Boris Johnson

Ainda tem muito para dar ao país, terá dito Marcelo Rebelo de Sousa.

Trocas e Baldrocas

Luís Montenegro chegou a ser uma espécie de número dois de Passos Coelho. Agora, está empenhado em ser o Passos Coelho número dois.

A brincar, a brincar, o macaco…

O meu passado chama-se Passos, o passado de Costa chama-se Sócrates. 

Disse Luís Montenegro, candidato à liderança do PPD sem SD.

De facto, fica provado: o legado de Sócrates não serve ninguém. O legado de Passos só serve mesmo aos boys do PPD. Mas, se o passado é Passos e isso é assim tão bom… por que razão o PPD sem SD se encontra “mais para lá do que para cá”? Se Passos foi assim tão bom, não seria suposto que o PSD se apresentasse pujante, feroz e a fazer a melhor oposição de sempre?!

Noutra afirmação, o agora candidato à liderança dos Laranjas disse que com o socialismo as desigualdades aumentaram. Primeiro, a real confusão ideológica: eu sei que o PPD não sabe o que é a social-democracia, por isso é normal que ache que o PS é socialista. Segundo, é falso: as desigualdades não só não aumentaram como diminuíram com a social-democracia. Perdoo esta… mas só porque sei que o PSD só conhece o significado de neo-liberalismo e de conservadorismo social.

Esta gente não se enxerga e chega ao ponto de achar que Sócrates e Passos não são farinha do mesmo saco. E, com isto, diz ao que vem: reconstruir e reerguer o legado de Passos… que o país não quis… porque foi enganado. Dito isto… que o povo nunca se volte a enganar.

Boa Páscoa de ilusões.

O mestre e o seu delfim. Fotografia retirada do Jornal de Notícias.

Mónica Quintela e a pressinha

Em primeiro lugar, peço desculpa por usar palavrões no título de um texto. Efectivamente, “Mónica Quintela” é revelador da minha falta de educação. Espero que não volte a acontecer-me. Se repetir, lavarei a língua com sabão, que é para aprender numa pressinha.

O João Mendes resumiu, e muito bem, o significado deste discurso, chamando, ainda, a atenção para os aplausos dos restantes deputados do mesmo partido da senhora cujo nome não irei repetir, porque quero poupar sabão. São os aplausos de gentinha que acredita no mito passista (já conta como meio palavrão) de que vivemos (nós? mas nós quem?) acima das nossas (nossas?) possibilidades e que era preciso ir além da troika. 

Esta gentinha que aplaude o que escarrou a senhora deputada está muito bem integrada numa minoria parlamentar que cultiva, de modo populista, o ódio aos funcionários públicos, fazendo de conta que estes é que são o problema, quando, com todos os seus defeitos, são um pilar da sociedade, são aqueles que aguentam o sucessivo e frequente servilismo do poder executivo que trabalha para vender o Estado às postas, tornando difícil e frequentemente milagroso o trabalho da administração pública.

A deputada que quer dar lições aos funcionários públicos tem ela própria muitas dificuldades de aprendizagem: para além de ainda não ter percebido que o partido que integra contribuiu para a maioria absoluta do principal adversário, não aprendeu que é feio ganhar eleições à custa de promessas que depois não se cumprem. Era uma pressinha, senhora deputada, era uma pressinha.

 

 

 

Conversas Vadias 49

Em mais uma edição, a 49.ª, António de Almeida, Carlos Garcez Osório, Fernando Moreira de Sá, João Mendes e José Mário Teixeira vadiaram sobre: Alexandre Guerreiro, Passos Coelho, Putin, Biden, sanções, opinião pública, oligarcas, repressão, propaganda, China, Tiananmen, boicotes, Organização Mundial do Comércio, indústria, Aznar, revalorização das Forças Armadas, integridades nacional, Projecto Europeu, União Europeia e a união da Europa e, imagine-se, Ucrânia.

Por fim, as sugestões: [Read more…]

Conversas Vadias
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Conversas Vadias 49
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Empreendedor-político e marketing fofinho

O Passos Coelho está a debater com o António Costa porquê? Gravatinha laranja e postura moderada para captar eleitorado ao PSD…

Chamem-lhe burro, chamem.

André Ventura e os apoios sociais

Não é fácil falar de ou, pior ainda, falar com os trogloditas que fazem generalizações sobre os apoios sociais, essa instituição que separa a selva dos países civilizados. O acto de distribuir apoios sociais constitui uma enorme responsabilidade, implica uma fiscalização competente e está sujeito a fraudes.

A propósito desses apoios, no debate com Catarina Martins, André Ventura afirmou que há refugiados que têm telemóvel e beneficiários do RSI que andam de Mercedes. O mesmo André Ventura fez referência à necessidade de combater a subsidiodependência, um vício que, se bem entendo, afecta a maior parte ou a totalidade das pessoas que recebem pensões ou outros apoios e que preferirão ficar nessa condição a trabalhar.

André Ventura, como qualquer português de bem, tem o dever de denunciar às autoridades competentes qualquer caso em que, por exemplo, a posse de um telemóvel ou de um Mercedes possam constituir provas de ilegalidade. Como político sério, deve provar a existência de subsidiodependência, termo que, aliás, só é utilizado pela direita, geralmente muito católica.

Se não denuncia e se não explica, não é um português de bem e não é um político sério. Nada de novo – André Ventura é um parente próximo de gente como Mota Soares (e, portanto, Passos Coelho e Paulo Portas), gente que prefere generalizar, lançando falsos testemunhos, nada que não se resolva com umas ave-marias.

O problema, na verdade, não reside na existência de políticos destes, mas nos votantes que lhes dão vida e que não estão interessados em pensar, em sentir empatia, nem sequer estão interessados na verdade dos números que mostram que as generalizações dos venturas e dos motas soares são conversa de bêbedo. O grande desafio será, portanto, conversar com quem não quer ouvir, sendo certo que, muitas vezes, tem ou descobre razões muito fortes para querer ser surdo.

Conversas Vadias 37

Na trigésima sétima edição das Conversas Vadias, saúda-se o regresso do António de Almeida, depois de ter sobrevivido bravamente às comemorações da vitória do Sporting. Ana Reis, João Mendes e Fernando Moreira de Sá foram ausentes especiais. Estiveram, ainda, presentes Francisco Miguel Valada, Orlando Sousa, José Mário Teixeira, António Fernando Nabais e Carlos Araújo Alves.

Assuntos: vacinação, imunidade de grupo, tretas relacionadas com os testes gratuitos, a eternidade dos telejornais televisivos, a multidão de comentadores televisivos, o PSD, a derrota de Rangel e a vitória de Rio, a quantidade de desempregados políticos que a vitória de Rio pode gerar, o gosto do portuguesinho pela figura do político-pai-autoritário-castigador.

Sugestões: mais abaixo, se não se importam.

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Conversas Vadias
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Conversas Vadias 37
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A senhora e o cavador

 

Era uma vez uma senhora que geria uma propriedade agrícola. Certo dia, um dos dois cavadores morreu e, para poupar dinheiro, a senhora decidiu que era melhor não contratar mais ninguém. O outro cavador ainda se queixou, mas lá foi fazendo o trabalho dele e o do falecido.

A senhora, um dia, sempre preocupada em poupar dinheiro, resolveu que a enxada do cavador era muito cara e substituiu-a por um modelo mais em conta. O cavador ainda disse que isto assim ia ser difícil, menina, se ao menos arranjasse mais um cavador, qualquer dia a terra não ia render. [Read more…]

Sentido de Estado e a memória curta da direita: o caso do irrevogável Paulo Portas

Agora que o chumbo está consumado, e voltando ao spin dos últimos dias, a propósito das críticas que foram sendo feitas à postura do BE e do PCP, esses bandalhos que estavam a enganar o país com uma encenação desavergonhada, confortavelmente instalados no bolso das moedas de António Costa, e que acabariam por vender o seu voto e a sua integridade por cinco tostões, mas que lá se juntaram aos seus detractores para sepultar o que restava da Geringonça – paz à sua alma! – vamos lá viajar até 2013. E vamos de submarino.

Aquando da demissão de Paulo Portas – que era irrevogável, assumia o próprio em comunicado – o país mergulhou numa crise política que significou um aumento de 8% dos juros da dívida pública, qualquer coisa como 2,3 mil milhões de euros. Foi este o preço da birra do último governo de direita: 2,3 mil milhões de euros. Acontece que as convicções de Portas, mais a irrevogabilidade da sua demissão, tinham, também elas, um preço, que Passos Coelho decidiu pagar: promoveu Portas e vice-primeiro-ministro e cedeu mais um ministério ao CDS-PP, desta feita o da Economia, com a pasta a ser entregue a Pires de Lima. E o irrevogável deixou de o ser.

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Bo tem mel

 

Amor, tu mais eu é igual a ui ui ui

 

 

Moedas irá privatizar Lisboa e entregar a gestão à esposa

Carlos Moedas, candidato do PSD à câmara de Lisboa, foi um súbdito fiel de Passos Coelho, esse Miguel de Vasconcelos que esteve ao serviço do poder estrangeiro, durante o período em que Portugal esteve sob ocupação da troika.

Uma das promessas que levou Passos Coelho ao governo foi a de não privatizar à toa, como podemos verificar num vídeo inesquecível, criado pelo Ricardo Santos Pinto.

Os CTT foram privatizados, sabendo-se que davam lucro e tinham, ainda, outras funções na compensação de um dos maiores problemas nacionais, o desequilíbrio entre litoral e interior, num país com regiões que caminham a velocidades demasiado diferentes.

Carlos Moedas teve um papel fundamental nessa e noutras privatizações. Por coincidência, a esposa de Carlos Moedas veio a integrar a estrutura que passou a gerir os CTT privatizados e transformados em lojas de má literatura, ao mesmo tempo que abandonaram povoações e passaram a funcionar pior, porque a incompetência é exclusiva do sector público, uma das mentiras da direita liberal para tomar conta de negócios e de monopólios.

Note-se que o PSD, na oposição, e bem, atacou o PS devido às teias familiares que atravessam o actual governo, mas já se sabe que o argueiro no olho alheio é sempre maior do que a trave que está no meu.

Caso ganhe as autárquicas em Lisboa, será que Carlos Moedas irá privatizar a câmara? Se isso acontecer, a esposa transitará para a equipa que passará a gerir a cidade? A brincar, a brincar…

Deixo, a seguir umas ligações sobre a importância de Carlos “videirinho” Moedas nesta história. É instrutivo, divertido e poupa-me trabalho. [Read more…]

Prosperidade socialista II

A austeridade que por acaso nem foi contratada pelo Sócrates no Memorando de Entendimento que negociou em 2011, acabou quando caiu o governo “antipatriótico” de Passos Coelho. Desde esse momento, pagamos menos impostos, o País deve muito menos, a prosperidade não está só no discurso e nas cabeças dos governantes,etc.

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Eutanásia: Mataram, mas não querem deixar morrer

 

Mataram milhares de portugueses fruto das suas políticas governativas. Porque não era possível salvar vidas a qualquer preço. Longe vão os tempos em que só restava esperar que os portugueses morressem.
No entanto, agora querem impedir que um adulto, consciente e de livre vontade, decida abreviar o seu sofrimento extremo.
Querem impedi-lo a qualquer preço. Que o povo deve ser ouvido, dizem. Como se algum dia tivessem tido algum interesse no que pensa ou no que diz o povo.

Entretanto, há 6 anos…

Há 6 anos, o Tyrannosaurus Passus dizia que não tinha amigos – o que não o impediu ir fazer a vidinha como professor convidado catedrático do curso de Economia da Universidade Lusíada. O tema, na altura, era a “ajuda” ao BANIF. Reza a Wikipedia sobre este assunto: [Read more…]

Que se lixem as eleições!

A participação de Passos Coelho na campanha prejudicou ou beneficiou o PSD?

Luís Montenegro clarificou posição de Passos Coelho

Deixou de se saber o que vai pensando Passos Coelho sobre a política do PSD e do país, se regressará ou quando regressará o afinal vencedor das últimas eleições legislativas.

Passos-coelho

Poderá o assunto não ser relevante para muitos, mas a sua juventude, a sua experiência enquanto Primeiro-Ministro e o facto de ter sido o último a ganhar eleições no PSD, leva-me a crer que, sempre que houver eleições legislativas em breve horizonte, será ainda o mais sério candidato a líder e o mais bem-vindo entre militantes, simpatizantes e eleitores.
Ora, esta atitude extemporânea para muitos de Luís Montenegro, seu indefectível número 2, clarificou que Passos Coelho não pensa apresentar-se a líder da oposição em 2019, preferindo aguardar por 2023 onde tem a avisada esperança de [Read more…]

A fraca produtividade do governo de Costa

Então, este governo aprovou o seu quarto orçamento. Quarto! No mesmo período de tempo o governo de Passos aprovou dez. Mais um exemplo de quanto melhor foi o anterior governo.

[post corrigido]

Deputado do PSD elogia António Costa

De uma assentada, Duarte Marques, uma das musas de alguns aventadores, consegue, num único tweet, dizer que, afinal, António Costa não foi assim tão mau, que Passos Coelho estava errado quando temeu o diabo e que, portanto, Bolsonaro talvez não seja tão mau como prometeu, o que pode querer dizer que, no fundo, Costa, Passos e Bolsonaro estão todos ao mesmo nível e que há a possibilidade de que o brasileiro venha a ser melhor do Passos e Costa, sendo que o actual primeiro-ministro português leva alguma vantagem, por ter sido desdiabolizado. Bolsonaro poderá estar, assim, a caminho da desdiabolização. Para Passos Coelho é que parece não haver grande esperança, coitado. Ditosa pátria, que tais analistas políticos dá ao Twitter.

Sr. Sérgio Monteiro, é chamado à recepção

Lembram-se do Secretário de Estado dos Transportes do governo de Passos Coelho? Aquele que vendeu os anéis e os dedos?

Quando Sérgio Monteiro entregou a gestão de todos os aeroportos nacionais (todos) a uma empresa estrangeira por um período de 50 anos (cinquenta), jurou a pés juntos que o contrato de concessão contemplava a possibilidade de se avançar de imediato para uma solução quando o aeroporto de Lisboa atingisse os 20 milhões de passageiros, tendo sido dado a entender que se estaria a falar da construção do novo aeroporto.

Agora que o aeroporto da Portela está congestionado, ficámos a saber que, afinal, essa garantia não existe. O que o acordo com a nova empresa gestora das infraestruturas aeroportuárias prevê é a possibilidade das autoridades portuguesas apresentarem uma proposta, mas sem a obrigação da concessionária construir essa solução.

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Aventar Podcast
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Sr. Sérgio Monteiro, é chamado à recepção







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Passos Novas Oportunidades Coelho

A chegada iminente de Passos Coelho à docência universitária dividiu opiniões. Os defensores do novo professor, diante das críticas, atacaram a Universidade e a esquerda, desvalorizando argumentos e atribuindo a rejeição a um caldo exclusivamente composto por inveja, caturrice ideológica e resistência endogâmica. Sérgio Sousa Pinto, com a elegância que sempre o caracterizou, chegou mesmo a afirmar que a “universidade, desviada por instantes do negócio dos doutoramentos, habituada a debitar doutores como salsichas, rugiu.” Pelo meio, também fizeram referência a outros professores convidados igualmente defeituosos, argumento lusitano que leva a uma cadeia em que a sobrevivência do incompetente é sempre relativizada pela existência prévia de outros incompetentes.

Muitos dos defensores do estatuto docente de Passos Coelho comungam da ideia generalizada de que para se ser professor basta ter coisas para dizer, experiências para partilhar, competências prontas a serem validadas. Para se ser professor, enfim, basta ter frequentado a universidade da vida, o melhor estágio. No caso de Passos Coelho, o facto de ter sido primeiro-ministro em tempos de crise conferir-lhe-ia, portanto, a capacidade de preparar e dar aulas sobre Economia e Administração Pública, ao contrário dos doutores-salsichas de Sérgio Sousa Pinto ou dos investigadores que não têm direito a uma carreira. Não deve faltar muito para que uma pessoa que tenha passado algum tempo doente possa vir a ser médica, desde que tenha tido cargos políticos relevantes.

Passos Coelho, aproveitando as novas oportunidades, irá, então, dar início a uma carreira de docente universitário, porque, afinal, ser professor é para qualquer um.

Gostava de conhecer este Passos Coelho

As grandoladas, como se vê, continuam, e a pergunta que importa fazer é esta: de onde vem tanto ódio a Passos Coelho? É um corrupto? Afundou o país? Impôs sacrifícios inúteis? Falhou a saída limpa? Tentou controlar a justiça? Silenciou a comunicação social? Não, ele não fez nada disso. Mas fez pior: refreou o Estado gargantuesco e propôs mais liberdade aos cidadãos.“.

Aquele que conheço andou metido no esquema dos dinheiro europeus para a formação e depois, quando governou, insurgiu-se contra a má aplicação dos fundos  comunitários. Aconselhou os professores saírem do país por não terem trabalho mas vai dar aulas. Andou 5 anos de pin ao peito mas vendeu um recurso absolutamente estratégico para o país (a REN) ao estado chinês. Dizem que controlou a despesa mas apenas aumentou os impostos e cortou no rendimento dos portugueses (zero de reforma do Estado). A lista pode continuar.

Há muitas formas de corrupção e a corrupção moral é mãe de todas elas. Quem não pagou a segurança social e quem andou nos esquemas subsídios é, claramente, moralmente corrupto. Mas que saída limpa? Essa que continuámos a pagar depois de anunciada? Que visão para o país é essa que defendia os baixos salários como factor competitivo? Antes de Passos Coelho perderam-se os anéis e com ele foram-se os dedos. Passo bem sem a beatificação.

Frozen

Olaf2

Só pode ser brincadeira. Então o OLAF, intervindo no âmbito de um pedido de apoio que lhe foi dirigido pelas autoridades portuguesas, declara taxativamente que houve fraude na gestão dos fundos europeus atribuídos, entre 2000 e 2013, aos projectos da Tecnoforma e o MP português arquiva, em Setembro de 2016, por falta de provas, o processo? Sem sequer fazer referência, no respectivo despacho, à investigação que correu naquele organismo da Comissão Europeia especializado no combate à fraude?

Uma boa altura para evocar Sebastião Pereira

Sair da zona de conforto. O desemprego é uma oportunidade. Emigrar. Será desta que veremos Passos Coelho seguir os conselhos que deu aos outros? Ou continuará a aquecer a cadeira de deputado por mais dois anos?

Boas notícias para o PS

O maior seguro de vida da Geringonça não se demitiu. Mas, pelo discurso de Passos, percebe-se que será preciso algo mais em breve.

O cheirinho da diferença

Para os saudosos e para os da memória curta, eis o que teria sido outro governo PSD/CDS.

Um bom momento para começar a cumprir promessas

Abaixo o crescimento do país!

Passos Coelho, enquanto foi primeiro-ministro, aumentou a dívida pública, provocou mais desemprego, causou a perda de rendimentos dos que tinham menos rendimentos, agravou radicalmente a perda de qualidade de muitos serviços públicos (graças também à privatização cega de áreas que não deveriam ser privatizadas) e pisou direitos laborais e, portanto, humanos, praticando uma subserviência cega a ditames de uma aparente união europeia que, na realidade, está ao serviço de poderes económicos que se caracterizam por uma absoluta desumanidade, ansiando por salários baixos e direitos sempre mais mínimos. Passos Coelho, relembre-se, fez tudo isto, depois de ter garantido que faria o contrário, ganhando eleições com base num chorrilho de mentiras.

Depois de quatro anos de destruição, Passos Coelho, sempre com a mesma falta de vergonha na cara de quem é capaz de inventar suicídios, aparece agora a dizer que, com ele no governo, o país estaria a “crescer mais”. Desde que Luís Montenegro, essa luminária do passismo, declarou que o país estava melhor, mesmo que as pessoas não estivessem, fiquei insensível ao conceito de crescimento que povoa a mente desta gentinha alimentada a doses de cavaquismo e a restos da universidade de Verão e para quem as pessoas são abstracções, objectos puramente mentais que, portanto, não precisam de se alimentar ou de viver.

Declaro, portanto, que sou radicalmente contra o crescimento do país. Onde é que assino?

Não ter ponta de vergonha na cara é isto

Fazer de conta que o passado não existiu.

A coligação PSD – PNR

Pronto, já não há dúvidas: Passos Coelho reafirmou o seu apoio a André Ventura na sua candidatura à Câmara de Loures. Junta-se, assim, ao já declarado apoio do PNR. Por escolha própria; depois não se queixe dos compreensíveis adjectivos que aí vêm.