criança, totem e tabu

os romanos alfabetizam ao povo...com fantasias...todo fica igual...

O caso da Irmã Lúcia de Portugal

Oh leitor! Não desmaie se ler mais uma vez esta minha teimosa ideia sobre o processo de aprendizagem das crianças. É tão importante para um povo, é tão interessante para nós, na cauda da Europa esse saber que define o dos mais novos. Curiosas investigadoras da vida, para construir o seu aparelho conceptual ou uma epistemologia para entender o processo de vida. A História, a Economia, a acumulação de Lucro, o Trabalho, o extorquir da Mais-valia. Esteja o adulto, consciente ou não do facto, é ele o mentor da criança. Atrevo-me a afirmar, pela pesquisa feita in situ, que o mais novo aprende na base de factos e lendas tecidas sobre pessoas que afirmaram ter vivido uma experiência invulgar: ter visto e falado com a divindade e a hierarquia social que esta origina. Conceito não entendido mas temido pela pequenada. Facto lembrado de forma agonística, cultivados até a exasperação e pregado «ad infinitum» por uma hierarquia religiosa, semelhante à civil, opulenta, ostentosa, omnipotente, vestida com abas e togas. Hierarquia de andar lento e majestosa e de palavra sabida, uma autoridade que aparenta ser impossível de desmentir e permitir a crença do saber proletário. Hierarquia ou Seres considerados autoridades por estarem vários degraus acima de nós na gestão da vida social, da solidária interacção, na distribuição do trabalho, na posse dos bens que criam riqueza e no ditar da lei e dos dogmas que nos governam. Poder

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