Para os professores, com estima

[Santana Castilho*]

Não vejam nostalgia (embora por vezes vá parecer). Vejam o galope (que a escrita não traduz) a que o meu cérebro põe o meu coração, quando pensa no ano penoso que se inicia para tantos professores.

Poderia começar por recordar à sociedade desinteressada pelos seus professores números apurados por Raquel Varela: 22.000 usam medicação em demasia; 85% manifestam sinais de despersonalização; 47,8% apresentam sintomas preocupantes de exaustão emocional; 91% consideram que baixou o prestígio da profissão; 31% expressam desmotivação para ensinar; 85% referem que o Ministério da Educação não valoriza o seu trabalho;  80% sentem que diminuiu a sua autonomia e o seu poder de decisão.

Poderia perguntar a todos os políticos, que se aprestam a ir a votos, como conciliam a desconsideração e a exaustão assim expressas com as promessas que sempre fazem.

Poderia detalhar o perfil profissional oculto dos que deviam simplesmente ensinar e acabam psicólogos, assistentes sociais, funcionários administrativos, instrutores de processos disciplinares, mediadores parentais, vigilantes de recreios, socorristas e tudo o mais que um escabroso assédio laboral e moral lhes despeja em cima.

Poderia referir-me aos pequenos monstros saudosistas e populistas, que odeiam os professores e que vão saindo detrás das pedras onde se acocoraram há 45 anos.

Poderia falar de António Costa, para quem professor é “capital humano” que se arruma ano a ano, e do seu bem-sucedido esforço para limitar o direito à greve de várias classes profissionais, que teve nos professores o primeiro ensaio, num processo onde se ameaçou, impôs e proibiu, com artimanhas para causar medo e desmobilizar, tudo com a conivência de uma sociedade que se deixou manipular e virar contra aqueles a quem entrega os filhos durante mais tempo do que passa com eles.

Poderia citar o aumento do centralismo do Estado, promovido por um ministério que planta plataformas informáticas a eito, para vigiar e impor uma estranha quanto pérfida autonomia pedagógica.

Poderia dissertar sobre as decisões cruciais que têm vindo a ser tomadas por políticos pedagogistas, adolescentes e caprichosos, que dominam uma classe proletarizada, anestesiada e entretida com doutrinas que se sobrepõem facilmente à razão profunda.

Poderia narrar o trabalho obrigatório a que os professores estão sujeitos para decifrar e cumprir torrentes de solicitações asfixiantes, sob nomes pomposamente modernos mas substantivamente inúteis.

Poderia recordar os insultos e as agressões a que alguns pais e alunos sujeitam os professores, a coberto da passividade protectora do bom nome das instituições.

Poderia trazer-vos às lágrimas contando histórias (que um dia escreverei se sobreviver aos seus protagonistas) de professores-heróis que, generosa e silenciosamente, arrancaram pedaços de si para resgatar alunos perdidos por intermináveis desamparos de pais e do Estado.

Poderia traçar-vos perfis diferentes de tantos professores com quem me cruzei ao longo da vida: o professor-filósofo, o professor-mestre, o professor-rebelde, todos professores-professores, caracterizados pelo amor aos seus alunos.

Poderia, para homenagear todos, vivos e mortos, meus e de todos, evocar dois dos meus professores, já falecidos: ele, professor-família, que foi o primeiro de tantos que me ensinaram a ser professor; ela, professora-amor proibido, que transformou a minha adolescência, fadada para ser pobremente limitada, numa adolescência vivida sem limites.

Poderia perguntar-vos, olhos nos olhos e de coração apertado, que outros profissionais partem todos os anos para longe dos próprios filhos, para cuidar dos filhos dos outros, por pouco mais de mil euros de salário.

Este condicional repetido foi tão-só a figura retórica que me ocorreu para dizer a quem me ler porque abraço hoje, estreitamente, todos os professores que, pelo país fora e por estes dias, vão acolhendo com abraços as crianças e os jovens que retornam às escolas.

Dito isto, queridos professores, levantem-se do chão. Retomem a independência intelectual necessária para impedir que o acto pedagógico se transforme em prática administrativa ou obediência doutrinária e não confundam a verdadeira autonomia com uma dissimulada ditadura de metodologias, por mais “activas”, “democráticas” ou “de projecto” que se digam.

*Professor do ensino superior

Comments

  1. Maria says:

    Poderia dizer-vos que estou de costas viradas aos professores, mas não digo, porque se hoje escrevo estas linhas ao meus professores o devo.
    Poderia dizer-vos que não estou solidária com os professores, mas não digo, porque ao seu lado (ou bem atrás, que administrativo tem por dever protocolar um lugar traseiro), mas conheço muito bem os seus problemas e a justeza da maioria das sus reivindicações.
    Poderia dizer-vos que nutro pelos professores alguma animosidade, mas não digo, porque uma boa parte deles trouxe no coração quando me aposentei.
    Poderia enfim dizer-vos que por eles ponderaria melhor a minha opção de voto, mas não digo, porque não é apenas em função dos professores que exerço a minha cidadania, quando me dirijo à mesa de voto.
    Poderia dizer que na hora do voto, me vêm ao pensamento as queixas dos professores, mas não digo, porque em boa verdade, nenhuma profissão em particular me vem à memória, mas sim todos quantos como os professores sofrem de iguais maleitas, parecidas, ou diferentes mas de igual gravidade.
    Posso enfim dizer-vos que quando voto, penso em toda a comunidade trabalhadora que noutras categorias e carreiras sentem o mesmo cansaço, experimentam as mesmas frustrações, os mesmos desencantos, as mesmas ausências de motivação… Penso nos desempregados, sem pão para por na mesa, nos empregados precários e mal pagos, incapazes de esticar os miseráveis ordenados até ao fim do mês.
    Penso enfim, que não é só de professores que se compõe a comunidade de um País.
    Não é falta de solidariedade com os professores, é sim solidariedade com todos os que aguardam justiça

    • José Peralta says:

      Maria

      Poderia dizer que não aplaudo a sua opinião… mas não digo ! Porque a aplaudo a mão ambas !

  2. JgMenos says:

    ‘professores, levantem-se do chão’ é uma excelente ideia!
    Não por salários mas por uma profissão que de tão estudada, programada, ensaiada, testada, discutida, se transformou num qualquer pesadelo.

    Quanto aos demais tadinhos da Maria, que façam o mesmo pelas suas profissões se é que se acreditam como profissionais de alguma coisa, que para todos é uma FORTE probabilidade que só o sentirem-se trabalhadores já faz deles os tadinhos que julgam ter o direito de ser.

    • abaixoapadralhada says:

      Um nazi militante a defender trabalhadores ?

    • POIS! says:

      POIS!

      Propomos uma subscrição pública para transformar esta prédica em lápide. Ficaria muito bem lá por Sanra Comba Dão. Na quintarola ou até no próprio cemitério.

    • Maria says:

      JgMenos

      Começo por informar V. Exª que integrei a primeira comissão pró-sindical, pouco depois do 25 de Abril. Trabalhava nessa altura em Lisboa.
      Fui delegada sindical durante largos anos e em alguns mandatos, dirigente sindical.

      Posto isto, enquanto sindicalista ou apenas como associada, fiz todas as greves que o meu sindicato decretou depois de discutidas e votadas, participei sempre que pude, em todas as acções e lutas do meu sindicato. Lutei pela minha classe (administrativa) mas posso garantir-lhe que muito mais por “todas” as outras da função pública, porque a esmagadora maiorias das reivindicações que motivavam as nossas greves a todos interessavam.
      E a grande verdade, é que até mesmo na reivindicação de aumentos salariais que a todos interessava, raríssimas foram as vezes que os professores se associaram, a nós. A sua luta pelas mesmíssimas razões tinham que ser em dias diferentes, porque era feio juntarem-se à ralé.
      E aqui, está a grande diferença entre a nossa e a vossa luta: – a vossa luta é só por vós, a nossa é luta por todos.

      Não sou nem fui professora, mas fui aluna. O que sei, na esmagadora maioria, ao professor o devo. Se fui administrativa e consegui ler, entender e interpretar as regra, leis, decretos, portarias, estatutos que nos regem a mim e a si, se consegui redigir ofícios, relatórios, requerimentos, reclamações e muito muito mais, ao professor o devo… Se fui contabilistas, e soube programar, gerir, consolidar, controlar e contabilizar orçamentos, ao professor o devo, se passei da velhinha máquina de escrever ao mais actual computador, ao professor o devo…
      Estamos portanto de acordo nesta matéria…. O meu enorme bem-haja aos meus professores.

      Mas se hoje V . Exª é professor, ontem foi aluno. E fui eu, administrativa, que o recebi à entrada na escola. Fui eu que tratei da sua matrícula, que lhe criei e organizei um processo individual, com o registo da sua vida académica, para que não se perdessem no tempo. Fui eu que na sua ficha individual registei todos os seus sucessos e/ou insucessos escolares, e ainda fui eu que lhe emiti diplomas e certidões que atestam o seu currículo académico.
      E depois, já como professor, fui ainda eu que elaborei os contratos que V. Exª assinou, que lhe criei um registo biográfico onde registei toda a sua careira profissional para memória futura, lhe contei e certifiquei o tempo de serviço, lhes registei e contabilizei as suas faltas, férias e licenças, que mês a mês elaborei a requisição de fundos à Contabilidade Pública para que pudesse ser-lhe pago o vencimento, que também eu calculei e lho depositei na sua conta bancária.

      Reconhecendo embora que as minhas modestas funções estão a léguas da importância das suas, ainda assim, também a mim me assiste o direito à queixa.. E ser a queixa faz de mim um “tadinho”, então também V. Exª o é.
      O mesmo direito terá o funcionário que lhe serve o almoço, lhe serve o cafezinho e os bolinhos do lanche, lhe limpou e limpa a sala onde antes assistiu às aulas e agora as dá, lhe limpou e limpa a sanita onde descarregou e descarrega as suas necessidades fisiológicas… Também a esmagadora maioria dos portugueses espoliados pelo anterior governo gozam do direito à queixa.
      E não, não somos “tadinhos” como V. Exª não o é … Não, não nos julgamos profissionais de alguma coisa… SOMOS SIM, PROFICIONAIS DENTRO DAS NOSSAS CARREIRAS E DAS NOSSAS FUNÇÕES…. E sim, isso “dá-nos o direito a ter o direito a ser profissionais.
      .
      Como vê, professor ou funcionário da limpeza, no que ao direito diz respeito, estamos no mesmo pé de igualdade e tão imprescindível á a sua profissão como é a minha, quer V. Exª o queira reconhecer ou não.

      • Maria says:

        Errata:- 1- “E ser a queixa faz…” – “deve ler se a queixa faz…”
        2- “SOMOS SIM, PROFICIONAIS” – “deve ler-se PROFISSIONAIS

        • E o burro sou eu ? says:

          Maria

          Esse Menos é um repugnante Salazarista,nascido depois do Botas, bater as botas, em 69.

      • fmart@sapo.pt says:

        Que paciência, Maria! E quanta vela gasta com tão mau defunto!

        • Maria says:

          fmart@sapo.pt
          É verdade, é preciso muita paciência da minha parte, mas eu tenho-a porque ela é fruto de mais de 40 anos em contacto directo com todas as variedades de mentalidades. Aprendi a encará-las com toda a frontalidade… (gostaria de expressar um sorriso se soubesse como colocar aqui um emoji com uma carinha de riso)

        • Maria says:

          fmart@sapo.pt

          Tenho que lhe dar razão e render-me às evidências. A paciência esgotou-se-me…. Não se me esgotou pela diversidade de mentalidades ou de opiniões, que com isso eu aprendi a viver… esgotou-se-me pelo tamanho da ignorância!… Não, não é da ignorância humilde daqueles a quem a vida não deu oportunidade de adquirir conhecimentos, que com esses eu tenho toda a paciência e compreensão do mundo… mas da ignorância de quem tão pouco sabe e julga saber de tudo…
          A vela gastou-se!… (deixo-lhe o meu sorriso)

      • JgMenos says:

        Maria
        Não sou professor e quando digo
        «para todos é uma FORTE probabilidade que só o sentirem-se trabalhadores já faz deles os tadinhos que julgam ter o direito de ser»
        só refiro o facto de que poucas lutas profissionais conheço.
        E uma luta profissional é acerca de formar e avaliar profissionais, dar-lhes condições de trabalho o que também significa actualizar competências.

        Num país em que não se distingue quem escreve com dois dedos a olhar para o teclado e quem escreve com todos os dedos a olhar para o que lê ou consulta, é um país que retrocedeu às vésperas da dactilografia.

        O que fez da sua carreira por iniciativa própria só o tenho por louvável, mas daí só decorre que um sistema que faça com que outros se sintam justificadios no pasmo institucionalizado nas suas profissões, seja um sistema doente e desprezível.

        • Maria says:

          JgMenos

          Julgo que essa sua teoria de escrever só com dois dedos, seja em sentido figurado…(?) Ainda assim lhe confesso, que depois de mais de 40 de serviço, repartidos entre a velhinha máquina e o moderno computados, ainda continuo a sofrer de uma tremenda falta de agilidade nos dedos e nunca consegui atinar com o dedo certo na tecla certa.
          Mas quando se avalia um texto, ninguém pergunta se terá sido escrito com todos os dedos, com dois, ou apenas um. Avalia-se pelos erros que tem ou não tem, pela boa ou má pontuação, se não passa de uma anarquia de frases ou se é um texto bem formulado, harmonioso, percetível e que traduz claramente o que se pretende que traduza.
          Da mesma forma, também não é pela arte ou falta dela de bater no teclado com todos os dedos, que se avalia o profissionalismo de um trabalhador e muito menos isso poderá servir de bitola, para que se possa considerar que o trabalhador merece ou não, ser qualificado de “profissional”. Mas enfim, o senhor lá saberá do que fala.
          Falando do que fiz pela minha carreira:
          Como sindicalista, o que fiz foi por dever de cidadania. Não merece louvor, nem merece desprezo. Exerci simplesmente o meu direito e o meu dever de cidadã.
          Como trabalhadora, o que fiz foi por dever profissional e em cumprimento desse dever, dei de mim o que me foi possível dar. Errei?… vezes sem conta…
          Porém, isso não me dá o direito de julgar os outros.
          Se reparar bem, nos meus textos não encontra nada de onde possa deduzir ser depreciativa para o professor… apenas transmito a minha forma de sentir. Isto é, o professor não é o centro do universo, cuja profissão é elevada à última potência, nem as profissões mais humildes são o desperdício que se dispensa e põe no lixo.
          Única e simplesmente considero, que tão digna e merecedora de respeito é a profissão do professor, como a do profissional que cuida da limpeza.
          Quanto a si que não é professor e dá para perceber que não tem qualquer relação profissional com o ensino, permita-me um conselho: – não opine sobre o que não conhece

          • JgMenos says:

            Maria
            Como já antecipava, a sua integração no sistema da treta instalado é plena.
            Tudo se mede com tretas,
            A produtividade é um conceito opressor do espírito do trabalhador abrilesco.
            O profissionalismo é o que cada um tomar para si.
            A irmandade dos trabalhadores abriga todos, e se em 40 anos não acerta nas teclas, tudo bem, leva o dobro do tempo mas em final percebe-se o que diz: que bom!

      • Paulo Marques says:

        O nosso melga de serviço é planeador fiscal, a única coisa que ensina é a melhor maneira de esconder dinheiro no Panamá.

  3. Palmeiras says:

    ESTRATÉGIAS AUTOMOTIVACIONAIS PARA IR TRABALHAR
    A professora do ensino público questionou o primeiro-ministro sobre quais seriam as suas estratégias auto motivacionais para regressar à escola no dia 2 de Setembro caso fosse professor. A pergunta é interessante mas coloca uma questão que merece reflexão, todas as profissões merecem estímulos e estratégias auto motivacionais para que os profissionais sejam felizes, cabendo ao Estado ou às empresas criar todas as condições para que tal suceda?

    A resposta óbvia prece ser sim, cabe às empresas e ao Estado estimular a produtividade, mas isso pressupõe que serão os resultados a ser considerados e não os índices de felicidade dos profissionais. Esta questão envolveria muitas outras e cairíamos certamente numa nova interrogação: devemos investir na felicidade dos profissionais porque são estes os objetivos das empresas e instituições do Estado ou devemos gerir os recursos humanos em função dos resultados ou tendo estes em consideração.

    Mas há uma segunda pergunta que atormenta, será que todos os profissionais portugueses terão direito a que um primeiro-ministro esteja preocupado com as estratégias motivacionais que adotam para terem vontade ou alegria para trabalhar? Todos sabemos que os professores são muitos e as suas funções são importantes, mas isso é verdade para toda e qualquer profissão, todas são importante e igualmente dignas ou necessárias e todas devem ser tratadas com igual dignidade.

    Será que a senhora vietnamita que aparece ao lado de uma europeia rica, neste caso a professora em causa, precisou de estratégias motivacionais para viver com rendimentos miseráveis e ainda por cima ter de sorrir ao lado da europeia rica que lhe invadiu a privacidade para ter uma bela imagem para colocar no seu Facebook, para que os amigos soubessem que andou a passear?
    Mas deixemos a senhora vietnamita, por cá há milhões de trabalhadores a ganhar o ordenado mínimo, muitos deles em trabalhos que prejudicam grave mente a saúde ou envolvendo um elevado risco, gente que ganha pouco mais do que o ordenando mínimo. Como seria bom se o primeiro-ministro deste ou de qualquer país se preocupasse e se embrenhasse em ajudar cada um destes trabalhadores a terem estratégias motivacionais para trabalharem comprazer, independentemente dos salários que auferem.

    O jumento.

    • Paulo Marques says:

      O primeiro-ministro deve governar para os cidadãos terem uma vida digna e os filhos não vivam pior num país que se degrada por faltadde manutenção ou para satisfazer um conjunto de números que não têm relação com nada, porque assim poderá progredir na carreira para outros voos pagos pelo futuro do país?
      São opções, uns preferem olhar para cima, outros para baixo.

  4. JgMenos says:

    Perfeito exemplo de treta não conclusiva, do tipo: cada um sirva-se do que mais lhe convier.
    Mas o subliminar está lá: a produtividade é inimiga da felicidade do trabalhador; os ‘gosto’ have it!

    • Paulo Marques says:

      Se se mede a produtividade ao quilo, como faz, quanto mais precário melhor. É quem não adora não saber se tem comida no fim do mês ? É uma alegria.

  5. Maria says:

    «Como já antecipava, a sua integração no sistema da treta instalado é plena.
    Tudo se mede com tretas,
    A produtividade é um conceito opressor do espírito do trabalhador abrilesco.
    O profissionalismo é o que cada um tomar para si.
    A irmandade dos trabalhadores abriga todos, e se em 40 anos não acerta nas teclas, tudo bem, leva o dobro do tempo mas em final percebe-se o que diz: que bom!»

    «Perfeito exemplo de treta não conclusiva, do tipo: cada um sirva-se do que mais lhe convier.
    Mas o subliminar está lá: a produtividade é inimiga da felicidade do trabalhador; os ‘gosto’ have it!»

    JgMenos

    Pois… é típico!… a mistura de assuntos quando se não domina o tema em debate… Mas a este tipo de comentário baixo, eu já não respondo. Gosto de um bom debate, em que cada um expõe os seus pontos de vista com toda a liberdade, mas com educação e respeito pelo outro. Não opino sobre assuntos que não domino e jamais descerei ao nível do insulto porque não o domino…
    Passe bem.

    • JgMenos says:

      Muito respeitosamente, Maria, 40 anos para aprender a teclar não é de menos!

      • abaixoapadralhada says:

        Ratazana Menor.

        Para alem de nazi repugnante, és um grosso

    • abaixoapadralhada says:

      Maria

      Percebeu agora que não vale 2 minutos da n/ atenção, esse repugnante salazarista.
      Não foi por falta de aviso de quem conhece o JgMenos há algum tempo.

      • Maria says:

        abaixoapadralhada

        Respondo-lhe da mesma forma que respondi a fmart@sapo.pt:

        Tenho que lhe dar razão e render-me às evidências. A paciência esgotou-se-me…. Não se me esgotou pela diversidade de opinião, que com isso eu aprendi a viver… esgotou-se-me pelo tamanho da ignorância!… Também não se esgotou com a ignorância humilde daqueles a quem a vida não deu oportunidade de adquirir conhecimentos, que com esses eu tenho toda a paciência e compreensão do mundo… mas da ignorância de quem tão pouco sabe e julga saber de tudo…
        A vela gastou-se!… o defunto é mau de mais!… (deixo-lhe o meu sorriso)

  6. JgMenos says:

    Assumo plenamente as minhas limitações: não é raro que eu não consiga compreender qual o tema em debate quando a treta progressista se debate por debater.

    • abaixoapadralhada says:

      “Maria

      Percebeu agora que não vale 2 minutos da n/ atenção, esse repugnante salazarista.
      Não foi por falta de aviso de quem conhece o JgMenos há algum tempo.”

      És mesmo ascoroso, bandido nazi. Ninguém te atura

      • JgMenos says:

        Noto-te deprimido!
        Vê se encontras quem te confesse.

      • Maria says:

        abaixoapadralhada

        Costuma dizer-se que há pessoas que só depois de bater com a cabeça na parede é que aprendem. Foi o meu caso. Você e o fmart@sapo.pt bem me avisaram, eu é que fui casmurra em dar trela a um retrógrado que nunca teve inteligência para perceber que lhe foram postas uma talas nos olhos. Mas enfim, é errando que se aprende. Obrigada a ambos pelo aviso

    • Paulo Marques says:

      Para perceberes tinhas que começar a reconhecer que o mundo não gira à tua volta e à volta das tuas experiências pessoais privilegiadas.
      Era só querer.

      • Maria says:

        Paulo Marques
        Obrigada pela lição, mas você também não me conhece e nada sabe da minha vida… muito menos se as minhas experiências de vida foram privilegiadas ou fruto de muito trabalho e de muitas privações. Passei a minha juventude sob a pata da ditadura, provavelmente terei tido mais privações que você… quem sabe? também não o conheço.
        Agora sou eu que lhe dou um conselho: não fale da vida de quem não conhece.
        Ainda assim obrigada pela dica

        • Paulo Marques says:

          São efeitos de responder no telemóvel… não era para si, era para o nosso menino rebelde. As minhas desculpas.

          • Maria says:

            Paulo Marques
            Justificação aceite… pareceu-me ser para mim.

  7. Julio Rolo Santos says:

    … e para tantos alunos.

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