de exploração máxima. Tu não és só burro como um tamanco, és um psicopata que nunca soube o que custa a vida. Vai ver se o mar dá choco.
    Já agira, promete que só voltas a falar do que não sabes, a saber a vida de quem vive no Algarve, quando souberes o que é só ter água entre a uma e as sete da manhã. Porque foi assim que eu passei boa parte dos Verões da minha juventude e não tenho vontade nenhuma de voltar a passar pelo mesmo por causa da m*rda dos teus queridos empreendedores.

  8. Sensei says:

    Daí o nome “Menos” pois menos cérebro, menos tudinho! Até devia não ter nem estar “ALIVE”

  9. JgMenos says:

    E num raro gesto de tolerância para com idiotas com a mania que têm uma ideologia racional:
    Que de mais racional e útil que aproveitar as águas dos despejos do sempre acalorado e sequioso povo trabalhador, tadinhos, para regar os campos de golfe e os jardins que atraem os ricos que pagam impostos e que vêm gerar os seus postos de trabalho?

    • POIS! says:

      Pois mas…

      Seria mais racional canalizar “as águas dos despejos do sempre acalorado e sequioso povo trabalhador, tadinhos(…)” diretamente paras a torneiras domésticas de JgMenos. O homem também paga impostos (Sim! até ficou fulo quando o privaram do selo do carro!) e gera postos de trabalho (quanto mais não seja lá na tasca da esquina, através do consumo diário). Não são só os ricalhaços!

      E, por vezes, até bebe água!

    • Paulo Marques says:

      Pagam impostos? Mas o esbulho fiscal não é para fugir e declarar no Panamá? Ao menos têm emprego à jorna, se acumularem que chegue ainda pagam uma garrafa de águae uma sandezinha para comer no carro onde moram graças ao sacrifício.

  10. Carlos Almeida says:

    Boas

    Reparei aqui em diversos posts criticando os depoimentos do nosso Salazarento de estimação, JgMenos.
    O caríssimo JgMenos, não fez mais do que explicitar todo aquilo que aprendeu na escola de formação da PIDE em Sete Rios – Lisboa nos finais dos anos 60.

    Ele é bem claro e diz aquilo que pensa e reproduz a cassete que gravou na sua formação pidesca que de resto anda a fazer neste blog há anos. Portanto nada de novidade.

    Perigosos são os liberocas, que estão calados como ratos, pensando exactamente o mesmo que o estimado velho fascista, mas aguardando melhor clima.

    Os liberocas americanos andaram desde 1970 a preparar o apoio ao golpe de estado de 1973 no Chile em que os autores materiais foram os fascistas do Pinochet. Mas o kissinger andava há mais de 3 anos a preparar o clima e o desgaste necessário do governo de Allende.que tinha ganho as eleições com maioria absoluta.

    Cuidado com os liberocas, os velhos nazis são inofensivos e ultrapassado, nos métodos e na doutrina.

    Nem os neo nazis do Ventura seguem esses métodos. vejam lá se o Ventura, que é confesso padreca sem batina, não se “ausentou” convenientemente para a Madeira quando o Xico esteve em Lisboa.

    O presidente do Chega é completamente contrário as posições sociais do Papa Francisco, mas agora não lhe convinha mostrar o jogo, aguardando melhor oportunidade, como oportunista que é.

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