O empréstimo de compressas ao Garcia da Orta

O hospital de Almada, por dívida de 260 mil euros ao fornecedor, está a recorrer ao empréstimo de compressas para cirurgia, nomeadamente junto do Amadora-Sinta, que costumo e devo designar por Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca.

O ministro Macedo, bancário de profissão, entende que os hospitais devem funcionar na lógica dos fluxos de caixa e do saldo zero de tesouraria; nunca em função do interesse e necessidades dos doentes.

Ontem a Roche, hoje os fornecedores de compressas, e sem vontade de negociar e apenas impor, o actual Ministério de Saúde está a negar a prestação de cuidados médicos, nalguns casos em estado de necessidade extrema: cirurgias no Garcia da Orta, assim como tratamentos com medicamentos únicos de oncologia, nos IPO’s e outras unidades de saúde com esta especialidade.

Tudo isto é o resultado tecnocracia, que com este governo atingiu o pico mais elevado, sem ponta de humanismo na prestação de serviços de saúde aos cidadãos.

Temos um governo, de falácia e aldrabice, composto por gente que não presta. Não presta mesmo!