Ora aí temos Fernando Nobre, o autêntico!

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Ora aí temos Fernando Nobre, o autêntico, a suscitar divisões no seio do próprio PSD, com uma sentença de elevado carácter democrático:

“Se não for eleito presidente da AR renuncio de imediato.”

Pesem embora as críticas com que fui presenteado, o comportamento de Fernando Nobre está a provar à exaustão que o que escrevi em 25 de Janeiro de 2011 no ‘Aventar’ me deu razão antes do tempo e, por outro lado, justificou este outro texto, a criticar a escolha de Pedro Passos Coelho; equiparei-a, diga-se, ao apoio devoto de Mário Soares e à confiança de Louçã.

De filantropo a benemérito, se atentarmos na estrutura e nas contas da fundação AMI, talvez se comece a perceber que Fernando Nobre tem muito pouco. É um humanista errático – sim, errático para dizer o mínimo. Só se fixa nos lugares que, por mal disfarçada vaidade e falsa humildade, lhe deem interesse e projecção mediática. Está comprovado.

Com esta tirada de baixo nível de Nobre, talvez Pedro Passos Coelho comece a entender que errou, se é que não está já a combater a azia com Omeprazol.