Ferraz da Costa com a barriga encostada ao balcão

Nos cafés e nas tascas, os amigos reúnem-se, bebem uns copos e, de uma penada, resolvem todos os problemas do mundo com base em nada. É a informação que não passa cá para fora, mas eu tenho um primo que, é o eu sei que os funcionários públicos são quase todos tarados sexuais porque conheço um que, é um estudo publicado no facebook que diz que, é o a mim não me enganam que eu não ando aqui a ver passar os navios.

Daqui virá pouco mal ao mundo, porque os disparates que dizemos entre amigos morrem no café ou na tasca e esfumam-se mal desencostamos a barriga do balcão, ficando a camisa cheia de nódoas e de falsos argumentos. Um pouco de alienação, no entanto, não faz mal a ninguém.

Ferraz da Costa deu uma entrevista. Mesmo perfumado e sentado num sofá dos mais caros, debitou um discurso tão vácuo como o dos nossos amigos ébrios que explicam tudo, que isto é muito simples.

Diz o alegre conviva o seguinte:

Não estou a dizer que os salários devem ser altos ou baixos. Acho que para muitas pessoas até são mais altos do que deviam, pois não deviam ser tão altos para os que apresentam maior absentismo ou para os que não se importam com o que se passa ou para os que ficaram em casa.

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