
Lagarde de Luxo empobrece poupadores e pensionistas
Eu não faço a mínima ideia qual é o salário de Lagarde e da sua equipa, mas não deve andar longe do meu salário de sonho. E sendo assim, não posso deixar de considerar esse custo como um autêntico desperdício porque tendo em conta o “elevadíssimo” nível de sofisticação técnica que desde sempre demonstrou (demonstraram), saía muito mais barato substituí-la por um simples aparelho. E nem precisava de ser algo como um super-computador ou qualquer coisa com inteligência artificial. Bastava um “spectrum” (para quem não sabe o que é: “googlem”).
Normalmente considera-se a crise de 1980 como a primeira crise inflacionista com semelhanças com aquela que agora vivemos. E qual foi a principal resposta dos supervisores financeiros? A subida das taxas de juro. Isto é, em quase 50 anos, a eficiência e a competência do sistema financeiro, evoluíram zero. O que Lagarde faz, está escrito há muito. Não implica qualquer genialidade ou qualquer brilhantismo particular que a distinga. Então se falarmos de inovação ou de rasgo científico, a única forma de os medir é na proporção inversa da subida das taxas de juro.
O que ela faz, podia ser feito por um pequenito computador onde se introduziram os dados da inflação e em micro-segundos, “pimba”, aparecia no ecrã em letras garrafais e a “bold”: subir as taxas de juro em X pontos percentuais! Podia ou não ser acompanhado do som de uma sirene. Saía muito mais barato e até a irritação que a sirene nos poderia causar era menor que a repugnância que se sente ao ouvir aquele exasperante tom de sobranceria e de condescendência que define a voz de Lagarde.
Pior, esta incompetência, esta pequenez de perspectiva, esta total falta de empatia humana que a definem, não são de agora. Este “robot” caríssimo (mais pela miséria que provoca que, propriamente, pela folha salarial) sempre foi assim. Na altura em que liderava o FMI era exactamente o que é agora. E com o mesmo grau de “erudição”. Crise orçamental, austeridade. Estão a ver o famoso “computadorzito” a trabalhar em vez dela, não estão? Introduzia-se o valor do défice orçamental e, “pimba”, lá aparecia o aviso: austeridade. “Prontos”, tiramos a sirene porque para o caso é algo de supérfluo. E superfluidades são coisas que não condizem com a filosofia de frugalidade que Lagarde apregoa, mas que, curiosamente, não cumpre pessoalmente.
Se o grau de evolução científica que os “sábios” da economia (como Lagarde) demonstram, fosse aplicado a outras áreas, enfim, imaginem. Basta regressar aos anos 80. E talvez consigam perceber o nível de anacronismo que este BCE revela.
Obviamente que a isto, é completamente alheio o “jeitaço” que a inflação dá ao sistema bancário. Porque se em tempos maus, não têm qualquer pejo nem vergonha em nos pedir ajuda, ainda por cima, sob a camuflada ameaça do eventual colapso do sistema, nos tempos de “vacas gordas”, é vê-los a baixar o “spread” para aconchegar os seus Clientes, é vê-los a prescindir da autêntica “ladroagem” que as taxas e taxinhas que criaram, representam ou a subir exponencialmente a remuneração dos depósitos. Não? Não me digam que os bancos não estão a fazer isto? Não pode ser. Isso transformava-os automaticamente em instituições sem qualquer credibilidade, dignidade ou sequer idoneidade. Isso colocava-os imediatamente ao nível de um qualquer “agiota de esquina” que, infelizmente, nestes tempos, pululam por aí. A diferença é que os “bancários” têm “estaminés” mais elaborados, usam gravata e falam sempre de modo (ultra) afectado.
E não. Isto não se resolve com proibições. Como qualquer esquerdista de “bem” que leia estas linhas, irá infalível e raivosamente sugerir. Isto resolve-se com liberdade. Mais liberdade. O mercado reage inevitavelmente. E se a oferta não serve a procura, forçosamente surgirão novas propostas que se adequem às necessidades dos consumidores. Não podem é serem impedidas de existir pelo monopólio do cartel bancário
Eu acho graça àqueles que agora, até na Alemanha, grunhem contra a psicopatia da Lararde. A senhora é ima psicopata, é verdade, sim senhora, mas não é de hoje. Quando alguém lhe chamou a atenção para a razia que a austeridade assassina imposta pelo FMI, BCE e Comissão Europeia estavam a fazer na Grécia, a senhora respondeu com todo o sossego que se estava nas tintas para as crianças gregas que desmaiavam na escola de fome. Ela tinha pena era das crianças do Mali. E acrescentou que os pais dessas crianças gregas com fome tinham era de pagar os impostos e que se elas passavam fome a culpa era dos pais que não pagavam os impostos. Nessa altura, foi aplaudida da Alemanha a Portugal. A coisa não foi vista como a tremenda psicopatia que era.
Mas agora, que até na Alemanha há gente que trabalha para pagar as fixas e vai comer à Caritas por não resistir à dupla pressão da inflação e da subida das taxas de juro, é que toda a gente se lembra de ladrar contra a psicopatia e insensibilidade da senhora. Comose a senhora já não fosse conhecida de outros Carnavais. Por mim os alemães muito preocupados com as taxas de juro que sobem com o argumento completamente psicopata que os preços terão de descer se, para pagarmos os juros, não pudermos comprar mais que o básico para nos podermos manter de pé e a trabalhar, podem ir agora ver se o mar dá choco. Aguentem, como aguentamos nós e os gregos com ordenados muito mais baixos em média e como já aguentámos a austeridade assassina que nos deitaram para cima nos anos da troika. Quem quiser ficar á espera que o mercado faça o milagre de parar a insaciabiliadde dos nbancos também é livre de acreditar em unicórnios cor-de-rosa. Parem é de chamar nomes à senhora quando não chamaram nenhum quando ainda a engrandeceram quando ela foi psicopata e cruel para com um povo que já tem castigo que baste por viver numa terra fervida que as alterações climáticas estão a tornar praticamente inabitável. Vão ver se o mar dá choco.
Mas é muito interessante os liberocas portugueses virem agora com a demagogia habitual, “denunciar” uma politica que é a essência dos neoliberais que controlam a Europa, tal como exactamente descreveu..
E falam em nome da “liberdade”, tal como o sindicato das raposas falaria ao exigir ser o guardião das capoeiras
Quem os conhecer que os compre
Muito rapidamente os alemäes perceberam que a inflação tem apenas e só 2 razões:
1 – ganância das empresas, que querem ganhar em 1 ano o que näo ganharam nos 2 de pandemia;
2 – ter acabado o gás natural barato provindo da Rússia, e agora as empresas têm de o pagar às vezes a 20 vezes o preço anterior
…
O Inverno passado foi bastante suave, e os alemäes ainda tinham algum dinheiro poupado durante a pandemia na carteira. Este ano, foi-se o dinheiro, e basta o Inverno ser um bocadinho mais frio para estar o caldinho preparado para se entornar.
Näo haverá “se lava, ocarina” que vede quando houver fome e frio na Alemanha!
Hahaha, mais liberdade de mercado é o quê? Deixá-los falir, e ver quem corre mais a tirar enquanto há, incluindo outros bancos, grandes e pequenos? Bancos pequenos então era uma maravilha, era trivial criar um problema de liquidez por um qualquer capitalista.
É que há um pequenino problema, os capitalistas percebem muito pouco do capitalismo, principalmente a banca, e esquecem-se que a única época estável para a banca foi entre os anos 30 e os 80; adivinhe lá porquê!
O dinheiro ser poder não é ideologia, é um facto.
Aliás, bem se vê o efeito da desregulação, basta querer, com os grandes investimentos, no mínimo, a distorcerem o mercado e a vida de quem trabalha, a pagar nem que seja no preço final, sejam as completas fraudes do Wirecard e Greensil, os megalómanos investimentos falhados do SoftBank e SFA, os poços infinitos a financiar as plataformas de “apps” até atingirem monopólio derrubando todos os outros, ao cúmulo de 3 fundos deterem mais de dois dígitos de todas as maiores empresas cotadas, além de controlarem suficiente habitação para manipular os preços – haja esperança de que se insurjam contra o quase controlo absoluto da propriedade ucraniana, mas espero sentado. Afinal, o único problema da concentração de poder é este ser democrático e transparente; atrás do véu corporativo, pode meia dúzia controlar o mundo que Deus providencia a segunda vinda da concorrência.
Andaram a endividar-se como tarados!
Congelaram rendas e facilitaram juros para promover a casa própria a todo o desgraçado; venderam casas do Estado e pouparam-se a criar habitação social.
Agora que guerra e inflação dão as mãos para gerar uma crise inflacionária, entretêm-se a produzir disparates.
Que estranho, então se o mercado não tem razão, castigue-se o povo até ter, que é da maneira que deixam de sobreviver a crédito! Aumentar ordenados e controlar o crédito é que não pode ser, que os Salgados são gente séria.
Mas pode ir mais além, não foi só a direita nacional que ficou a olhar, também a santa Thatcher também vendeu casas do estado ao desbarato, a bem do mercado. Disso, nunca se queixam. Mas percebe-se, querem habitação social, mas só para as famílias que sigam o respeitinho e não façam barulho, brancas e heterossexuais com a mulher a ficar em casa.
A guerra e a inflação serem fenómenos exógenos naturais também é toda uma ideologia.
Pois, citando…
“Agora que guerra e inflação dão as mãos para gerar uma crise inflacionária, entretêm-se a produzir disparates.”.
Isso não há dúvida! Basta ler este, pelo Menos, brilhante comentário!
Obviamente esta resposta destina-se á prosa das 21:12 da autoria de Il Cavaliere Menos!
Pois claro!
“Mais liberdade” é a solução!
Não à sanha esquerdistola contra os “danados” banqueiros!
Aliás, eu não tenho nada contra os banqueiros. Até acho que cada português devia ter um banqueiro.
Depois, usando a sua preciosa liberdade, cada um fundava um banco e tudo passava a funcionar de outro modo. O mercado reagiria inevitavelmente com uma oferta tão adequada à procura, tão adequada á procura, tão adequada à procura que já nem se conseguiria distinguir uma da outra!
Perseverar na idiotice é o orgulho maior da esquerdalhada!
É manifestação de fé, penhor de lealdade ao dogma, garantia de fidelidade à congregação dos crentes na sua fé dualista, que endeusa não se sabe bem o quê -mas que seguramente se faz representar pelo Estado – e demoniza os mercados – sempre representados pelos bancos onde se endividam – que não lhes levam a casa as sopas do dia.
Repugnante Nazi
Consegues ser ainda pior que o próprio Botas, se possível
Perseverar na idiotice é, pelo Menos, o orgulho maior da direitrolhada!
É manifestação de fé, penhor de lealdade ao dogma, garantia de fidelidade à congregação dos crentes na sua fé dualista, que endeusa não se sabe bem o quê -mas que seguramente se faz representar por um qualquer Venturoso Pastorinho – e demoniza os opósitos – sempre representados pelos que reivindicam a diferença – e que não estão dispostos a levar-lhes a casa as sopinhas do dia.
O Menos a gente sabe o que endeusa, quem melhor se vende como digno de respeitinho, e, ainda mais que os liberachos, acha que é uma questão de mérito regulada pelo divino, ignorando toda a enorme evidência em contrário.
Nem percebe que é o maior inimigo do mercado graças ao apoio dos monopólios defendidos pelo estado, nem que aí sim há uma grande substituição por estrangeiros com outros valores.
Montenegro pede a Costa que deixe “complexo ideológico” como “marca da política” de Saúde^
https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/montenegro-pede-a-costa-que-deixe-complexo-ideologico-como-marca-da-politica-de-saude?ref=HP_CMaoMinuto_4
Tal como o Botas e não admira nada, Montenegro acusa o PS de ter ideologia.
O Botas acusava a quem se lhe opunha de ser politico
Coincidências ou talvez não !
São incapazes, como já é quase a esquerda europeia, de reconhecer quando entregar o poder ao puro rentismo é um desastre de desperdício, mas os outros é que são ideológicos. Não é o verdadeiro mercado, dizem, é só preciso mais uns mercados regulados por quem mais pagar.
Não atinas em dizer o que jeito tenha!
Rentismo – não é que andam a pedir que os bancos paguem mais juros? Seria puro desperdício?
Regulação – por quem mais pagar? Que treta é essa?
Pois, pelo Menos, esclareçamos tão pertinentes duvidas…
Respostas:
Questão um: claro que seria desperdício! Aliás, em matéria de contabilidade bancária, qualquer despesa é classificada em “desperdício”. A começar pelos salários dos de cá do fundo, já que os bónus dos do cimo, que engordam prestigiosas instituições financeiras nas Bahamas e possibilitam que se brinque aos pobrezinhos nas Comportas espalhadas pelo Mundo, são “investimento produtivo”.
Questão dois: a treta é a de saber quanto é que se tem de pagar às raposas de serviço para selecionarem cuidadosamente as galinhas a abater, poupando as de quem melhor remunera.
Não, pá, isso é redistribuição, essencial a uma economia funcional – insistem é em vender que magicamente aconterá, como qualquer idiota a dizer que os salários sobem com os lucros ou com a inflação.
Regulação para não os deixarem especular e distorcerem massivamente a economia, por todas as razões que mencionei acima e mais algumas – uma trivial lição de há 100 anos que queremos repetir, porque gostam tanto do passado mítico onde acham que teriam poder e bem-estar, como se não fossem fazer parte da quase totalidade de espezinhados.
Mas voltando ao assunto principal.
A Lagarde e a sua penca, nunca enganaram ninguem.
Concordo completamente. A personagem sempre me causou repugnância.
Não se diz isso de um(a) pencuda. É pecado e os donos da Coca cola aparecem para nos castigar.
E eles são muitos. Coca Cola, Johnson & Johnson, Intel, Microsoft, Facebook, Disney, etc etc