As transferências do Ministério da Educação para as escolas privadas

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Na Declaração n.º14/2011, de 17 de Janeiro, o Ministério da Educação publica as transferências efectuadas para diversas entidades ligadas ao ensino, a maior parte das quais colégios e externatos privados. Ali, há de tudo: contratos de associação, contratos simples, contratos de patrocínio, contratos de desenvolvimento, contratos-programa e por aí fora. E há colégios que se inscrevem em várias destas rubricas ao mesmo tempo.
Há casos que se compreendem e outros que não. No segundo semestre de 2010, em Lisboa, o Colégio de S. João de Brito recebeu do Ministério da Educação mais de 700 mil euros; o Colégio Mira-Rio mais de 36 mil euros; o Colégio Valsassina quase 25 mil; no Porto, o Colégio Paulo VI recebeu mais de 740 mil + 36 mil euros + 236 mil (?); o Colégio dos Cedros, instituição da Opus Dei que só admite rapazes, mais de 33 mil; o Colégio Luso-Francês e o o Colégio de Nossa Senhora do Rosário, na zona mais rica da cidade, quase 90 mil e 60 mil, respectivamente; o Externato Ribadouro, onde os alunos vão para subir as notas no Secundário, quase 25 mil; o Colégio Liverpool e o Colégio de Nossa Senhora da Esperança, duas das piores escolas do país, 130 mil e 120 mil euros respectivamente.
Alguém me explica estes números?