Dia de Sobrecarga da Terra e terrorismo

„2 de agosto é o Dia de Sobrecarga da Terra deste ano, isto é, o dia no qual se esgotam os recursos naturais que o planeta consegue renovar numa volta ao Sol. Para chegar ao final do ano, havemos de gastar os recursos equivalentes a 1,7 Terras. Todos os anos desde que a estatística é calculada pela organização Global Footprint Network, a data vai-se antecipando a um ritmo lento — em 1971, o Dia de Sobrecarga foi a 25 de dezembro.

Todos os anos abusamos mais do Planeta até ao colapso. Abusamos? Quem é que abusa? Os ricos em primeiro lugar. O 1%, os 10%, os abastados de cada país. Os pobres poderiam gastar mais alguns recursos sem abusarem do Planeta. Especialmente os países do Sul global.

É inadmissível e imoral andarem ricaços em SUVs, topos de gama, iates, resorts e toda essa espécie de supostas luxuosidades a açambarcarem recursos e a produzir CO2 acima do que lhes cabe. E um exército de neoliberais a proclamar que o direito ao luxo é um direito humano. E governos cobardes e vendidos a dar aos ricos direitos e isenções especiais à custa do bem comum e a tudo submeterem a um mercado dominado pelo sector financeiro.

Extinction Rebellion é o nível mínimo de ataque adequado aos terroristas do Planeta e da Vida.

P.S. “Um estudo da Oxfam conclui: um bilionário é tão prejudicial para o clima como um milhão de pessoas” #TaxtheRich

Comments

  1. Carlos Almeifa says:

    Parece que é um tópico sem relação nenhuma, mas a polémica das declarações de Tiago Oliveira, presidente do conselho directivo da AGIF, dizendo que se gasta muito no ataque aos fogos e pouco em prevenção, com o que eu em teoria concordo inteiramente, levantou um coro de protestos dos Bombeiros e oficios correlativos..
    O que é estranho é que estes protestos corporativos, não tenham chamado à atenção que o Senhor Engº Oliveira não ache que a percentagem de eucaliptos em portugal seja muito grande e não pense que os eucaliptos seja um problema.
    Estranhando esta ultima informação de Tiago Oliveira, fui tentar perceber a razão e encontrei.
    Fui ao CV dele no Linkedin e la esta o que explica tudo:

    8 anos a trabalhar para a PortucelSuporcel (2008 a 2016)
    1 ano a trabalhar para a fabrica de papel Navigator (2016 a 2017)

    link no linkedin para esta informação

    https://www.linkedin.com/in/tiago-oliveira-648a5788/

    Coloquem a raposa a guardar os galinheiros e depois esperem milagres

    • Paulo Marques says:

      Quando embirramos com a soma zero, ou, no caso do orçamento, positiva, é natural que cada um puxe o financiamento para a sua sardinha, que, ainda por cima, é cada um por si e nenhuma estratégia.

  2. Paulo Marques says:

    Como a maior parte dos índices, é um bocado uma parvoíce – os recursos não são todos iguais.
    Dito isto, quando a abundância de um se tornar inviável, vai ser bonito. E não falta muito.

  3. Anonimo says:

    O conceito de ricaço é subjectivo. Para muitos milhões, também somos ricaços.

  4. JgMenos says:

    «Os ricos em primeiro lugar.»
    Coisa mais estúpida!
    Antes demais o número enorme de miseráveis que desde 1971 saíram da miséria.
    Depois os funçangões do mais e mais, dos direitos a isto e mais aquilo, e desde logo ao ócio que é tempo privilegiado do consumo que, não só faz um número crescente de ricos, como enriquece os ricos.
    Quanto aos ricos, não me consta que comam mais e que possam viver mais de 24 horas por dia, só porque são ricos!
    PS: ressalvo a inteligência da autora, caso ela inclua nos ricos toda a cambada agitada com a perspectiva de que haja sobra nos impostos, que possa pagar a dívida em vez de ser acrescida aos tadinhos dependentes do orçamento!

    • Tuga says:

      Cada vez mais repugnante nazi

      Estás a fazer concorrência aos liberocas e as suas frases vazias

      • JgMenos says:

        Não sabes bem o que seja um nazi e o quanto te pareces com eles; mas para não te desiludir, faz de conta que me sinto insultado.

        • Tuga says:

          Tem toda a razaõ. Eu não sei nada, não andei na Escola da Pide em Sete Rios, com vossa senhoria Pidesca.
          Mas um ex Pide Salazarento não se sentir ofendido por lhe chamarem nazi, já é uma questão de habito.
          Se calhar para si, o compararem-no com os papagaios liberocas, é bem mais ofensivo.e dou-lhe toda a razão. Pelos menos os Salazarentos dizem ao que vêm

    • POIS! says:

      Pois, como dizia o outro…

      “o trabalhador produz mais-valia; o capitalista mais valia que produzisse”…

      Mas eis que JgMenos tem uma revolucionária solução para o problema: se toda a gente trabalhasse 24 horas sobre 24 o consumo passaria a ser o estritamente necessário, deixando de alimentar uma elevada quantidade de ricos.

      Trata-se da aplicação à Economia da sábia máxima “o ócio é o pai de todos os vícios” (1) que, como todos sabemos, são filhos de mães enganadas e incógnitas.

      A este propósito, JgMenos, na sua obra seminal recentemente editada “For a general theory of wealth: bend your back and finish off the rich in three times!”, apresenta uma nova versão da “Lei da Oferta e da Procura” (2), justamente intitulada “Lei da Oferta e da Agora Não Tenho Tempo Porque Estou a Trabalhar”.

      (1) Embora filho de todas a virtudes, o que revela que terá existido alguma permissividade e negligência na sua educação…

      (2) Que, como todos sabemos, é da sua autoria.

    • Paulo Marques says:

      Pois saíram. Onde e fazendo o quê é que não interessa muito, pois não, sr Menos? Ou que “a miséria” seja medida pura e simplesmente pelo consumo dentro do mercado, como se alguém sobrevivesse com o que tem acesso com uns luxuosos 2$ por dia. Ou que a muitos vale de muito pouco enquanto levam com balas, bombas – escassos recursos bem gastos, presume-se – inundações, incêndios, secas, mosquitos, e por aí fora. Tivessem mérito e mudassem-se.
      Ah, espera, não, isso também é mau.

      E, como se sabe, apanhar um comboio para ir ao parque é o mesmo nível de consumo no ócio que apanhar um vôo privado para ir comprar roupa.

  5. JgMenos says:

    Palhaços que se orgulham do quanto mentem e do quanto fingem ignorar, tudo pelo quanto lhes dói que haja quem tenha rendimento que não consegue consumir.
    O seu grande credo é o de que menos vale a liberdade do que sofrer tamanha dor!
    A grande mentira é que dizem acreditar que uma vez desaparecida a dor lhes advenha melhor nível de vida (que sempre traduzem em consumo), quando nunca viram tal acontecer em lado algum.

    • POIS! says:

      Pois claro! Mas o pior…

      É que as urgências estão a ficar entupidas com palhaços cheios de dores por saberem que há quem tenha rendimento que não consegue consumir.

      Só que, mentirosos como são, ao chegarem à triagem as queixas vão de bicos de papagaio a furúnculos na próstata e tromboses nas orelhas.

      Depois queixam-se que os enfermeiros lhes penduram pulseiras às riscas, no nariz, os correm à estalada e os deixam nas macas mais de um mês!

      Com gente desta como é que o SMS pode funcionar em condições?

    • Paulo Marques says:

      O trabalho liberta, já dizia o seu amigo. Mas o que acho piada é vender o consumismo como um fenómeno antagónico ao capitalismo, não consigo perceber é se com ou sem cara de pau.

    • Nortenho says:

      JgMenos

      “Palhaços que se orgulham do quanto mentem ”

      Lembraste-te de repente do palhaço de Kiev ?

  6. jose valeriano says:

    Isto parece ridículo mas na verdade é mesmo ridículo.
    António Guterres (acabou o aquecimento global, começou a era da ebulição) fim de citação.
    O que se pode chamar a um sujeito que faz uma declaração destas?
    Se já estamos em ebulição é sinal de que morrem milhares de pessoas com esta sua ebulição( António Guterres)
    Se está tão preocupado com a situação e se vê a população a crescer sem que tenha controle desta haja como tal.
    O FEM diz que se têm que reduzir drasticamente a população quanto antes para não gastarmos os recursos do planeta.
    O que querem dizer com isto?
    Extinção em massa talvez.
    Se estão tão preocupados porque não começam por eles para dar o exemplo?
    Pendurem-se para ver quem os segue.
    Esta gente luta pela sua própria sobrevivência mas não respeitas as outras sociedades pobres esses sim têm que morrer para que eles vivam.
    Vergonha.

    • Douriwnse says:

      Devias voltar para as ovelhas que precisam dos teus cuidados

    • Paulo Marques says:

      Faz bem em mandar o FEM à merda, engana-se no motivo; não têm intenções de resolver coisa nenhuma, mas de lucrar com o faz de conta que não faz falta por aí. Afinal de contas, não têm problema nenhum com as pessoas que levam bombas e passam fome, excepto quando é para sacar uma caridadezinha paliativa com o dinheiro dos outros, que é mais eficiente a sair para o Panamá e satisfaz o ego, a eles e a quem fica feliz por fazer a sua parte sem fazer coisa nenhuma.

  7. jose valeriano says:

    Estas muito mal enganado tu é que precisavas de cuidar das ovelhas ou então come aquilo que tu produzes e vamos ver quanto tempo andas por aí sem se te ver o sol pelas orelhas.

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