Salazar é o maior bandido da História de Portugal

O populista-mor da actual república e entrevistado semanal das televisões portuguesas afirmou que são precisos, não um, mas três Salazares para combater a «corrupção», a «impunidade» e a «bandidagem» do país.

Faz parte do manual do populista propagar a ideia de que há caos, as papas e os bolos com que se deixam enganar os tolos.

O Salazar elogiado pelo autoproclamado combatente da corrupção e da bandidagem governou Portugal durante 36 anos e 82 dias, entre 1932 e 1968, até bater tardiamente com a cabeça.

Durante o seu governo, distribuiu cunhas e favores, criou e alimentou uma polícia política, contribuiu para a miséria geral de um país descalço, colaborou com pedófilos, atirou o país para uma guerra colonial que tirou vidas mesmo a quem não morreu nela, falsificou eleições, alguém que foi, enfim, um mafioso que mandou num país (governar um país é outra coisa). Portugal foi roubado e torturado durante quase trinta anos por um bandido chamado Salazar – não há nenhum bandido que tenha actuado durante tanto tempo, com a vantagem de mandar na polícia.

Quando alguém vê nesta figura sinistra virtudes de governante não merece consideração, como não merece consideração quem vota nele. É gente que gosta de bandidos no poder, mesmo que não tenha consciência disso. É realmente importante combater esta bandidagem.

Comments

  1. JgMenos says:

    Mais uma posta de um esquerdalho tão ignorante quanto vendido ao coral que pretende acreditar o último meio século à custa de mal-dizer do que o precedeu.
    É desta tropilha de desonestos que temos as escolas e as academias cheias…

    • Salgado e Filipe Vieira gostam deste post.

    • António Fernando Nabais says:

      Eu sei, menos, eu sei que também gostas de bandidos. São fetiches.

    • POIS! says:

      Pois claro!

      Mas note Vosselência que isso de maldizer os que o precederam para subir na vida foi uma tática bastamente usada pelo Oliveira da Cerejeira, que conseguiu uma ascensão meteórica nos anafados meios académicos de Coimbra que decorreu em três fases:

      Primeira: esperar que o Catedrático de Finanças morresse;

      Segunda: livrar-se ao serviço militar obrigatório ( a parte mais fácil, um gajo como o Oliveira da Cerejeira só poderia ser um doente… apresentou as botas e viram logo que tinha pé chato e uma personalidade ainda pior…);

      Terceira: ser aclamado pela tropilha de desonestos que campeava lá na Faculdade de Direito de Coimbra, dispensando-o da perda de tempo a escrever teses que ninguém lê.

      Pensava a tropilha que, admitindo mais um desonesto, ficaria tão cheia que tinham de fazer obras de remodelação.

      Enganaram-se: mal o Oliveira da Cerejeira foi para o Governo esqueceu-se daquilo tudo e a Faculdade de Direito só veio a ter direito a um auditório em…2001.

      E uma biblioteca digna desse começa a ser construída no ano que vem. Oxalá seja denominada Oliveira da Cerejeira, Oliveira da Cerejeira e Oliveira da Cerejeira, em homenagem aos três que seriam, nos dias de hoje, imprescindíveis para meter o país na ordem.

      A homenagem é merecida!

    • «In the context of the authoritarian system that has prevailed so long, these stirrings of dissent were, of course, unusual. Since Salazar’s time a group of perhaps 40 families who control most of the country’s wealth have played a decisive role in the exercise of political power. Their position is derived from their control of the economy, ownership of news media, representation in the legislative bodies, and their close connection with top government officials. Consequently, government policy has reflected the conservative political, economic, and social views of this group. Their business interests in Portuguese Africa are immensely profitable, and hence they have long opposed any loosening of Portugal’s overseas ties even though this has meant the continuation of a large and expensive military force to combat the African insurgents. »

      Approved For Release 2004/08/16 CIA-RDP85T00353R000100040012-9

  2. POIS! says:

    Bem, penso que o Venturoso pastorinho não disse por mal esta da necessidade dos três Oliveiras da Cerejeira para pôr o país na ordem (a começar por ele, presume-se, o que só não salientou porque veio à tona a sua desarmante modéstia).

    O Quarto Pastorinho, na sua sageza, queria apenas melhorar a imagem do Oliveira da Cerejeira perante a população, promovendo a sua apresentação em santinhos, numa tríade em que um Oliveira de sotaina, terço numa mão e crucifixo na outra, seria acompanhado à sua direita por um Oliveira gordinho de bastão na mão esquerda e a abençoar com a direita, e à sua esquerda Oliveira magrinho a agarrar uma pomba com as duas mãos.

    Dando-se assim início ao culto da Salazríssima Trindade.

    Como tal pode não ser possível, o Quarto Pastorinho já está a pensar na alternativa: ficará ele mesmo ao centro, ficando o Querubestim Pinto à sua direita e a Virgem Matias à esquerda.

    A pairar sobre todos, o Arcanjo Hélio, nas suas triplas funções de anjo da guarda do Pastorinho, anunciador da Virgem Matias e segunda linha do Querubestim Pinto como rabejador do Grupo de Forcados de Arronches.

  3. Figueiredo says:

    Em 2020 o Partido Chega dizia que «…A República liderada pelo dr. António de Oliveira Salazar, a maior parte do tempo, também não resolveu [os problemas do país] e atrasou-nos muitíssimo…», e que «…não é preciso um Salazar em cada esquina…»:

    https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/lider-do-chega-nao-e-preciso-um-salazar-em-cada-esquina-e-preciso-e-um-andre-ventura

    Em 2025 o Partido Chega diz que «…eram precisos três Salazares para pôr Portugal na ordem…»:

    https://observador.pt/2025/10/24/ventura-diz-que-eram-precisos-tres-salazares-para-por-portugal-na-ordem/

    O Chega foi criado para perseguir, prejudicar, e destituir o Sr.º Dr.º Rui Rio na época em que este foi líder do Partido Social Democrata e da oposição:

    André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio
    https://www.publico.pt/2018/09/22/politica/noticia/andre-ventura-lanca-movimento-para-destituir-rui-rio-1844970

    Na altura o auto-denominado «movimento Chega» representava o dr. Pedro Coelho e o seu bando, ou seja a facção liberal/maçónica do PSD que é contra a linha de Francisco Sá Carneiro, a social-democracia, a regionalização, o Interesse Nacional, e o republicanismo, sendo estes princípios e valores representados pelo Sr.º Dr.º Rui Rio.

    Mais tarde o movimento dá origem ao Partido Chega com o objectivo de roubar votos ao Partido Social Democrata – que se tornou uma força política completamente moribunda e descredibilizada pelo dr. Pedro Coelho – prejudicando assim o PSD e o Sr.º Dr.º Rui Rio nas Eleições Legislativas de 2022.

    O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada para tentar manter este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 assim como o sistema político-constitucional ainda em vigor.

    O Partido Chega representa os interesses do Partido Socialista e os seus aliados, do dr. Pedro Coelho e seu bando.

    Os Portugueses ingénuos ou mais distraídos que apoiam e votam no Partido Chega têm de perceber que estão a ser enganados.

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