Meloni e Salvini ao serviço da banca

O governo italiano surpreendeu meio-mundo com o anúncio de um pesado imposto a aplicar aos lucros extraordinários da banca: 40%.

A direita que quer normalizar a extrema logo alertou para o lado esquerdalho da medida, aproveitando para se lançar nas habituais falsas equivalências.

De pouco lhe valeu.

Porque a extrema-direita, ao contrário da esquerda, não recua perante a banca. Opta antes por lhe fazer a vida negra, sem receios de corte de financiamento, que de resto não existe, porque a banca não financia os seus antagonistas.

Já a extrema-direita, em Portugal ou em Itália, recebe generosos donativos da elite financeira. Porque, mais direito humano, menos direito humano, serve os seus interesses. E, depois do puxão de orelhas dos “mercados”, Meloni limitou a medida a apenas 0,1% dos seus activos totais da banca. E puf, mais um rato foi parido.

Fracos com os fortes, fortes com migrantes, com as minorias e com os beneficiários de apoios sociais. No fundo, apenas mais um fantoche do sistema que dizem combater.

Comments

  1. Zé povinho says:

    O mundo seria mais feliz, sem os vampiros banqueiros! Há exemplos disso de grandes alterações na sociedade, para melhor, quando os governos não estão ao serviço desses sugadores patológicos!

  2. POIS! says:

    Ora bem!

    A Georgia parece que não sabia que estava a meter-se com aquilo com que se compram…os melonis!

    Mas o Matteo, rato como é, sugeriu logo uma medida que salvinou a coisa!

    Mas, dos 0,1%, os banqueireiros não escapam! Ah trigues!


  3. Onde se lê “Porque a extrema-direita, ao contrário da esquerda, não recua perante a banca.” não deveria estar “Porque a esquerda, ao contrário da extrema-direita, não recua perante a banca.”?

  4. Carlos Almeida says:

    Que raio de pergunta.

    Mas a extrema direita, estará ao serviço de quem se não for a Banca e o sistema financeiro ?
    Seja na Italia, Portugal ou outro Pais qualquer

    Julgo que aqui neste blogue só o caríssimo Salazarento Menor negará essa evidência.
    Nem mesmo os manhosos liberocas se atrevem a exprimir esse pensamento, bem entranhado na sua filosofia politica, preferem dizer “exigimos menos impostos ” para os seus amigos e apoiantes, que com dinheiro suficiente não precisam da manutenção do SNS (publico) , ensino (publico) e tudo o resto que tem e deve ser pago pelo Estado.
    Para estes liberocas, o ideal é como na Gringolandia, onde quem não tiver um seguro, não é atendido nos hospitais. Claro que os que não têm descontos, e dinheiro suficiente vão comodamente às clínicas privadas dos seus parceiro ideológicos.

  5. Figueiredo says:

    A Sr.ª Primeira-Ministra da Itália, Giorgia Meloni, é uma fraude, assim como o Partido Chega (CH).

    Na República Argentina (RA) venceu as Eleições o candidato liberal/globalista, Javier Milei, a quem a falsa oposição em Portugal e os Média liberais/globalistas Portugueses apelidam falsamente de anti-globalista, extrema-direita, e admirador do Presidente Trump, o que é mentira.

    O dr. Javier Milei trabalha para o Fórum Económico Mundial (FEM):

    https://www.weforum.org/people/javier-gerardo-milei

    É o golpe final na Argentina e no martirizado Povo Argentino.

  6. Paulo Marques says:

    Para bem e para o mal, a ideologia não é nenhuma, é o fazer pela vida que alguém resolve, mas à descarada, sem vergonha, e apontando para quem nem tem comida.
    E vai resultando.

  7. Luís Lavoura says:

    a extrema-direita, em Portugal […], recebe generosos donativos da elite financeira

    Como é que o João Mendes sabe isso?

    Suponho que por “extrema-direita” o João Mendes entenda o partido Chega. Pergunto: tem o João Mendes acesso à contabilidade do Chega, que lhe permita afiançar que esse partido recebe generosos donativos da elite financeira?

    Ou está somente a inventar?

    • João Mendes says:

      Não se faça de parvo, Luís. É público que o CH tem membros das famílias Mello e Champalimaud entre os principais doadores do partido. Um homem tão bem informado como o Luís seguramente não será alheio a tal facto.

    • Anonimo says:

      Inventar, improvisar, verdadeiro mas…

      Mas não duvido, se os liberocas do psd e a esquerda real do ps têm o alto patrocínio do BES Salgado e Amigos, é normal que invistam também nesta PME promissora.

    • Carlos Almeida says:

      “Como é que o João Mendes sabe isso?”

      Não é preciso ir ver a contabilidade dos partidos para saber isso.
      De resto a extrema direita tem maneira de esconder as doações do seu apoiantes com o risco de perderem acesso a essa mama.

      Há uma maneira. A constatação de factos históricos.
      Desde 1930 com os nazis de Hitler e outros partidos de extrema direita são apoiados pela alta finança, quando vêm os seus privilégios de algo modo ameaçados.
      E da Historia, mas se o Sr Lavoura desconhece isso, temos pena.

      Mas basta ver há uns dias atrás o estimado Salazarento JgMenos, aqui neste blog a atacar quem é contra esses privilégios da Banca e finança, para perceber quem são os defensores dessa gente, quer seja abertamente como o JgMenos quer seja dissimuladamente

      A Bem da Nação

      Carlos Almeida

    • Paulo Marques says:

      Além dos jornais os terem apanhado, sabe-se porque é o que acontece sempre desde que há extrema-direita.

    • Santiago says:

      Ao Chegar e à IL, que não é por comerem de talheres que são menos extrema-direita do que os primeiros, basta olhar para as suas propostas eleitorais

    • Ernesto says:

      Como é que o Dr. Lavouras “não sabe disso” é que deve ser esclarecido!

      Diga lá em que Gruta tem vivido, pq até pode ser que queira passar lá uma quinzena.

  8. whale project says:

    O que hoje conhecemos como extrema-direita nem sabemos bem se é carne se é peixe. na verdade são bandalhos que dizem o que for preciso para ganhar votos, se sentarem no poder e fazerem depois os fretes ao Big Brother do outro lado do mar. A Meloni mostrou-se contra as sanções irracionais à Rússia que estavama deixar muitos italianos na penuria para, chegada ao poder, descascar naqueles malandros, jurar fidelidade á NATO e ao seu querido líder Biden e assim por diante. Para chegar ao poder essa gente diz o que for preciso, quando lá chega, claro que faz os fretes aos grandes empresários porque a extrema-direita só nasceu para isso, desde o tempo em que Hitler até forneceu mão-de-obra escrava às grandes empresas alemãs. Empresas que beneficiaram de trabalho escravo e passaram incólumes a guerra e a derrota da Alemanha porque interessava aos grandes poderes capitalistas que assim fosse. Fenómenos desses não são exclusivos de Itália, mas isto de dizer o que for preciso para chegar ao poder. É ver o palhaço argentino que pelo menos já teve a honestidade de dizer que se for eleito abrirá o cu dos argentinos ao “Ocodente civilizado”. Diz-se contra o aborto, porque pela bem junto dos sectores mais tradicionalistas, a favor dos direitos dos homossexuais porque pega bem aos sectores mais libertários, diz-se a favor da família tadicional e da liberdade de cada um mandar na família como bem entender porque agrada aos grunhos. E assim vai levar a água ao seu moinho e dar aos argentinos quatro anos de Inferno. Mas no discurso destes palhaços cai quem quer, que já deram provas da capacidade que tẽm de destruir países. Por isso quem cair, proveito lhes faça. Não tenho pena de grunhos que votam em grunhos porque esperam que a vida difícil feita a quem recebe apoios sociais ou migrantes os faça sentir melhor mesmo que na realidade a vida deles até nem melhore grande coisa, antes pelo contrário.

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