O aumento de impostos, IVA, IMT e IMI, é a prescrição salvadora da OCDE ao governo nacional, plasmada no ‘Economic Survey of Portugal 2010’, apresentado hoje aos nossos governantes.
Como destaca o Diário Económico, são oito as ‘recomendações-chave’ a Portugal, ou seja:
1) Aumento de impostos
2) Congelamento de salários
3) Cortes nos benefícios e deduções fiscais
4) Revisão do subsídio de desemprego
5) Mais competitividade e flexibilização laboral
6) Controlo e transparência nas contas públicas
7) Infra-estruturas de transportes são essenciais
Consultado um a um, o teor e sentido das recomendações ajustam-se na perfeição aos objectivos orçamentais do governo. Esclareça-se, porém, que o PSD não foi esquecido. A OCDE reclama o consenso interpartidário, destacando a necessidade de suporte do principal partido da oposição – o relatório é inequívoco a este respeito.
Do conteúdo da prescrição de medidas preconizadas pela OCDE, é impossível deixar passar em claro sugestões paradigmáticas da intensificação dos sacrifícios requeridos aos cidadãos:
Um corte nas contribuições para a Segurança Social dos empregadores para suavizar o ajustamento pois reduz os custos das empresas, pelo menos no curto prazo
e, logo de seguida, remata
O IVA e os impostos sobre imóveis [IMT e IMI] devem aumentar o suficiente para, pelo menos, financiar este corte.
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