Calma aí!

Quando escrevi aqui piadas sobre as taxas de António Costa, estava no meu direito de cidadão farto ser ser taxado e lixado. Mas quando o governo, sobretudo pela voz do Portas, vem, armado em paladino do povo, atacar o autarca de Lisboa tentando criar um biombo de ruído que distraia o pagode das broncas e dos criminosos esbulhos e voraz gula fiscal governamentais, eu dou um chega p’ra lá, que não quero tal companhia.

Fico chateado quando a Câmara de Lisboa me quer cobrar a entrada no aeroporto mesmo que o meu destino seja Coimbra e nunca chegue a entrar na capital – o que é, além do mais, caricato, já que a Portela não é um apeadeiro de Lisboa. Mas é só isso. Nada tem a ver, em dimensão, com o que me vai na alma com a vampirização a que sou sujeito por este governo de celerados políticos que vão, além do mais, acumulando impunemente escândalos e grosseiros erros de incompetência e pura patifaria. Há que respeitar as proporções, que eu não alinho em cenários para distrair papalvos.

Quem sabe, sabe

Enquanto se discute a taxa turística, que os outros pagam, os lisboetas não reparam nas que subiram e vão eles pagar. O Costa sabe

Diálogo indecoroso

Lisboa, Avenida da Liberdade, caia a noite. Ele caminhava pausadamente pela rua, com ar disponível. Ouve-se uma voz feminina dengosa e sensual: “Querido, queres companhia?” “Quanto?” – pergunta ele. “São duzentos, pagas o quarto e as novas Taxas de Turismo e de Segurança”.

Pedágio

Se o Porto nunca nos cobrou portagem, porque raio Lisboa decidiu agora cobrar-nos lisboagem?!