PSA Mangualde: mais 450 para o olho da rua!

penia e porosPenia, Poros e Eros

Na mitologia grega, Penia é a personificação da pobreza. Uniu-se a Poros, a esperteza, no Banquete platónico, tendo, dessa união, nascido Eros, deus do amor. Esta é uma das versões da origem de Eros. Existem outras.

A trilogia da penúria, da esperteza e da felicidade simbolizam a preceito o actual momento político do País. A penúria do empobrecimento como objectivo apologético governamental, a esperteza, reles e grosseira, usada a eito pelo governo de Coelho e Portas; e finalmente, o paraíso como capciosa visão do PM e Vítor Gaspar, entoada em baladas e balelas do ‘ponto de viragem’.

Em relação à concepção da política da pobreza e a sua inevitabilidade, já há muito que a contestação transbordou para o interior de círculos próximos dos partidos do governo.  Bagão Félix, de resto na continuidade de críticas anteriores, discorda da ideia fatalista de que o País tem de empobrecer. Concordo. Rogo-lhe que, entretanto, o transmita ao seu amigo Paulo Portas. Sempre seria um serviço aos portugueses, embora desconfie do sucesso da iniciativa.

As multinacionais servem as crueldades à 6.ª feira

Na senda da liberalização das leis laborais, e conquanto o governo ainda não tenha finalizado o processo de agravamento decorrente do famigerado ‘acordo de concertação social’, a PSA Mangualde anuncia o despedimento 450 trabalhadores.

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