Congelar salários? Greves na avenida…

O ano passado era ano de eleições, os funcionários públicos foram aumentados 2,9% o que adicionado à inflação zero foi um aumento incomportável para as miseráveis contas públicas que já não enganavam ninguem. Mas a massa salarial é sempre muito mais elevada que o aumento da taxa nominal, há a acrescentar as progressões nas carreiras, o pessoal que entra…

Este ano aí está o congelamento dos salários da função pública, como não podia deixar de ser, cá no nosso país o “go-between” é sempre o mau da fita, mas a realidade , mais tarde ou mais cedo, é incontornável.

Os sindicatos, acicatados pelo acordo com os professores que corresponde a um real aumento da carga salarial, já estão com um pé na rua, as greves vêm a caminho num país à beira da bancarrota. Ninguem está para pensar no todo nacional, que interessa o país, quando milhões de euros são enterrados nos bancos, nos investimentos sem retorno, nos negócios das empresas do Estado e dos grandes grupos com o dinheiro da Caixa, nossa, muito nossa?

Um governo à deriva, sem saídas, a não ser mais dívida pública, mais empobrecimento…

Mas escondida, há uma rúbrica para os poderosos, gabinetes, assessores, advogados, consultores. Mil milhões de euros correspondem a 200 milhões de contos ( o último número andava pelos 80 milhões de contos) uma ganância desmedida a distribuir ao critério  dos governantes, pelos mesmos de sempre, enquanto os técnicos da função pública são afastados dos estudos e dos pareceres.

Claro que os Sindicatos têm razão!