O Público ressuscita o BPN

Quando tudo ainda ferve com os dignitários socialistas apanhados nas malhas da corrupção, e tráfico de influências, os 3 mil Milhões de euros do PS enterrados no BPN vêm à liça.

 

Repare-se que a comparação entre os casos só afunda os socialistas. No caso Oliveira e Costa temos um banco privado que fez batota e uns quantos barões sociais-democratas que mamaram sem freio. Só passou a ser público ou com interesse público a partir da montanha de massa que lá meteu este governo (é o mesmo…).

 

No caso "Face Oculta" o que temos são políticos socialistas colocados ao mais alto nível em empresas públicas a traficar influências, porque têm ligações aos camaradas que estão noutras empresas controladas pelo Estado ou no próprio Estado.

 

Armando Vara, após a sua saída do governo por se ter envolvido em questões menos claras, foi colocado pelos camaradas na Caixa Geral de Depósitos e depois transferido para o BCP, após o assalto socialista a este banco e tomada de poder.

 

No primeira caso, temos crimes de lesa património, desvio de dinheiros e negócios desastrosos numa empresa privada, que devem ser, naturalmente, castigados.

 

No segundo caso temos corrupção, tráfico de influências e prejuízo do Estado em concursos públicos, por pessoas que estão naquelas funções por razões de confiança política.

 

Acresce que o polvo, pela primeira vez, é atingido nos tentáculos escondidos nas estruturas técnicas e administrativas , que permanecem ano após ano, corrompendo e traficando, mas sem nunca serem postas em causa, nem democraticamente, por não se sujeitarem a eleições, nem porque são alvo do escrutínio da comunicação social e das polícias.

 

Durante 30 anos os corruptos são uns senhores muito maus que não pertencem aos serviços e que foram ali parar, no meio dos santos e milagreiros.

 

A comunicação social deve-lhes muitas "notícias…"