Colóquio “Ortografia e bom senso” – as comunicações

O Colóquio “Ortografia e bom senso”  teve lugar nos passados dias 10 e 11 de Novembro de 2015, na Academia das Ciências de Lisboa. Aqui fica a lista de participações, das quais destacamos as dos aventadores António Fernando Nabais e Francisco Miguel Valada.


António Fernando Nabais – O Acordo Ortográfico e o Ensino: instantâneos do caos


Francisco Miguel Valada – O Acordo Ortográfico de 1990 e o sistema grafémico do português europeu


Lista reprodução com todas as participações:
https://www.youtube.com/channel/UCnftN9szOOqqoFnmvNcOvBg

Colóquio “Ortografia e bom senso”

ortografia e bom senso

Com a participação de António Fernando Nabais e de Francisco Miguel Valada. 9 e 10 de Novembro de 2015. [Read more…]

A favor porque sim

cartaz

Este cartaz está a fazer furor (invento; não sei se está). Paulo Pinto usou-o para dissertar sobre uma tal “inorância tóssica” e Luis M. Jorge trouxe os marretas à discussão para classificar os protagonistas dos debates de ideias em Portugal (não se sabe se todos, se só os referentes ao AO).

Em causa está o facto de este cartaz conter “palavras que não existem nem antes nem depois do AO, que são erros básicos de português, a lembrar a do “cágado cagado” que circula por aí, só para mandar areia para os olhos dos incautos e fazê-los correr, talvez”, escreve Paulo Pinto.

Não conheço a génese do cartaz mas, talvez não por acaso, até reflecte o panorama do que passou a existir depois deste acordo ter sido imposto por lei. Como tem sido repetidamente demonstrado no Aventar, vários são os exemplos de palavras que “não existem nem antes nem depois do AO” e que, graças ao AO,  começaram a aparecer com regularidade. Um exemplo? Veja-se este, saidinho no Diário da República.

Mas prontos (também posso inventar, está bem?), em causa está uma  “sanha ignorante, cega, mal-informada, preconceituosa e de má-fé” quando alguém ousa demonstrar que o AO é um erro e um falhanço. O primeiro porque complicou, em vez de simplificar e o segundo porque nem os acordistas o conseguem usar correctamente. Claramente, uns marretas.

[editado para corrigir uma gralha]