Os meus sentimentos para Elizabeth Taylor e José Sócrates

Por casualidade, irrepetível na vida, conheci Elizabeth Taylor e Richard Burton a 4 de Agosto de 1969, dia em que tomei a liberdade de trocar a Universidade por um passeio com a minha mulher e a nossa única filha. Fomos visitar a Torre de Londres, prisão para os inimigos da coroa inglesa durante séculos, aproveitando para ver os pombos e os guardas reais. Actualmente, a Torre londrina funciona como museu, sendo o bilhete de entrada muito caro. Vários amigos acompanhavam-nos, todos de Londres. Nós vínhamos da Universidade de Edimburgo, onde trabalhava nas minhas pós graduações em Antropologia e Ciências da Educação.

Era impossível não vê-la, ria estrepitosamente, tomada pelo braço do seu marido, Richard Burton. Era de manhã, mas eles vinham de uma festa que tinha durado a noite inteira, vestidos com fraque ele, e ela com o seu famoso vestido de veludo azul, quase uma marca de fábrica. Parecia que era a sua farda, desde que interpretou em 1969, o famoso e muito atraente filme Blue Velvet ou Veludo Azul, em português. Nunca a vi repetir formas de actuar, todas eram diferentes, veja-se, por exemplo, Bruscamente no

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