O Passos, canhestro e faceiro, atacou. Depois, desabou-lhe o céu em cima da cabeça. Parte do grupo parlamentar do PSD, desagradado e com a sua frágil sensibilidade ofendida, abandonou a sala. A parte restante – posta restante? -, num elegante protesto, pateia e bate com e nas mesas. Assunção Cristas, excitadíssima e em vertigem verbal, defende que o actual governo devia martelar as contas de 2015 e introduz no Parlamento – o progresso não para! – a tecnologia do cartolina-point! Em vão. A direita não atina nem afina. Deve ser por coincidência que, à mesma hora que começava o debate do estado da Nação, os seus aliados na União Europeia iniciavam, em Bruxelas, a conferência de ameaça ao Estado Português ( se bem que, se bem me lembro, o meu avô me avisava, há muitos anos, que desconfiasse das coincidências…).
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