A Bial e o mérito

A BIAL investigou durante 15 anos para introduzir um medicamento no mercado. Passou por todas as fazes inerentes à complexidade de um medicamento para ser utilizado na epilépsia, e foi reconhecido e autorizado por todas as instituições europeias e americanas.

 

No processo foram investidos 300 milhões de euros, dinheiro dos sócios, sem redes, num  mercado onde só se ganha se se for melhor que os melhores, num mercado aberto sem protecção a não ser os resultados. E com um forte impacto nas exportações.

 

São estas empresas como a BIAL que devem ser apoiadas e reconhecidas, não as empresas monopolistas ou em cartel a trabalharem no mercado interno como a REN,a GALP,  a PT, a BANCA e todas as outras onde os seus gestores ganham fortunas sem se perceber bem porquê.

 

Mas a BIAL não é única, há mais empresas que trabalham no duro e com mérito, produzindo bens transaccionáveis, para exportação, operando em mercados altamente competitivos e sem andarem a mamar nas tetas do Estado e no dinheiro dos nossos impostos.

 

Enquanto não se reconhecer o mérito, este país vai continuar a ser um país pobre e adiado, pese embora a prosápia dos grandes vencimentos e dos grandes carros.