O raio da memória

Hoje deu-me para recordar uma estória velhinha. Imaginem que no tempo em que televisão queria dizer apenas e só RTP surgiu num jornal diário uma crítica a um programa escrita por um crítico que por hábito ferrava no canal único, sem o talento do Mário Castrim que fazia o mesmo mas todos os dias nos ensinava a  ler e escrever.

Depois veio o incidente: como muitas vezes era hábito nesses tempos televisivos, o tal programa não fora emitido. Estava na programação, mas por qualquer razão à última da hora foi atropelado e adiado para outra calenda.

Gozo geral no país, já que da RTP não perdoaram.

E porque me terei eu hoje lembrado disto hoje? Se calhar porque no Avante um tal de Correia da Fonseca, crítico de televisão, manda umas bocas patetas à recém-libertada Suu Kyi, na Birmânia do império chinês.

Deve ser aquela coisa da associação de ideias. Desonestidade, alarvidade, Correia da Fonseca. Isto anda tudo ligado.