Jogos Olímpicos: Os portugueses de bem e a escumalha do Chega

Enquanto os ideólogos do Chega se entretinham a desenhar o seu cadastro étnico-racial, os grandes Jorge Fonseca e Patrícia Mamona traziam para Portugal as duas únicas medalhas até ao momento.
Deixem-me acrescentar aqui, mesmo sem medalhas, as grandes Auriel Dogmo ou Liliana Cá.
São estes os portugueses de bem, são estes os portugueses que realmente interessam.
Transformaram a dor em amor.
Transformaram o ódio em amor.
São mais portugueses do que eu – porque amam e ogulham-se do seu país.
São portugueses ao ponto de pedir desculpa aos seus compatriotas quando perdem.
Não deviam fazê-lo.
Portugal é que tem de lhes pedir desculpa. Por tudo. Pela falta. Pela omissão. Pela escumalha que criou, que dirige e que vota no Chega.
Esses, que fazem jus à herança racista, colonialista e imperialista de Portugal, mas que nada são a não ser isso mesmo: escumalha racista, xenófoba e homofóbica que envergonha o país que dizem seu.