Neste vídeo, em plena campanha eleitoral, Passos Coelho perante um miúdo que afirma “Sócrates parece mais gay“, responde, “não parece, é.“
Deixando de lado considerandos sobre porque só foi publicado a 7 de junho, e como foi obtido a partir do original, não vejo qual é o drama, a tragédia, o horror. Um líder partidário não deve dizer coisas destas em público a despeito de meio mundo o dizer todos os dias? Claro que não. Foi mais um tiro no pé, este com a sorte de não ter circulado em plena campanha. Agora a gravidade da afirmação, ao pé do episódio da enxada, é mínima. Insultar José Sócrates foi um passatempo corrente ao longo destes anos, mais que merecido por razões que nada têm que ver com a sua vida privada. No país em que eu vivo grave mesmo é insultar uma anónima desempregada. No país em que a Maria João vive acredito que as coisas não sejam bem assim, mas isso já é problema dela. O meu é que se insulte o meu povo. O dela é que se insulte o seu líder.
E de qualquer forma esta foi a melhor notícia que podia receber hoje: Pedro Passos Coelho, na qualidade de primeiro-ministro desbocado, promete.
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